Quem tem placa de metal no corpo pode fazer ressonância magnética?

Perguntado por: lperes . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Existe alguma contraindicação? Sim. Por conta do campo magnético forte, pacientes que possuem algum dispositivo metálico ou eletrônico, como marcapassos não-compatíveis, clipes de aneurisma cerebral antigos e fixadores ortopédicos externos, não podem realizar o exame.

Atualmente, muitos dentistas utilizam o implante de titânio, que não é um metal, portanto, não acontece nenhuma reação na hora do exame de ressonância.

Contra Indicações do exame
O exame de ressonância magnética é contraindicado para os pacientes que possuam implantes eletrônicos, como marca-passo cardíaco, marca-passo cerebral, clip de aneurisma cerebral, stent, pinos, parafusos ou placas no corpo. O exame também não é recomendado para gestantes.

Em alguns casos, apenas a tomografia computadorizada já será suficientemente clara para sanar as dúvidas do médico em sua investigação, sem a necessidade de submeter o paciente a uma ressonância.

Se o paciente já tiver histórico de reação alérgica ao contraste é necessário comunicar ao médico e avaliar possíveis soluções. O uso do contraste é um dos riscos da ressonância magnética mais significativos, podendo causar efeitos colaterais como náusea, vômito, ardor, urticária e sensação de calor.

Quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética? Sim. Os pacientes que estão sob tratamento ortodôntico e usam aparelhos fixos nos dentes podem fazer este exame. Entretanto, se o objetivo do exame é visualizar estruturas de cabeça e pescoço, o metal do aparelho pode prejudicar a qualidade da imagem.

O paciente é orientado a retirar qualquer objeto de metal que possa estar usando, como: sutiã, piercings, brincos, joias e entre outros, pois isso pode distorcer as imagens geradas. Durante a realização do exame, é necessário utilizar uma roupa de algodão.

Devido ao campo magnético, o paciente deve entrar na sala de exames sem nenhum objeto metálico (brincos, relógio, piercing, pulseiras, etc). Em alguns casos, o paciente precisa usar contraste para realçar as imagens de algumas estruturas ou órgãos.

Sim. Neste caso a prótese metálica causa distúrbios nas imagens do exame, onde utilizamos de algumas configurações especiais para amenizar esses efeitos. Mas ainda há o risco do comprometimento do exame dependendo do material da prótese.

Elas são usadas em pacientes com fraturas e também com doenças que causam degeneração óssea.

Porém, a resposta é não, o detector de metal não apitará. Os implantes dentários são dispositivos muito pequenos e feitos de titânio, o que significa que eles têm uma base metálica biocompatível. É por isso que não há necessidade de se preocupar.

O exame de ressonância magnética praticamente não apresenta riscos. No entanto, a utilização do contraste à base de gadolínio pode causar reações adversas em 2% a 4% dos pacientes.

Enquanto a tomografia usa a radiação ionizante, assim como o raio X, a ressonância é feita por meio de um campo magnético muito potente. Por ser mais barata e ter maior disponibilidade, a TC é mais utilizada – e inclusive costuma ser a primeira escolha dos médicos.

Essa movimentação é captada pelo aparelho e transferida para um computado na forma de imagens. Em geral, o tempo total de duração do exame é de 15 a 30 minutos. Mas pode durar até 2 horas, dependendo da área a ser examinada.

Os agentes de contraste por microbolhas devem ser evitados em pacientes com quadros cardiocirculatórios graves, naqueles com cardiopatias congênitas com comunicação entre as câmaras cardíacas direita e esquerda e também em pacientes pneumopatas, com doença pulmonar obstrutiva crônica e/ou hipertensão pulmonar acentuada ...

O procedimento pode levar entre 40 minutos e 1 hora. Algumas pessoas podem ter dificuldades em ficar imóveis por esse tempo.

O exame pode ser realizado mesmo que o paciente utilize aparelho ortodôntico fixo. Se o paciente utilizar o aparelho móvel, a indicação é que ele seja retirado para garantir a qualidade do exame.

Também não existe um limite para a realização de ressonâncias durante o ano. Porém, ela é indicada apenas para o diagnóstico quando há uma suspeita e não para os checkups, até por se tratar de um exame com um valor um pouco mais alto em comparação a outros.