Quem tem lombalgia têm direito auxílio-doença?

Perguntado por: ialbuquerque . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O portador da CID 10 M54 precisa contribuir para o INSS para ter direito a auxílio doença ou aposentadoria por invalidez? Sim. Como falado anteriormente, o portador de lombalgia deve ter um período mínimo de contribuição de 12 meses para a concessão da aposentadoria por invalidez.

O indivíduo acometido por uma lombalgia pode se sentir temporariamente incapacitado para o trabalho. Entretanto, a maioria dos casos tem evolução benigna, especialmente se precocemente tratados. A incapacidade permanente, seja total ou parcial, é exceção.

CID M54.5 – Dor lombar baixa (lombalgia)

No entanto, a aposentadoria por incapacidade permanente em razão da lombalgia contém alguns requisitos:

  1. Ter carência de 12 meses no INSS;
  2. Ter qualidade de segurado;
  3. Comprovar a incapacidade total e permanente para o trabalho.

Lombalgia, também conhecida como Dor Lombar Crônica, é a dor que ocorre na região entre a décima segunda costela até o sulco interglúteo. Ela pode ser acompanhada de dor que se irradia para uma ou ambas as nádegas, ou para as pernas na distribuição do nervo ciático (dor ciática).

Discopatia é a maior causa de dor na coluna
A doença do disco (discopatia) e suas consequências são a maior causa de dor na coluna. A lombalgia e a dor/ tensão no pescoço são muito comuns na população contemporânea e cerca de 80% da população vai ter dor na coluna lombar ao menos uma vez durante sua vida.

Caso você possua alguma doença ou lesão na coluna, para que consiga a aposentadoria por invalidez, você precisará preencher os seguintes requisitos:

  1. Ter carência de 12 meses no INSS;
  2. Ter qualidade de segurado;
  3. Comprovar a incapacidade total e permanente para o trabalho.

A localização mais comum da hérnia de disco lombar é no disco que fica entre a quarta e quinta vértebra lombar (L4/L5) e no disco que fica entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1).

A crise aguda de lombalgia se apresenta como uma dor de forte intensidade que, em alguns casos, impede o paciente de andar, sentar e ficar de pé. Embora a intensidade da dor possa ser muito forte, assustando os pacientes pela incapacidade que causa, normalmente não é grave.

– Carregar peso em excesso ou de forma errada; – Abaixar o tronco para pegar algum objeto com as pernas esticadas; – Fazer rotação do corpo mantendo os pés parados no chão, ao invés de rodar todo o corpo; – Pegar algum objeto em uma estante alta inclinando o corpo para trás, dentre outros comportamentos.

Na crise aguda o exercício está totalmente contra indicado. Deve-se fazer repouso absoluto, deitado na cama. Uma alternativa é deitar de lado em posição fetal (com as pernas encolhidas). Não estão indicados na fase aguda: tração, manipulação, RPG, cinesioterapia, alongamento ou massagem.

CID M54 PROBLEMAS NA COLUNA E APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - YouTube.

Em geral, as doenças ortopédicas estão previstas no Código Internacional de Doenças (CID) no código “ CID – 10 M”. A lombalgia geralmente está enquadrada no CID 10 – M54. 5 (Dorsalgia – Dor na lombar baixa). Existem diversos fatores que podem desencadear os sintomas da lombalgia.

O CID-F06 dá direito à aposentadoria, desde que os sintomas dos transtornos associados impactem na impossibilidade permanente ou temporária de livre exercício do trabalho.

O que é lombalgia? É quando uma pessoa tem dor na região lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna perto da bacia. É também conhecida como “lumbago”, “dor nas costas”, “dor nos rins” ou “dor nos quartos”. Não é uma doença.

Disco intervertebral L4-L5.
Este disco fornece funções de amortecimento e absorção de cargas para proteger as vértebras contra o cisalhamento e a compressão umas contra as outras durante os movimentos da coluna vertebral.

1, Transtorno não especificado de disco intervertebral - CID 10 M51. 9 e Dor lombar baixa - CID 10 M54.

Quais exames podem ser solicitados? O raio x simples geralmente é o primeiro exame. Outros exames incluem a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a mielografia, todos com indicação criteriosa e embasada em hipótese diagnóstica.