Quem tem direito de ficar com a aposentadoria do falecido?

Perguntado por: edamasio . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
4.4 / 5 10 votos

classe 1: cônjuges, companheiros, filhos menores de 21 anos ou filhos inválidos/pessoas com deficiência de qualquer idade; classe 2: pais do falecido; classe 3: irmãos menores de 21 anos ou irmãos inválidos/pessoas com deficiência de qualquer idade.

São 3 requisitos básicos para você ter acesso ao benefício de Pensão por Morte:

  1. comprovar o óbito ou morte presumida do segurado;
  2. demonstrar a qualidade de segurado do falecido na hora de seu falecimento;
  3. ter qualidade de dependente do segurado falecido.

Apesar de ser muito comum os filhos ou cônjuge receberem a pensão por morte, os pais do segurado falecido também podem ter direito a receber o benefício do INSS. Isso porque, conforme estabelece a lei, os pais do falecido também poderão ser considerados como dependentes para receber a pensão por morte.

Pode receber pensão e aposentadoria? Sim, é possível a viúva receber a pensão por morte e acumular a aposentadoria a que tem direito. Apesar das mudanças feitas na Reforma da Previdência de 2019, ainda é possível acumular a pensão por morte com outros benefícios.

Essa é a pergunta deste artigo, e possui uma resposta muito simples: sim, pode receber a pensão por morte a viúva, ou o viúvo. A pensão por morte é um direito dos dependentes, dentre eles a esposa ou o esposo do segurado do INSS que vier a falecer.

Para ter direito à pensão por morte na união estável, é necessário cumprir 2 requisitos: O tanto o companheiro quanto companheira devem ser segurados do INSS no momento do óbito; Deve estar caracterizada a união estável entre o casal no momento do óbito.

Quando o segurado morre, imediatamente o pagamento do benefício é cessado, ou seja, deixa de ser pago. Na verdade, o cartório que registrou o óbito do segurado deve enviar os comprovantes do falecimento para o INSS e, uma vez tornando-se oficial a morte do beneficiário, a aposentadoria deixa de ser paga.

Visando facilitar o acesso ao benefício, para entrar com pedido de pensão por morte no INSS não é necessário estar acompanhado de um advogado.

Segundo a Lei 13.135, de 2015, a cada três anos, um ano é acrescido na idade para ter direito ao benefício da pensão por morte. Como a última mudança ocorreu em 2021, as idades mínimas dos pensionistas só voltarão a aumentar em 2024. Hoje, o pensionista com menos de 22 anos de idade recebe a pensão por até três anos.

O que é necessário para fazer a Transferência de Benefício do INSS? Apenas quando solicitado, o solicitante deve apresentar a procuração ou termo de representação legal, documento de identificação com foto e CPF do procurador ou representante, se houver.

Qual é o valor da pensão por morte? Esta reforma que houve na previdência estabeleceu novos cálculos do valor da pensão por porte. Para quem já era aposentado, a pensão é de 50% do valor da aposentadoria, mais 10% para cada dependente, limitada a 100%. Já o cônjuge que não possui dependentes, receberá 60%.

De maneira geral, o benefício será cessado quando o dependente completar 21 anos com duas exceções: filho maior de 21 anos inválido ou portador de deficiência, contanto que a incapacidade tenha começado antes do falecimento do pai ou da mãe.

Por lei (8.213/1991), aposentados que necessitam de cuidados em tempo integral têm direito a um adicional de 25% no valor da aposentadoria. O benefício pode ser usado quando há a necessidade de pagar por um cuidador ou ainda quando um membro da família deixa de trabalhar para cuidar do aposentado.

Por 10 anos se a viúva(o) tiver de 27 a 29 anos de idade. Por 15 anos se a viúva(o) tiver de 30 a 40 anos de idade. Por 20 anos se a viúva(o) tiver de 41 a 43 anos de idade. VITALÍCIA se a viúva(o) tiver 44 anos de idade ou mais.

De acordo com o Banco Central, caso essa pessoa venha a falecer, a família não poderá retirar o dinheiro da conta, mesmo que haja acesso ao cartão e senha. O valor depositado judicialmente fica bloqueado até que um documento de liberação seja emitido.

Sacar dinheiro de falecido é considerado crime? Pois fique ciente de que sim! O saque do dinheiro de um falecido pode ser considerado dilapidação de bens antes da partilha. Em outras palavras, é um crime.

Além do cônjuge de segurado ou segurada falecida, também podem ter direito à pensão por morte ex-marido, ex-esposa, companheiro e companheira. No caso do cônjuge, a dependência é presumida. Para o companheiro ou companheira, é necessário provar a união estável.