Quem tem epilepsia pode se estressar?

Perguntado por: ibittencourt . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Entretanto, em pacientes com Epilepsia, o estresse pode atuar como um gatilho, um desencadeador de crises. Em outras palavras, o estresse pode precipitar uma crise em indivíduos que tem epilepsia. Trata-se de um importante gatilho.

Os pacientes com epilepsia têm fortes traços neuróticos, como a ansiedade, a culpa, a ruminação, a baixa auto-estima, o comportamento anti-social e as somatizações.

Os pacientes com mais tempo de epilepsia apresentam maior área do cérebro comprometida, o que demonstra que a doença provoca um aumento gradativo de atrofias e prejuízos cognitivos, conforme progride.

A epilepsia é uma doença neurológica do sistema nervoso central em que a atividade do cérebro, os impulsos elétricos dos neurônios e os sinais químicos cerebrais se tornam anormais, deixando sua atividade desordenada, causando sintomas como convulsões, movimentos descontrolados do corpo ou alterando o comportamento e ...

Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.

Evite baladas ou festas com luzes piscantes. Luzes intermitentes podem desencadear crises epilépticas. Da mesma forma, jogos eletrônicos, filmes com muitas cores, animações com muitos frames e iluminações pesadas podem engatilhar convulsões.

Os principais fatores desencadeantes das crises de epilepsia em adultos são: o estresse emocional, mas também condições de desequilíbrio metabólico como a hipoglicemia, hipóxia ou hiponatremia – baixo açúcar no sangue, baixa concentração de oxigênio no sangue e baixo nível de sódio no sangue, respectivamente.

Ainda não se sabe completamente o que causa a epilepsia, porém, pode ter origem de ferimentos sofridos na cabeça, recentes ou não, traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas. O tratamento pode ser feito através de medicação.

Hoje, sabe-se que, se o paciente que sofre uma crise generalizada não está sozinho, a chance de sobrevivência aumenta. ;Na maioria dos casos, quando alguém consegue agir no fim da crise, isso pode ser suficiente para evitar o ataque cardiorrespiratório.

Segundo o estudo, “as intervenções de redução de estresse, como a técnica mindfulness e a terapia comportamental cognitiva, podem ser consideradas tratamentos adjuntos seguros e baratos”. Os experts também afirmam no artigo que essas descobertas são relevantes, sobretudo para pessoas de baixa renda.

A epilepsia é um distúrbio do cérebro que se expressa por crises repetidas. Não se trata de uma doença mental, embora as crises possam ser desencadeadas por estresse e ansiedade.

Alguns grupos religiosos podem compreender as manifestações da epilepsia como sinais de um problema espiritual. Os espíritas kardecistas interpretam as crises como fruto da ação de obsessores desencarnados, alguns protestantes evangélicos podem entender a doença como decorrente da ação de demônios.

Os pacientes não podem ingerir frutas ou legumes ricos em amido; pães, massas ou grãos; ou fontes de açúcares simples. A preparação de alimentos deve ser cuidadosa, prestando muita atenção na seleção, pesagem e cozimento de cada refeição ou componente dietético.

Após o episódio de epilepsia é normal sentir sonolência, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Os sintomas de epilepsia muitas vezes ocorrem sem aviso e, podem ocorrer de dia ou durante o sono, podendo afetar pessoas de todas as idades, desde bebês até idosos.

Pessoas com epilepsia têm maior risco de desenvolver depressão que a população geral, particularmente nos pacientes farmacorresistentes. Os mecanismos fisiopatológicos em comum entre a epilepsia do lobo temporal e a depressão inclui anormalidades no sistema serotoninérgico.

Estudos têm mostrado que alguns polifenóis podem apresentar atividade anticonvulsivante em modelo animal de epilepsia. A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma planta rica em polifenóis, compostos com reconhecido potencial antioxidante.

Márcia Silva, do Bairro Morada Nova, em Caruaru, quer saber se café, refrigerante e carne de porco complicam quem tem epilepsia. Não, o que pode facilitar a crise não é nenhum desses alimentos.