Quem tem depressão tem que tomar remédio a vida toda?

Perguntado por: esales6 . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Mito, mas depende do caso. A depressão é frequentemente um quadro passageiro, que pode ser resolvido em um ano com o tratamento adequado. Porém, algumas pessoas possuem quadros crônicos, que precisam de tratamento constantemente.

Portanto, a depressão tem cura e com o tratamento adequado o paciente pode voltar a ter uma vida normal e feliz. Quem já teve uma crise depressiva, no entanto, sempre deve estar atento a possíveis novos episódios da doença, por isso o acompanhamento psicoterapêutico é indicado mesmo quando a pessoa já é está curada.

Em geral, os Psiquiatras recomendam que as pessoas permaneçam em tratamento com um antidepressivo por pelo menos um ano, para que a melhora seja completa. Além disso, quando – e se – você deve suspender a medicação para Depressão é uma combinação entre uma orientação psiquiátrica e uma escolha pessoal.

Como actuam os antidepressivos? Actuam no cérebro, modificando e corrigindo a transmissão neuro-química em áreas do Sistema Nervoso que regulam o estado do humor (o nível da vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre alegria e tristeza), quando o humor está afectado negativamente num grau significativo.

O depressivo pode ter vários desconfortos gastrointestinais, como dor de estômago, náusea, cólicas, constipação, diarreia, azia, entre outros. A influência da ansiedade e do estresse, praticamente constantes durante os episódios depressivos, também causam muito desconforto emocional.

Na maioria das vezes, o tratamento para depressão é feito combinando psiquiatra e psicoterapia, por meio de psicólogos. Existem também medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral e é aplicado conforme cada caso, de acordo com cada paciente.

As reações mais comuns são: boca seca, retenção urinária, queda de pressão, constipação intestinal, visão borrada, taquicardia, tonturas, sudorese, sedação, ganho de peso e tremores. As medicações antidepressivas mais modernas, apesar de apresentarem melhor tolerância ainda possuem efeitos colaterais.

Antidepressivos são vilões da saúde. De acordo com um estudo da McMaster University, os benefícios destes medicamentos não compensam seus possíveis riscos, que incluem até mesmo a morte prematura em pacientes idosos.

A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir.

A depressão psicótica é o tipo mais grave, causando alucinações, dores e sensações irreais. O seu diagnóstico é bem mais fácil de se realizar já que obviamente os sintomas de delírios chamam muito mais a atenção do que uma pessoa que esteja simplesmente triste.

Resultados: Verificou-se que bebidas contendo cafeína podem exercer influência em pacientes que fazem uso de medicamentos antipsicóticos e antidepressivos, resultando na diminuição da metabolização e eficiência desses medicamentos psicotrópicos e ocasionando retorno ao centros de tratamentos em um tempo menor.

O estudo descobriu que a maioria dos indivíduos que usam os antidepressivos – cerca de 70% – não apresentam os sintomas de um episódio de depressão severa o suficiente (depressão clínica) que justifique o diagnóstico dessa medicação.

Dor e humor são comandados por regiões conectadas do cérebro. Por isso, assim como ocorre na insônia, quem tem depressão pode ter mais dores pelo corpo e quem tem dores crônicas provocadas por outras condições está mais sujeito ao transtorno. As queixas mais comuns são enxaqueca e incômodo na lombar.

Causas: A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

“Vale qualquer atividade física aeróbica. Pode ser academia, dança, corrida ou outro esporte, desde que seja uma média de 150 minutos semanais, divididos por no mínimo três vezes por semana”, diz Scocca. O médico também ressalta que a atividade física é complementar ao tratamento de um transtornos depressivos.

É uma doença psiquiátrica crônica e incapacitante, sua característica principal é um estado de tristeza profunda. A pessoa depressiva vive em meio a sentimentos pesados e negativos, como por exemplo desesperança, baixa autoestima, sensação de vazio e amargura que se refletem inclusive fisicamente.

Segundo a especialista, a reincidência de um episódio depressivo pode ocorrer em eventos estressores, como perda do emprego, separação, morte de um ente querido, pressão no trabalho, entre outros.

Em termos de aceitabilidade, agomelatina, citalopram, fluoxetina, sertralina e vortioxetina se mostraram as mais toleráveis, enquanto amitriptilina, clomipramina, duloxetina, fluvoxamina, reboxetina, trazodona e venlafaxina registraram os maiores índices de abandono.

9 – Antigripal e Antidepressivos
Combinar os dois pode gerar aumento de pressão sanguínea e delírios.

Os medicamentos mais eficazes contra depressão, de acordo com o estudo, são: agomelatina, amitriptilina, escitalopram, mirtazapina e paroxetina. Já os menos eficazes são: fluoxetina, fluvoxamina, reboxetina e trazodona.