Quem tem platina na perna pode se aposentar?

Perguntado por: iornelas . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Você que foi vítima de um acidente e teve algum tipo de sequela que te prejudica no dia-a-dia, como pinos, placas, redução de força, redução de movimento ou até mesmo uma dor constante, pois bem, você tem direito de receber o auxílio-acidente. Sim! Você pode receber mensalmente até o dia que você se aposentar!

A resposta é: SIM! Se a sua capacidade laboral depende de cirurgia para recuperação você poderá receber a aposentadoria. Esta resposta decorre de duas razões. Inicialmente, a legislação civil prevê que ninguém poderá ser obrigado a dispor do seu próprio corpo.

Acessar o site Meu Inss ou por ligação para o número 135. Realizar cadastro caso não tenha conta/ Realizar login. Buscar pela opção “Agendar Perícia” Aperta em “Perícia Inicial”

O nome platina não é usada pelo ortopedista, quando o paciente se refere a platina ele que dizer placa e parafusos. As placas e parafusos assim podo todos os demais instrumentos ortopédicos são confeccionados com aço inoxidável especial que brilha como o metal Platina por isso a confusão.

Requisitos para transformar auxílio-doença em aposentadoria
Estar incapacitado para o trabalho por mais de 12 meses consecutivos; Passar por avaliação médica pericial do INSS; Comprovar a carência mínima de contribuições INSS, que varia conforme o tipo de aposentadoria.

Perda total do uso de uma perna: R$ 9.450,00. Perda total do uso de uma das mãos: R$ 8.100,00. Paralisia total de um joelho: R$ 2.700,00. Paralisia total de um tornozelo: R$ 2.700,00.

Depois de operado, o segurado tem até 30 dias para solicitar o benefício ao INSS. Não importa o tipo de cirurgia que você tenha realizado, o prazo é o mesmo: 30 dias. Isso significa que, se você não solicitar o benefício dentro desse período, perderá o direito a ele.

Para pedir o auxílio doença no INSS basta acessar o site ou aplicativo do Meu INSS e solicitar o auxílio doença na aba “Benefícios”. Desse modo, você vai preencher e anexar de acordo com o que for solicitado e partir para a perícia. Entretanto, se esse pedido for negado, você ainda pode pedir pela via judicial.

O que deve constar no laudo médico para o INSS? O laudo médico deve conter informações sobre a incapacidade do segurado, com CID, a atividade que exerce.

QUAIS DOENÇAS CRÔNICAS DÃO DIREITO A APOSENTADORIA?

  • Insuficiência cardíaca;
  • Doença arterial coronariana;
  • Cardiopatia isquêmica;
  • Arritmias graves;
  • Doenças valvulares.

Como é calculado o valor da Aposentadoria por Invalidez? O segurado vai receber 60% da média do salário-base, calculado como a média dos vencimentos por período como segurado, se tiver 20 anos de contribuição (se homem) ou 15 de contribuição (se mulher).

A aposentadoria por incapacidade permanente é um benefício devido ao segurado permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com o parecer da Perícia Médica Federal realizada no INSS.

O documento mais importante para se levar na perícia médica é um atestado/laudo médico atualizado com o CID da doença, informando qual é a espécie de incapacidade (total ou parcial, temporário ou permanente).

91%

Conforme o artigo 61 da lei 8.213/91, o valor do auxílio-doença acidentário é de 91% do salário de benefício do segurado e não pode ultrapassar o valor da média dos últimos 12 meses de contribuição.

A partir de 13/11/2019, a média aritmética simples de 100% (cem por cento) dos seus salários de contribuição passou a ser considerada no cálculo do auxílio-doença, e não mais os 80% (oitenta) como era feito antes da Reforma da Previdência.

Pode voltar a jogar com a placa, sem problemas, claro que após a cicatrização completa do osso.

Esse material não seria impedimento para realização de nenhuma atividade física. Mas de toda forma, antes de iniciar uma atividade física, é recomendável uma avaliação ortopédica para orientações gerais.

Foi feito um estudo onde foi indicado que a média de recuperação é de 24 semanas a 48 semanas. Não existe um padrão de tempo, mas quanto mais o paciente contribuir com o processo, mais rápida será a recuperação dele.