Quem tem isquemia do miocárdio pode se aposentar?

Perguntado por: loliveira . Última atualização: 25 de maio de 2023
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A isquemia cardíaca (ou do miocárdio) acontece quando há uma diminuição da passagem de sangue pelas artérias. Alguns sintomas desse problema são: dor no peito, palpitações, falta de ar e etc. A concessão de aposentadoria por invalidez à uma pessoa com isquemia cardíaca depende da gravidade da doença.

São consideradas cardiopatias graves:
Entre as doenças que limitam a capacidade física estão incluídas: insuficiência cardíaca; insuficiência coronariana; arritmias complexas; hipoxemia; manifestações de baixo débito cerebral, secundárias a uma cardiopatia.

Depende. O tempo de afastamento por problema cardíaco pode variar de acordo com a gravidade da condição cardíaca e a recomendação médica. O afastamento pode ser temporário, para tratamento e recuperação, ou permanente, em casos de incapacidade total e permanente para o trabalho.

A concessão de aposentadoria por invalidez à uma pessoa com isquemia cardíaca depende da gravidade da doença. Se for possível a realização das atividades laborais, após o tratamento da doença, a aposentadoria já não é cabível.

A isquemia acontece quando o fluxo de sangue que chega ao coração diminuiu por causa de um obstáculo em alguma artéria. Esse obstáculo pode ser parcial ou total, mas, de qualquer maneira, prejudica a oxigenação do coração, podendo causar danos bem graves, como lesão no músculo cardíaco, infarto e até morte súbita.

A isquemia cardíaca pode ser chamada também de angina ou de isquemia do miocárdio. Nessa condição, o sangue que deveria irrigar o músculo do coração não consegue chegar completamente ao local, fazendo com que parte do tecido deixe de funcionar corretamente ou até mesmo morra.

Cardiopatia grave aguda: caracterizada por possuir uma evolução rápida, levando a uma diminuição brusca das funções do coração. Cardiopatia grave terminal: onde o coração não consegue desempenhar adequadamente suas funções, diminuindo a expectativa de vida da pessoa.

As 4 doenças mais perigosas ao coração

  1. 1 - Infarto agudo do miocárdio. O famoso ataque cardíaco. ...
  2. 2 - Doença vascular periférica. Causada pelo acúmulo de gordura que obstrui as artérias periféricas do nosso corpo, a aterosclerose. ...
  3. 3 - Acidente Vascular Cerebral (Derrame Cerebral) ...
  4. 4 - Morte súbita.

CID I25: o que significa? O CID I25 indica que o paciente está acometido por cardiopatia isquêmica crônica, de tipo a ser definido pela subcategoria. A doença é causada pelo acúmulo de placas de colesterol nas artérias coronárias, causando isquemia (falta de suprimento sanguíneo) cardíaca.

As principais causas das isquemias no coração são diabetes, hipertensão, colesterol alto e pessoas que tenham histórico de problemas cardíacos na família, principalmente pai e mãe. O avanço da idade e sedentarismo também podem contribuir para o desenvolvimento dessas doenças.

O CID-F06 dá direito à aposentadoria, desde que os sintomas dos transtornos associados impactem na impossibilidade permanente ou temporária de livre exercício do trabalho.

Insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, ocorre quando seu coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do seu corpo. Como resultado, fluido pode se acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o corpo.

O termo cardiopatia abrange todas as doenças que acometem o coração. Alguns dos tipos comuns de cardiopatia são os seguintes: Cardiopatia congênita - são os defeitos cardíacos presentes desde o nascimento.

Além disso, dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) revelam que a prática de atividades físicas colabora com a diminuição dos níveis de colesterol e glicemia no sangue, substâncias diretamente relacionadas às cardiopatias. Portanto, quem tem problema no coração deve, sim, praticar atividades físicas.

A melhor maneira de prevenir a isquemia miocárdica é adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, evitar o tabagismo e controlar fatores de risco como hipertensão, diabetes e colesterol alto.