Quem tem fibrose pulmonar sente dor?

Perguntado por: ivilela . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Os sintomas das fibroses pulmonares incluem tosse seca, falta de ar que pode ser leve ou grave. Em caso de doenças avançadas, podem haver outros sintomas, como dores torácicas, falta de ar para tomar banho e sinais de oxigenação baixa no sangue, que inclui lábios e pontas dos dedos arroxeados.

Tratamentos com radiação – a radioterapia, usada em tratamentos contra câncer e medicamentos quimioterápicos aumentam os riscos do paciente desenvolver fibrose pulmonar; Genética – alguns tipos de fibrose pulmonar são comuns entre familiares e fatores hereditários podem aumentar as chances do desenvolvimento da doença.

Qual a expectativa de vida de alguém com fibrose pulmonar? O tempo médio de sobrevivência desde o diagnóstico era de três a cinco anos. Mas isso era uma média geral. Hoje em dia, com os novos tratamentos anti-fibróticos, essa expectativa tem aumentado de forma considerável, podendo passar dos 10 anos.

Conforme o processo, o tratamento prescrito pelo médico consiste na utilização do Ofev (Nintedanibe). O medicamento atua contra a progressão da enfermidade e tem capacidade de reduzir o declínio da função pulmonar, impedindo a multiplicação das células que causam a fibrose contínua.

Na fibrose pulmonar, a saturação do oxigénio é inferior a 95% e agrava-se com o exercício e com a evolução da doença.

Ainda pouco conhecida, a fibrose pulmonar idiopática (FPI) é uma perigosa doença que atinge os pulmões, comprometendo gravemente a função do órgão.

Suzana Pimenta, “a dor no pulmão provocada por infecções no órgão, especialmente quando acometem também a pleura, pode ser como uma dor nas costas persistente e, normalmente, pode estar associada a sintomas como febre, tosse constante, dificuldade para respirar ou piora da dor ao puxar fundo o ar ou espirrar.

É importante cuidar da sua saúde física e mental quando vive com fibrose pulmonar; Falar com outras pessoas sobre como se sente pode ajudá-lo a lidar com as suas emoções; Pequenas mudanças no estilo de vida podem ajudar a tornar a sua vida quotidiana mais fácil.

Estudos comprovam que, em tipos específicos de fibrose pulmonar (como a idiopática), o tempo de vida do paciente com fibrose pulmonar pode ser, em média, 3 anos.

Na maioria das vezes, ela apresenta evolução lenta e progressiva, porém fatal, de modo que, em média, os portadores da doença sobrevivem entre 2 e 4 anos após o diagnóstico.

A idade é um fator importante que pode levar a doença. Os pacientes com fibrose idiopática, no geral são adultos de meia idade e idosos. Tabagismo é outro importante fator de risco, além dos pacientes com histórico familiar ou portadores de doenças autoimunes do tecido conjuntivo.

À medida que a fibrose pulmonar evolui, a função pulmonar vai sendo cada vez mais comprometida e o doente vai ficando progressivamente com mais falta de ar (dispneia).

Quando o pulmão do indivíduo, por algum motivo, fica com cicatrizes em seu tecido ou passa a ser mais endurecido, o paciente é diagnosticado com a fibrose pulmonar. A fibrose pulmonar pode acontecer, por exemplo, devido a inalação de substâncias que fazem mal para o corpo, como o mofo, a poeira, o feno e madeira velha.

2 – Fibrose pulmonar não tem cura
No caso, com o surgimento das fibroses, ele fica mais rígido e, com o tempo, perde a elasticidade, fator que ainda não é possível ser revertido. Entretanto, já existem tratamentos atuais que permitem retardar a progressão da doença e, assim, melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Os corticoides são medicamentos indicados para pacientes com este problema, pois atuam como anti-inflamatórios. Com o seu uso, o indivíduo consegue respirar com mais facilidade e ter melhor qualidade de vida, no geral.

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A maioria das pessoas precisa de um nível de saturação de no mínimo 89% para manter suas células saudáveis. Acredita-se que um nível menor do que esse por um curto tempo não cause danos. Entretanto, suas células podem ser agredidas e sofrer danos se a baixa nos níveis de oxigênio ocorrer muitas vezes.

A fibrose é irreversível e não regride, mesmo com tratamento. O tratamento da FPI pode incluir uso de medicamentos, oxigênio, reabilitação e transplante pulmonar. A cessação do tabagismo é essencial.

“Entre 95% e 100%, a pessoa está bem. De 90% a 95%, gera preocupação. Abaixo de 90%, alguma medida precisa ser tomada, porque pode levar a uma situação de sofrimento, muitas vezes, irreversível dos órgãos”, aponta o neurocientista.

A fibrose se torna uma complicação, assumindo tamanhos maiores e gerando mais incômodo, quando a cirurgia causa lesões às células. Com isso, surgem nódulos, endurecimento da pele, desconforto, além de dificuldade no movimento. Quando há essas lesões às células, ocorre uma reação inflamatória, inchaço e roxo.

A fibrose faz parte desse processo natural de cicatrização interna e normalmente não causa problemas para as pacientes, desaparecendo após alguns meses.