Quem tem mais armas nucleares Otan ou Rússia?

Perguntado por: lbotelho . Última atualização: 26 de abril de 2023
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A Rússia tem o maior estoque de armas nucleares do mundo, com cerca de 6.000 ogivas, segundo especialistas.

O arsenal nuclear de Israel pode chegar a duzentas ogivas nucleares e é, provavelmente, o maior e mais sofisticado de todas as novas potências atômicas. A comparação vale para países como a Índia e o Paquistão, que têm armas nucleares possivelmente menos sofisticadas.

O país dispõe de dezenas de toneladas de plutônio, o que seria suficiente para construir cerca de seis mil ogivas .

Significado de Ogiva
substantivo feminino Parte cilíndrica de um foguete, míssil ou projétil, normalmente fabricada para ser lançada. [Militar] Ogiva Nuclear. Arma nuclear encapsulada numa ogiva, podendo ser transportada por mísseis.

No caso de um ataque com bombas nucleares, Sarah Lima diz que um efeito imediato no Brasil seria "o aumento da inflação e dos preços de diversos produtos, assim como a possibilidade de escassez de determinados produtos importados. Além disso, definitivamente não haveria qualquer espaço para "neutralidade"", afirma.

O RSM-56 Bulava tem capacidade para levar dez ogivas nucleares e pode atingir qualquer país da Europa e os EUA.

"A possibilidade sempre existe desde que inventaram as primeiras bombas nucleares. Só Rússia e EUA controlam, cada um, 7 mil bombas —isso é o suficiente para destruir toda a vida na Terra várias vezes", explica. "Quanto mais bombas existem, maior é o risco de ocorrer uma guerra nuclear.

Rússia e EUA concentram quase 90% das ogivas atômicas, cortesia da primeira Guerra Fria. Os arsenais nucleares prontos para uso do mundo cresceram em 2022, puxados por um aumento significativo em termos proporcionais do número de ogivas atômicas da China.

A explosão de armas nucleares potentes em grande quantidade seria capaz de jogar um alto volume de poeira, fuligem e partículas na atmosfera. Isso bloquearia a luz do sol por uma quantidade de tempo suficiente para que algumas plantas morram.

cerca de 20 ogivas nucleares na base aérea de Büchel, no oeste do país, estima a Nuclear Threat Initiative (NTI).

As estimativas de estoque de ogivas nucleares do Paquistão varia. A análise mais recente, publicado no Bulletin of the Atomic Scientists, em 2010, estima que o Paquistão tem 70-90 ogivas nucleares.

De acordo com as normas do TNP, apenas as nações que explodiram a bomba atômica antes de 1967 têm direito de possuir esse tipo de armamento. Esses países são: Estados Unidos da América, Federação Russa (que sucede a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), Reino Unido, França e China.

A doutrina russa de 2020 prevê o uso de armas nucleares caso o Estado esteja em risco existencial, mesmo em um ataque cibernético. Putin disse em seu discurso de guerra que a Rússia estava sob risco existencial e então fez as ameaças conhecidas.

Sob ditaduras militares, Brasil e Argentina resistiram a acordo que proibiu o desenvolvimento de armas nucleares na América Latina e Caribe. Durante a segunda metade do século 20, a humanidade viveu com medo de um possível holocausto nuclear. Era uma espécie de pesadelo apocalíptico.

Armas à disposição da Rússia
É capaz de espalhar uma nuvem de material radioativo numa área de 510 mil quilômetros quadrados (quase o tamanho do Estado da Bahia).

O coração de uma ogiva nuclear contém material radioativo – urânio-235 ou plutônio-239. Significa que esses átomos soltam partículas de alta energia sem parar. E essa emissão contínua acaba danificando a estrutura da bomba em si, até que uma hora ela pifa. Mesmo assim, elas aguentam bem.

A opção mais viável é interceptar o míssil durante a fase mais longa, no espaço. Mas essa alternativa também têm seus problemas. “O míssil voa de 24.000 a 27.000 km/h. Indo nessa alta velocidade, se você erra por uma polegada, você acabar errando por uma milha”.

Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles. A maior concentração está nas mansões dos bairros ricos da capital: Morumbi, Jardins e Alto de Pinheiros.

Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.