Quem tem DPAC é considerado deficiente?

Perguntado por: ealbuquerque . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Nesses casos, deve ser considerada e investigada a existência de outro tipo de distúrbio relacionado à audição, mas que, ao mesmo tempo, não é classificado como deficiência auditiva.

O Transtorno do Processamento Auditivo Central costuma produzir dificuldades diárias no processo de comunicação oral, na leitura e escrita, incluindo o desempenho escolar e a compreensão da linguagem. Além dos prejuízos acadêmicos, é comum que esses indivíduos tenham algum tipo de dificuldade de adaptação social.

Ainda, crianças portadoras de DPAC geralmente são desatentas e distraídas, falam alto, são agitadas e têm dificuldade para entender conceitos abstratos ou de duplo sentido, além de inverter letras e apresentar dificuldades de orientação direita/esquerda.

Os transtornos mentais mais comuns são: mania, esquizofrenia, depressão, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e paranoia. Então eles são aceitos pelo MTE como deficiência CID F. 20.

CID-10 PARA DEFICIÊNCIAS
2º, “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.

Outros transtornos neurológicos: Além do TPAC, existem outros transtornos neurológicos que podem afetar o processamento auditivo, como o autismo ou o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);

O Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) – veja aqui porque o termo Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) foi substituído por TPAC - afeta as vias centrais da audição, ou seja, as áreas do cérebro relacionadas às habilidades auditivas responsáveis por um conjunto de processos que vão da ...

E se, além do DPAC, o diagnóstico também apontar perda auditiva condutiva ou neurossensorial, a criança deverá usar AASI (Aparelhos de Amplificação Sonora Individual) ou Implante Coclear, dependendo do grau de sua perda.

Caso a pessoa apresente algum destes sintomas acima elencados, um encaminhamento deve ser feito a um otorrinolaringologista e/ou um neurologista, e/ou um fonoaudiólogo especializado na área para que uma avaliação seja feita.

O que é o exame? O Processamento Auditivo Central (PAC) avalia uma série de operações mentais que o indivíduo realiza ao lidar com informações recebidas via o sentido da audição, ou seja, avalia como o cérebro processa (analisa e interpreta) às informações que o indivíduo escutou.

H93 - Outros transtornos do ouvido não classificados em outra parte.

O distúrbio do processamento auditivo central (DPAC) caracteriza-se como uma dificuldade em discriminar adequadamente os estímulos sonoros.

Os pais de estudantes com DPAC devem informar aos professores e funcionários da escola sobre o problema auditivo e como isso pode afetar o aprendizado. Alguns ajustes simples podem ser feitos para tornar o ambiente escolar adequado: Deixar a criança sentada nas carteiras da frente da sala de aula.

As causas do DPAC podem ser variadas e muitas vezes desconhecidas, contudo as mais comuns são de origem genética, otites de repetição, lesões cerebrais por anóxia ou traumatismo craniano, presença de outros distúrbios neurológicos, atraso maturacional das vias auditivas do Sistema Nervoso Central ou por envelhecimento ...

Avaliação biopsicossocial (feito por um ou mais profissionais com ensino superior, exceto médico); Laudo contendo fatores socioambientais e psicológicos, impedimentos ou limitações das funções e estruturas do corpo, limitações ao desempenho de atividades ou restrição de participação.

A legislação atual estabelece, no entanto, que o benefício só é concedido à pessoa com deficiência se for verificado "impedimento de longo prazo" de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Essa definição dificulta a concessão do auxílio a quem tenha distúrbios ou transtornos mentais.

Muitas pessoas não sabem, mas quem é diagnosticado com transtornos mentais pode ter direito a vários benefícios previdenciários. Isso porque este transtorno pode incapacitar o segurado para as atividades ou diminuir sua capacidade laboral.