Quem tem miomas sente tontura?

Perguntado por: obelchior . Última atualização: 25 de maio de 2023
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O aumento do fluxo menstrual causado pela presença dos miomas uterinos pode levar ao desenvolvimento de quadros de anemia. Essa condição caracteriza-se pelos baixos níveis de ferro no organismo que podem gerar complicações como, fraqueza, cansaço, tonturas, queda de cabelo e também prejudica a concentração e a memória.

Outras queixas estão associadas a aumento do volume intra-abdominal como disúria, retenção urinária, incontinência urinária, urgência miccional, constipação intestinal e varizes hemorroidárias. Alguns sinais e sintomas são secundários como anemia, hipertermia, náuseas e vômitos.

Acredita-se que consumir alimentos com alto índice glicêmico – medida dos efeitos dos carboidratos nos níveis de glicose no sangue – pode potencialmente promover o crescimento dos miomas uterinos, aumentando as concentrações endógenas de fator de crescimento semelhante à insulina.

Dor pélvica – Conforme o tamanho dos miomas, maiores são as chances de eles causarem sensação de pressão pélvica (“dor no pé da barriga") ou de plenitude no abdome, semelhante à percepção de início de gravidez. Os miomas também podem gerar outros sintomas, dependendo do tamanho e da localização deles no útero.

Essa condição clínica pode fazer com que a paciente sinta tonturas, fraqueza e dores de cabeça. A pele também é afetada pela anemia, sendo que fica mais ressecada e perde sua vivacidade. Sangramento fora do período menstrual: há situações em que a mulher pode vir a ter sangramentos fora do período menstrual.

Apesar de ser muito raro um mioma levar ao desenvolvimento de câncer com o passar dos anos, é fundamental que a mulher seja acompanhada pelo médico, pois os miomas podem estar associados a complicações como anemia, dores e até mesmo infertilidade.

O mioma uterino deve ser retirado quando a mulher apresenta sangramento aumentado refratário ao uso de medicamentos ou anticoncepcionais. Ele também deve ser operado quando há desejo de engravidar e a paciente apresenta miomas uterinos grandes e volumosos, ou quando ocupam a porção interna do útero (mioma submucoso).

Muitas mulheres se assustam quando recebem o diagnóstico de mioma no útero por acharem que se trata de um câncer. Mas não há razão para pânico: miomas não se transformam em tumores cancerígenos e não aumentam o risco de ter câncer de colo do útero, o que significa que não representam uma ameaça grave à saúde.

Mioma não engorda ou causa inchaço. Caso você tenha algum desses sintomas ou características, esqueça o mioma e vá investigar outras causas!

Segundo o médico, só deve haver alguma preocupação quando os sintomas dos miomas passam a incomodar. “Quando a mulher começa a se queixar do aumento do fluxo menstrual, de cólicas constantes, inchaço do abdômen, dores durante a relação sexual, sensação de pressão abaixo do umbigo, aí é preciso investigar.”

Porém, é importante ficar atenta! Não é uma regra de que isso sempre vai acontecer, mas a hemorragia menstrual abundante, aquela que se estende por mais de 7 dias, é o sintoma mais frequente do mioma uterino, e podendo também acontecer fora do período menstrual.

Tipos de cirurgia para retirar mioma uterino
Existem basicamente dois tipos de cirurgias indicadas para a retirada do mioma uterino: a miomectomia e a histerectomia.

O ácido tranexâmico, cuja marca mais conhecida é o transamin, é uma medicação não hormonal e que ajuda na coagulação do sangue. Geralmente, é utilizada em casos de sangramento vaginal aumentado. Pode ser utilizada via oral ou endovenosa, mas normalmente é utilizada somente nos períodos de maior sangramento.

O mioma pode ser tratado em alguns casos, apenas com acompanhamento clínico, remoção cirúrgica (miomectomia) ou através da embolização.

Quando os miomas são causa de desconforto pélvico ou de dor, é frequente haver um agravamento com a atividade sexual, levando as mulheres a evitá-la.

Já quando são maiores podem se manifestar por: menstruações irregulares, sangramento intenso, anemia, cólica, incômodo e dor nas relações sexuais, alterações do hábito intestinal e urinário além de provocarem dificuldades para engravidar.

Caso estejam localizados na parede posterior do útero, eles também podem causar gases e constipação intestinal. Na parte da frente, eles podem ser responsáveis pelo mal funcionamento da bexiga.