Quem tem Parkinson deixa de falar?

Perguntado por: eresende . Última atualização: 29 de maio de 2023
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A FALA – Muitos pacientes apresentam mudanças no tom de voz e no ritmo da fala. A principal queixa é a voz fraca ou excessivamente baixa. Isto acontece quando as pregas vocais não se fecham corretamente, possivelmente devido à rigidez muscular e à lentidão dos movimentos.

Sintomas: a história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés.

No parkinsoniano, o movimento motor automático deixa de ser realizado, levando ao acúmulo de saliva. Além de desconfortável, a saliva acumulada alerta para a dificuldade de deglutição e está também associada ao prejuízo da fala.

A doença de Parkinson surge da degeneração na parte do cérebro que auxilia a coordenação de movimentos. Frequentemente, o sintoma mais óbvio é um tremor que ocorre quando os músculos estão relaxados. Os músculos ficam rígidos, os movimentos se tornam lentos e descoordenados e perde-se facilmente o equilíbrio.

Sintomas avançados de parkinson: não-motores
Também há a presença de sintomas não-motores como: Intestino preso e constipação. Voz para dentro, mais baixa e monótona. Ansiedade, estresse e tensão.

Alterações de medicação, infecção, desidratação, privação de sono, cirurgia recente, estresse ou outros problemas médicos podem piorar os sintomas da DP. Infecções do trato urinário são uma causa particularmente comum. DICA: Certos medicamentos podem piorar os sintomas da DP.

Estágio 4 – Neste ponto, os sintomas se agravam e se tornam incapacitantes. Muitos pacientes já precisam de ajuda para andar e realizar pequenas tarefas do cotidiano. É do estágio 3 para o 4 que a maioria dos pacientes perde a autonomia. A presença de um cuidador ou parente é essencial.

Cerca de metade das pessoas que vivem com Parkinson pode apresentar alucinações ou delírios ao longo da evolução da doença.

Eventualmente pode ocorrer mal estar e suor frio até efetivamente desmaios, ou mesmo piora repentina dos sintomas como dificuldade para se movimentar e lentidão do pensamento. Cerca de 20% dos pacientes de Parkinson apresentam esse sintoma devido à redução dos neurotransmissores e com isso a vontade.

Caso ocorra um diagnóstico precoce, ou seja, no início dos sintomas motores da doença (onde é tipicamente mais fácil de fazer um diagnóstico), continuará tipicamente evoluindo ao longo de 20 anos. Ao longo dessas duas décadas os sintomas motores e não motores progridem.

Além dos remédios, é recomendado que a pessoa com Parkinson pratique atividades físicas regulares e moderadas, para estimular os movimentos. Terapias auxiliares como fisioterapia, fonoaudiologia e suporte psicológico também exercem um papel importante na melhoria da qualidade de vida e independência do paciente.

Acredita-se que a principal causa da doença de Parkinson seja relacionada ao envelhecimento natural, embora se tenha conhecimento do diagnóstico em pacientes mais jovens. Há também outras causas, como herança genética e fatores ambientais (exposição a pesticidas e produtos tóxicos, por exemplo).

Nova tecnologia permite a administração contínua do medicamento contra Parkinson. Um novo medicamento, chamado ND0612, apresentou resultados promissores na nova etapa de testes contra a doença de Parkinson de forma contínua e menos invasiva, o que pode ajudar a trazer melhores resultados no tratamento da doença.

Demência por doença de Parkinson pode afetar vários domínios cognitivos, incluindo atenção, memória e funções visuoespaciais, construtivas e executivas. A disfunção executiva normalmente ocorre mais cedo e é mais comum na demência por doença de Parkinson do que na doença de Alzheimer.

Doença de Parkinson e parkinsonismo não são sinônimos. Parkinsonismo é um termo genérico que designa uma série de doenças com causas diferentes e que têm em comum a presença de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson (parkinsonismo primário).

Sentir-se preocupado é uma reação compreensível ao diagnóstico de Parkinson. Mas quando os sentimentos de preocupação ou nervosismo constantes vão além do que é compreensível, a pessoa pode sentir ansiedade, o que é mais sério. A ansiedade é um sintoma não motor comum da DP.

Neste caso, a idade de início dos sintomas é precoce, antes dos habituais 55 – 60 anos dos casos dito esporádicos. A grande maioria dos casos não apresenta características e história marcantes de hereditariedade.

Um estudo que será apresentado em encontro da Academia Americana de Neurologia em abril aponta que a prática de levantar peso atenua os danos à coordenação motora provocados pela doença de Parkinson.