Quem tem esquizofrenia pode voltar ao normal?

Perguntado por: acastro . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Além dos medicamentos, também podem ser necessárias algumas terapias para ressocialização. Quem já está em tratamento não deve interrompê-lo apenas porque está bem, pois os surtos podem voltar a acontecer. A esquizofrenia não tem cura, mas se tratada, é possível viver bem com ela.

A administração de remédios antipsicóticos é o principal alicerce para o controle do transtorno. Uso deve ser somente com prescrição médica/psiquiátrica, de forma contínua, com o intuito de prevenir melhorar as crises, diminuir sintomas (como os delírios e as alucinações) e evitar recaídas.

A esquizofrenia não tem cura. No entanto, o tratamento, se seguido à risca pelo paciente, pode controlar os sintomas da doença. A família tem papel importante em incentivar a adoção das medidas e na vigilância do uso de medicamentos indicados.

Dificuldades na associação entre relação amorosa e esquizofrenia. Além de dificultarem um romance envolvendo um esquizofrênico, esses sintomas (especialmente a dificuldade de interação social, que é um sinal clássico do transtorno) fazem com que ele mesmo não tenha interesse e vontade de cultivar esse tipo de laço.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
Cada surto provocado pela doença leva a uma piora dos sintomas e à necessidade de doses maiores da medicação para obter o controle da patologia.

É possível que o esquizofrenico fora de crise tenha consciencia da própria doença e da necessidade de procurar ajuda, porém, não é comum. Normalmente as pessoas próximas é que percebem a necessidade de tratamento especializado, que no caso deve ser medicamentoso e psicoterápico.

Problemas de socialização e convivência. Em função da diminuição das emoções, do comportamento incomum e das fortes crises, a pessoa com esquizofrenia tem a sua relação social diminuída ao extremo. A perda da sociabilidade pode conduzir os doentes à perda de contato com família e à ausência de um lar.

“A esquizofrenia tipo hebefrênica é a mais grave, pois cursa desde o início com sintomas chamados negativos, que são embotamento afetivo, isolamento social e perda de interesse, motivação, lógica e iniciativa”, explica o psiquiatra Miguel Angelo Boarati.

Ele é tomado por delírios, que são sempre pensamentos. Mas também pode ter alucinações, ou seja, percepções irreais dos órgãos dos sentidos. Na esquizofrenia, as alucinações são tipicamente auditivas. Alguns relatam ouvir vozes quando estão sozinhos.

Olá, normalmente nunca lembram de nada. Principalmente se for o primeiro surto! A volta a realidade costuma ser gradual. Mesmo porque o paciente fica impregnando de reações adversas decorrentes da medicação.

A esquizofrenia é uma doença mental, em que o sujeito pode confundir realidade com imaginário. Os olhos da mente de um esquizofrênico podem estar repletos de ilusões, pensamentos mágicos, superstições, mas também ansiedade, irritabilidade e um mal estar permanente, chamado disforia.

Sem tratamento, o surto pode durar semanas e até vários meses. Após saírem do surto, os pacientes podem apresentar sintomas residuais, que normalmente são os sintomas negativos: isolamento social, menor interação afetiva, retraimento e falta de vontade para atividades diversas.

De acordo com recente entendimento do Superior Tribunal de Justiça, os pais de portador de esquizofrenia paranoide que seja solteiro, maior de idade e more sozinho, têm responsabilidade civil pelos danos causados durante os recorrentes surtos agressivos de seu filho, no caso em que eles, plenamente cientes dessa ...

“Os surtos mais comuns dos pacientes com esquizofrenia são caracterizados por agitação psicomotora, comportamento desorganizado e alterações de sensopercepção, como alucinações e delírios”, afirma a psiquiatra Cristiane Lopes.

Um dos sintomas da esquizofrenia é o “embaralhamento” de palavras, ou seja, a fala é aleatória, randômica, cuja ordem é analisada pelo software. “Em 64% dos casos, já nos primeiros sinais da patologia, os sujeitos com esquizofrenia apresentam essa característica na fala, algo gritante nos indivíduos crônicos.

Alguns autores acreditam que pacientes esquizofrênicos estão sujeitos a ter dor de cabeça, como a população geral, e são capazes de referir sua dor quanto à duração, intensidade e freqüência, mas, em virtude do seu comportamento e das reações subjetivas, não referem queixas 5.

A esquizofrênica é uma psicopatologia altamente incapacitante. Entre as alterações mais significativas e perceptíveis no paciente esquizofrênico, podemos destacar a indiferença afetiva, pensamentos confusos e desconexão com a realidade. Em casos mais sérios, as crises podem ser marcadas por alucinações e delírios.

Não confronte a pessoa
Já mencionamos que os quadros de delírios e alucinações são bastante recorrentes durante o surto psicótico. E mesmo que as falas e atitudes sejam irracionais, é fundamental não confrontar a pessoa falando mais alto que ela ou discordando de seus atos.