Quem tem convulsão pode se estressar?

Perguntado por: ateixeira3 . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
4.5 / 5 20 votos

A preocupação maior que se deve ter é em manter a cabeça em ordem, cuidar da saúde mental. Nos pacientes com epilepsia isso é fundamental para não ter piora com ansiedade e estresse. O paciente com epilepsia tem mais propensão à depressão e à ansiedade.

Segundo o estudo, “as intervenções de redução de estresse, como a técnica mindfulness e a terapia comportamental cognitiva, podem ser consideradas tratamentos adjuntos seguros e baratos”. Os experts também afirmam no artigo que essas descobertas são relevantes, sobretudo para pessoas de baixa renda.

  1. nunca segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos;
  2. não coloque nada em sua boca, isso poderá lesionar seus dentes e/ou a mandíbula. Uma pessoa em convulsão não irá engolir a própria língua;
  3. não tente fazer procedimentos de respiração boca-a-boca;
  4. não ofereça água ou comida até que ela esteja totalmente consciente.

Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.

A Convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos, o tratamento para convulsão é feito com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos para evitar crises futuras. Aquelas causadas pela ingestão de substâncias melhora somente com a suspensão do uso delas.

Para isso, coloque-a deitada no chão, mantenha-a afastada de objetos cortantes e móveis, e, se possível, retire colares e óculos e proteja a cabeça com uma almofada, travesseiro ou algo macio. Não jogue água no rosto da pessoa. As crises em geral duram cerca de dois minutos, mas podem se estender por até cinco.

Após a convulsão, as pessoas costumam se sentir sonolentas ou confusas, e podem adormecer. Se houver uma causa subjacente para a convulsão, pode haver sintomas desta condição antes de ocorrer a convulsão, como febre ou confusão mental.

Convulsão é a contratura involuntária da musculatura, que provoca movimentos desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. As convulsões acontecem quando há a excitação da camada externa do cérebro.

Em todos os casos, é importante procurar não entrar em pânico e anotar a hora em que começou e terminou a crise. Se por acaso houver convulsões com duração maior do que 15 minutos, pode ser necessário utilizar medicamentos prescritos pelo pediatra/neurologista.

3. Toda convulsão é epilepsia – MITO. A crise convulsiva é uma crise epiléptica na qual existe abalo motor. Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas, portanto a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o diagnóstico de epilepsia.

Nós neurologistas ouvimos muito este questionamento; e sua explicação é relativamente simples: uma pessoa pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante sua vida toda; neste caso, dizemos que o paciente teve crises, convulsão, mas não tem epilepsia.

Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais:

  • Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. ...
  • Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. ...
  • Crise de ausência: Esta é quase imperceptível.

As crises convulsivas podem ocorrer em intervalos variados, incluindo mais de uma vez ao dia. Sugiro que você fale com seu médico para que seu tratamento seja ajustado.

Anticonvulsivante de escolha para tratamento prolongado

  • Lamotrigina.
  • Levetiracetam.
  • Topiramato.
  • Valproato.
  • Zonisamida.

Não ha problema em dormir. Olá, a sonolência pós crise generalizada é normal, fenômeno conhecido como ¨pós- ictal¨.

Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha para o controle das crises convulsivas com duração maior que 5 minutos, sendo midazolam, diazepam e lorazepam os mais utilizados. Tais medicamentos atuam na inibição neural mediada pelo ácido gama-aminobutírico (GABA) e têm ação rápida e meia vida curta.

Convulsões Durante o Sono
As convulsões do lobo frontal, geralmente, acontecem em 'grupos' (muitas convulsões próximas umas das outras), mas geralmente são breves. Elas podem incluir movimentos bruscos súbitos, posturas ou movimentos estranhos dos braços ou das pernas, gritos altos e vagar durante o sono.

Estima-se que a presença de transtornos mentais em pacientes portadores de epilepsia esteja entre as taxas de 30% a 70% dos casos.