Quem tem câncer no estômago sente dor?

Perguntado por: amenezes . Última atualização: 7 de maio de 2023
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De toda forma, é importante que haja uma investigação profunda, já que tais sintomas também podem ser indicativos de outras doenças. Além disso, nos casos de câncer, durante o exame físico, o paciente sente dor no momento em que o estômago é palpado.

Alguns pacientes com câncer de estômago têm problemas com náuseas, diarreia, sudorese e rubor após comer (síndrome de dumping). Quando parte ou todo o estômago é removido, o alimento digerido passa rapidamente para o intestino, provocando esses sintomas após a ingestão. Esses sintomas geralmente melhoram com o tempo.

Com o avanço da doença, podem surgir como principais sintomas do câncer no estômago:

  • Dificuldade de digestão;
  • Dores abdominais intensas;
  • Perda de peso e de apetite;
  • Anemia;
  • Fadiga e fraqueza;
  • Forte azia;
  • Fezes escurecidas, pastosas e/ou com sangue;
  • Náuseas e vômitos (com ou sem sangue).

Fique atento aos indícios do câncer de estômago
Como seus sintomas são inespecíficos, podem ser facilmente confundidos com os de gastrite ou úlcera. Logo, é preciso procurar um médico especializado assim que os sinais se tornam persistentes, para que seja realizada uma investigação mais precisa.

Quando visualizado através do endoscópio, o câncer de estômago se assemelha a uma úlcera, uma massa em forma de cogumelo ou com saliências, pode ser difusa, plana, com áreas espessas denominadas linite plástica.

O câncer de estômago, ou câncer gástrico, é uma condição que se caracteriza pela formação de um tumor maligno na camada mucosa da parede gástrica que evolui lentamente, podendo levar até três anos para se manifestar.

Protuberância anormal ou inchaço no pescoço, mama, abdome, testículo ou em outro local do corpo. Cansaço inexplicável e perda de energia. Hematomas frequentes. Sangramento anormal.

Quando descoberto a tempo, esse tipo de câncer tem alta taxa de cura, mas isso nem sempre acontece. “Se fazemos a cirurgia com intenção curativa, nós curamos mais da metade dos casos de câncer no estômago, mas para isso é preciso encontrar o paciente quando a doença está no começo” explica o cirurgião do HCor.”.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil deve registrar cerca de 700 mil novos casos de câncer por ano, durante o período entre 2023 e 2025.

Como o tumor precisa de “energia” para se desenvolver no organismo do paciente, as células tumorais roubam calorias e nutrientes das células normais, levando à fadiga. Além disso, ele libera substâncias inflamatórias que intensificam esse estado. Por isso, o corpo gasta muito mais energia que o habitual.

“Alguns tipos de câncer podem causar mais dor que outros porque se encontram em regiões com trajeto de nervos, ou porque destroem os plexos nervosos, ou pelas características da própria doença. Contudo, não é a maior ou menor agressividade do tumor que interfere na intensidade da dor”.

Possíveis causas e fatores de risco de câncer de estômago
Consumo excessivo de sal; Tabagismo; Ingestão de água com alta concentração de nitrato; Lesões pré-cancerosas, como gastrite atrófica e metaplasia intestinal, e infecções pela bactéria H.

Gastrite pode ser um sinal ou fator de risco para o desenvolvimento de câncer? Depende. A maioria dos diagnósticos de gastrite não tem relação com o desenvolvimento de tumores, exceto a gastrite atrófica, que ocorre quando os anticorpos atacam o revestimento do estômago.

Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.

Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, alguns sinais como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar uma doença benigna (úlcera, gastrite, etc.) ou mesmo tumor de estômago.

O principal exame para diagnosticar tumores malignos no estômago é a endoscopia digestiva alta, seguida de biópsia e exame anatomopatológico.