Quem tem líquido no saco de Douglas pode engravidar?

Perguntado por: oramos . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Uma dúvida muito comum e muito pertinente de diversas mulheres é a relação desse tipo de líquido e a gravidez. Geralmente não há relação do líquido com a fertilidade da mulher, ou seja, não há conexão direta entre a mulher poder ou não ter um filho por conta da presença do líquido no fundo do Saco de Douglas.

Fundo de saco peritoneal entre o reto e o útero.

A hidrossalpinge é a dilatação das tubas uterinas ocasionada por um processo infeccioso que provoca o acúmulo de líquido. Ela pode ser assintomática, de rápida evolução e causar severos problemas de fertilidade. Por vezes, é consequência de uma infecção sexualmente transmissível (IST).

Fundo de saco de Douglas é o nome dado a uma região da pelve onde poder haver acúmulo de líquido. Esse acúmulo a depender do tipo de líquido e quantidade poderá ser normal ou não como por exemplo um sangramento abdominal ou infecção que casariam acúmulo de sangue ou secreção purulenta neste local.

Líquido livre no saco de Douglas significa a ausência de líquido nesse local. O saco de Douglas ou fundo de saco de Douglas é o espaço anatômico localizado entre o útero e o reto no caso das mulheres e entre a bexiga e o reto no caso dos homens.

O tratamento da DIP, inicialmente, é feito com antibióticos via oral ou por injeção durante duas semanas. O profissional também pode prescrever repouso, abstinência sexual e a retirada do DIU, quando houver. Pode ser necessária cirurgia em casos em que já há abscessos.

A cirurgia é chamada de hidrocelectomia. O procedimento é feito com uma pequena incisão no escroto, drenando o fluido e removendo o saco da hidrocele. Após a cirurgia de hidrocelectomia, a doença não se manifesta novamente.

É uma síndrome clínica causada por vários microrganismos, que ocorre devido à entrada de agentes infecciosos pela vagina em direção aos órgãos sexuais internos, atingindo útero, trompas e ovários e causando inflamações. Esse quadro acontece principalmente quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas.

Elas podem surgir quando a doença inflamatória pélvica produz um líquido purulento. Este líquido irrita os tecidos e causa a formação de faixas de tecido cicatricial nos órgãos reprodutores ou entre os órgãos no abdômen. Isso pode causar infertilidade e dor pélvica crônica.

Hidrossalpinge é uma condição caracterizada pelo acúmulo de líquido no interior das tubas uterinas, podendo acometer só um dos tubos ou ambos. Essa alteração ocorre devido a complicações da salpingite, que, por sua vez, é uma inflamação tubária.

Localizado entre a bexiga urinária e o reto, o útero pode variar de tamanho e forma, de acordo com a idade, número de filhos e a estimulação hormonal. Em uma mulher adulta, seu volume normal tem em média de 50 cc a 90cc.

No entanto, o líquido acumulado pela hidrossalpinge e expelido ao longo dos ciclos, passa pelo útero pode acabar expulsando um embrião que esteja tentando se fixar. Nestes casos, existem opções para engravidar, mas estas exigem um tratamento de reprodução humana assistida.

Para tratar a DIP, o ideal é a utilização de antibióticos e, dependendo do caso, fazer a drenagem do abscesso. Embora na maioria dos casos o tratamento possa ser feito em casa, em caso de agravamento, a mulher deve ser hospitalizada e acompanhada de perto.

Os sintomas mais comuns são dores abdominais, inchaço e corrimento vaginal de aspecto e cores diferentes do que é o comum para um muco cervical saudável2. Mas também pode acontecer da hidrossalpinge ser assintomática. Dessa forma, muitas mulheres apenas descobrem o problema quando tentam engravidar e não conseguem.