Quem tem Iemanjá como mãe?

Perguntado por: azagalo . Última atualização: 14 de fevereiro de 2023
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É considerada a mãe de todos os adultos e a mãe dos orixás. Iemanjá, na verdade, é a divindade do rio que deságua no mar.

Os filhos de Iemanjá são pessoas emotivas, que tratam a todos com educação e carinho. Com forte senso maternal (independente do gênero), quem é filho de Iemanjá costuma ser super protetor e defender aqueles que ama.

Características das filhas de Iemanjá :
Típicas matronas, robustas, vigorosas, impulsivas, autoritárias, impositivas, e até possessivas, pois sempre prevalece suas naturezas maternais. No positivo, são alegres, leais, fiéis, generosas, trabalhadoras, muito diligentes em tudo o que fazem e muito ativas.

A incorporação de Iemanjá, é bastante serena, e sempre movimentam os braços lentamente como se estivessem abrindo caminho entre as ondas do mar. Ao contrário de Iansã, que como uma grande ventania é agitada e sempre movimenta os braços para cima, expulsando os Eguns.

Segundo Augras (2004), tais animais, por serem o prato votivo do orixá, devem ser evitados pelos seus filhos, como é caso do pato, animal sagrado para Yemanjá.

Dizem que os cabelos da filha pertencem mais à Orixá do que a própria pessoa. Sendo assim, recomenda-se que a filha de Iemanjá peça o aval da mãe de cabeça para poder mexer neles, seja para cortar ou usar química em seus cabelos.

Para Iemanjá, oferecemos manjar branco, canjica branca, uvas brancas, espumante branco ou água, velas, que podem ser azuis ou brancas, e flores brancas", conta Mãe Michelle, da Casa de Umbanda Força do Axé, em Curitiba (PR).

Simpatia para atrair paz e prosperidade
Você irá misturar pétalas de rosas brancas, arroz cru e um perfume de sua preferência e passar pelo corpo. Olhando para o mar, reze para Iemanjá pedindo paz e prosperidade para o seu ano.

De um lado ela é a mãe que propicia a pesca abundante – que controla o movimento das águas, ondas e marés – da qual depende a vida do pescador. De outro ela é a sereia sedutora, sexy, que atrai o pescador, o ama e o mata ou o deixa morrer nas profundezas do mar para onde o leva e onde o prende para amá-lo.

Iemanjá é a padroeira dos pescadores.
Para as religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, é ela quem decide o destino de todos aqueles que entram no mar. Também é considerada a “Afrodite brasileira”, a deusa do amor a quem recorrem os apaixonados em suas demandas amorosas.

Segundo os ensinamentos do candomblé, todas as pessoas são filhas de orixás. Para que seja possível determinar a quais orixás um indivíduo pertence, ele precisa recorrer aos saberes oferecidos pelo jogo de búzios.

São capazes de fazer chantagens emocionais, mas nunca diabólicas. A força e a determinação fazem parte de seus caracteres básicos, assim como o sentido da amizade e do companheirismo. Como são pessoas presas ao arquétipo da mãe, a família e os filhos têm grande importância na vida dos filhos de Yemanjá.

Ó, soberana mãe das águas, venha a mim neste momento de aflição, com minha fé e devoção acendo esta vela, (acenda uma vela azul) para iluminar meus pedidos e caminhos. Ó, mãe Iemanjá, assim como controla a força das águas, venha e ajude-me no que eu necessito, (fazer o pedido).

Caso você queira saber realmente qual é o seu Orixá, é preciso conversar com um Pai ou Mãe de Santo. Através do jogo de Búzios eles irão encontrar o seu Orixá de cabeça. Procure um terreiro de sua confiança, participe da comunidade e desenvolva seu caminho espiritual.

A Rainha das Águas é cultuada como a padroeira dos pescadores. Dessa forma, ela protege aqueles que entram no mar para pescar. Além disso, Iemanjá protege a vida marinha e controla a maré.

Pelos estudos, a gente sabe que o nosso corpo astral vai se expandindo, expandir é a palavra certa e, nessa expansão, o espírito consegue se aproximar do nosso corpo astral e é por isso que a gente sente tanto. E você sente essa energia e é como se tivesse alguém pensando dentro da sua mente.

Desesperada por estar em conflito com os três filhos, Iemanjá chorou tanto que se derreteu e formou um rio que correu para o mar. Yemanjá seria a filha de Olokum, deus (em Benin e em Lagos) ou deusa (em Ifé) do mar.

No livro Orixás – Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo, o fotógrafo e etnólogo Pierre Verger aponta a existência de sete diferentes Iemanjás nos cultos somente da Bahia. A mesma quantidade que tem em Cuba, onde seu culto também é muito forte.

A divindade é conhecida por diferentes nomes no Brasil: Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar, entre outros.