Quem tem intolerância à lactose pode comer açúcar?

Perguntado por: hribeiro . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Mito. A intolerância à lactose é insuficiência da enzima lactase, responsável por quebrar o açúcar do leite. Dessa forma, o organismo não conseguem digerir a lactose. Ao consumir esse açúcar, a pessoa com intolerância vai apresentar desconfortos gastrointestinais.

Alguns fatores podem aumentar o risco para o surgimento da intolerância à lactose. Um deles é quando existem casos na família. O outro é quando a pessoa possui outras doenças que podem desencadear o aparecimento da intolerância, como a síndrome do intestino irritável e a diabetes.

Bebidas: sucos, refrigerantes, vinhos, e cervejas são seguros para quem tem intolerância à lactose.

A receita tradicional do pão francês vai farinha de trigo, água, fermento, óleo e sal. O que faz com o que produto seja consumido por pessoas que tenham intolerância à lactose.

Uma vez diagnosticada a intolerância, pode-se evitar os sintomas excluindo leite e derivados, além de produtos ou alimentos preparados com leite. Outra forma de evitar os sintomas é experimentar os suplementos da enzima lactase, disponíveis no mercado em comprimidos ou tabletes mastigáveis.

Caso você sinta desconfortos após o consumo de leite e derivados, existe uma alternativa: a suplementação através da enzima lactase. A enzima lactase, como já foi dito, é responsável pela quebra da lactose, facilitando assim a absorção desse açúcar pelo nosso intestino e auxiliando a digestão.

Porém é muito importante que os portadores dessa doença comam outros alimentos ricos em cálcio para suprir a necessidade desse mineral, como feijão, ovo, couve, espinafre, sardinha e queijo de soja.

Os primeiros sintomas da intolerância à lactose, com maior predominância, são dor abdominal, distensão, borborigmos – os barulhos que o intestino faz quando em contato com líquidos ou gases -, e flatulência.

Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto. A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Em muitos casos pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarréia.

Alguns exemplos são: diarreias, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo.

  • Optar por bebidas e alimentos que substituem os lácteos.
  • Usar sementes nas preparações (linhaça, gergelim, chia)
  • Investir na aveia como sua principal fonte de carboidrato.
  • Preparar receitas tradicionais substituindo o leite e seus derivados.
  • Consumir raízes cozidas como fonte de carboidrato.

O básico que devemos saber: – Massas simples – macarrão, nhoque, spaguetti, tagliatelle, fusilli, entre outras – não vão leite. É trigo, água e ovo. – Pães mais durinhos – francês, ciabatta, baguete – também não têm leite.

Chocolate? Pode sim! Uma opção para aqueles que são intolerantes à lactose e não abrem mão do chocolate, é consumir o chocolate sem lactose. A linha de chocolates 100% cacau, puros, ou mesmo 70% cacau e aqueles feitos com soja estão liberados.

Pode parecer estranho à primeira vista, mas a banana verde pode, sim, ser uma grande aliada na substituição de alimentos lácteos mais consistes, como o creme de leite, por exemplo.

Produtos não lácteos também podem conter lactose
Bolos, biscoitos e massas em geral também podem ter esse açúcar, por isso é essencial verificar no rótulo se o produto contém leite ou concentrado do soro de leite, que também tem lactose.

A intolerância possui três classificações: primária, secundária e congênita. A intolerância ontogenética à lactose ou hipolactasia primária adulta é a forma mais comum. Já a deficiência secundária consiste em um quadro fisiopatológico que tem como consequência a má absorção de lactose.

A intolerância à lactose é um problema que ainda não tem cura, por isso, não pode ser revertido na maioria dos casos. Entretanto, quando se trata de uma condição secundária, tratando o problema de base é possível reverter a intolerância. A lactose é o açúcar que encontramos no leite.

A intolerância é dividida em três graus: Leve, moderada e intensa, e varia de pessoa para pessoa, de acordo também com o tipo de intolerância. Os tipos são chamados de: Deficiência congênita, que é um distúrbio genético que ocorre quando o organismo não produz nenhuma enzima lactase desde o nascimento da criança.

Para realmente diminuir a quantidade de gases, é preciso mudar a dieta, de modo a retirar a lactose dos pratos consumidos e evitar outros alimentos conhecidos por aumentar a produção de gases, como feijão, ervilha, repolho e refrigerantes – uma nutricionista poderá auxiliá-lo nesta tarefa.