Quem tem hipotireoidismo pode infartar?

Perguntado por: aneves . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O hipotireoidismo pode também desencadear o aumento dos níveis do colesterol e, em casos mais graves, pode causar insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio.

O descontrole da tireoide pode causar baixa frequência cardíaca, quando se trata do hipotiroidismo, e arritmia ou insuficiência cardíaca, conectada ao hipertireoidismo. A glândula, localizada logo abaixo do pomo-de-adão, produz dois hormônios principais, o T4 e o T3, fundamentais para o funcionamento do coração.

Quando o hipotireoidismo não é tratado, o risco é o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, aumento do colesterol —o que poderia obstruir as artérias, impedir o fluxo normal da circulação e levar ao infarto.

O iodo é essencial para o funcionamento normal da tireoide e sua deficiência pode prejudicar a produção dos seus hormônios. Tanto a falta quanto o excesso de iodo podem causar ou agravar o hipotireoidismo (e o excesso pode levar ao hipertireoidismo também). O importante é o equilíbrio no seu consumo.

Conheça os principais sintomas...
Hipotireoidismo: perda da capacidade de concentração, lentidão motora e de raciocínio, depressão, intolerância ao frio, pele seca, ganho de peso, aumento de colesterol e alterações cardiológicas, que aumentam o risco de infarto.

Esses hormônios são fundamentais para o bom funcionamento de órgãos importantes, como coração, cérebro, fígado, rins e pele.

O hipotireoidismo pode induzir o paciente à frequência cardíaca e pressão arterial mais baixa do que o normal. O que, de certa forma, é considerado um fator protetor contra doenças cardiovasculares.

Advertências do Puran T4
Cuidados especiais devem ser tomados em pacientes idosos com bócio e função tireoidiana normal, que já sofreram infarto do miocárdio ou que apresentam angina pectoris, insuficiência cardíaca ou arritmia (descompasso dos batimentos do coração) com taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco).

Isso mesmo! Tanto o hipotireoidismo (redução de hormônios) quanto o hipertireoidismo (excesso de hormônios) podem influenciar nos níveis pressóricos.

Hipotireoidismo
Quando a glândula tireoide não funciona adequadamente há uma deficiência hormonal e o corpo não consegue usar e regular a energia necessária para funcionar. Com essa redução do metabolismo, a queima de calorias diminui, consequentemente, o organismo gera menos calor, aumentando a sensação de frio.

No hipotireoidismo o rendimento cardíaco está reduzido, o que faz aumentar a resistência periférica, enquanto que o excesso de hormônios tireoideanos é acompanhado por um aumento dos receptores b adrenérgicos em alguns tecidos, incluindo o coração. O diagnóstico e a conduta em tais situações são sempre muito complexos.

Algumas medicações tem maior efeito de atrapalhar a absorção: sulfato ferroso (usado para tratar deficiência de ferro), carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio (utilizado em anti-ácidos), entre outros. O ideal é tomar essas medicações com pelo menos 4 horas de distância da levotiroxina.

Ficar sem ingerir o medicamento corretamente faz com que os sintomas do hipotireoidismo retornem. Entre os principais sinais do problema estão: cansaço, sonolência, desânimo, aumento do colesterol, inchaço, fragilidade nas unhas e cabelos, irregularidades menstruais, constipação intestinal, entre outros.

Não há cura para o hipotireoidismo, mas seu tratamento é eficiente, embora seja recomendado por toda a vida. Todos os dias, em jejum, o paciente deve tomar um remédio para estimular a produção do hormônio deficiente.

Os micronutrientes, principalmente iodo e selênio, além de ferro, zinco e vitamina A são necessários para o funcionamento adequado da glândula tireoide.

Particularmente, o ômega-3 presentes nos peixes oleosos pode também contribuir para a redução da inflamação e regular a produção dos hormônios tireoidianos. Além disso, tais alimentos são ricos em vitamina D, selênio, ferro e zinco, que têm um papel benéfico na doença autoimune da tireoide.

Moderar o consumo de soja e produtos a base de soja, pois estudos tem verificado associação entre consumo excessivo desses alimentos e hipotireoidismo; As brássicas, brócolis, couve-flor, couve-de- bruxelas, couve-manteiga, nabo, rabanete, repolho, além de alho e cebola são fontes de glicosinolatos.

No hipotireoidismo, que é o problema mais comum e de desenvolvimento mais lento, há principalmente o risco de infarto, de doenças coronarianas, colesterol elevado e de baixa resistência ao esforço físico.

Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis de TSH dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal.