Quem tem câncer não pode mais ter filho?

Perguntado por: ocunha . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Além daqueles tumores que atingem as regiões genitais ou algum órgão do sistema reprodutivo, procedimentos como quimioterapia e radioterapia podem afetar células responsáveis pela produção dos óvulos ou de espermatozóides e, desta forma, interferir diretamente na fertilidade de homens e mulheres.

Mas como posso engravidar após o tratamento? Antes de tudo, é importante esclarecer que após o período de tratamento, nos casos de tumores de baixos riscos, o tempo para que ela possa realizar a gestação pode variar de dois a cinco anos, após o término.

Sim, é possível. Entretanto, os fatores que irão influenciar nesse processo são principalmente a idade da mulher no momento do diagnóstico e o tipo de tratamento realizado. Via de regra, quanto mais jovem for a paciente, maiores são as chances de gestação no futuro, inclusive de maneira natural.

Apesar da radioterapia e quimioterapia, cerca de dois terços dos pacientes mantêm a capacidade de conceber um filho se a função ejaculatória é mantida, mas muitos precisarão recorrer às técnicas de reprodução assistida para conseguir a paternidade, pois cerca de 15 % permanecerão com azoospermia.

Sim, é possível engravidar mesmo com nódulos na tireoide.

Cada tipo de tratamento pode ter um efeito diferente nesse processo, podendo levar à infertilidade. A maioria dos medicamentos quimioterápicos podem danificar os óvulos da mulher e/ou afetar a fertilidade. A intensidade desse dano dependerá da idade da mulher, dos tipos de medicamentos utilizados e doses administradas.

Dentre as principais causas que propiciam a infertilidade nos homens estão a varicocele - dilatação anormal das veias testiculares, obesidade, tabagismo, uso de anabolizantes e infecções não tratadas. Quanto às infecções, é importante ressaltar que doenças sexualmente transmissíveis também podem levar à infertilidade.

Em geral, o ciclo menstrual dura de 25 a 30 dias, porém esse tempo pode variar de mulher para mulher. No caso das pacientes em tratamento oncológico, é possível que elas apresentem menstruação irregular enquanto o tratamento durar.

Para o ginecologista e obstetra Giuliano Bedoschi, integrante do Comitê Nacional de Oncofertilidade da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, engravidar durante um tratamento de câncer nunca deve ser uma opção. “Pelo contrário, nessa situação, a gestação deve ser evitada.

Mas fica a dúvida: é possível engravidar na menopausa? Não. Se a mulher estiver, de fato, no período da menopausa não é possível engravidar sem um tratamento de medicina reprodutiva.

O útero é o local onde o embrião e o feto irão desenvolver-se, sendo esse órgão, portanto, essencial no processo da reprodução humana. Após a fecundação, os cílios presentes na tuba uterina garantem que o embrião siga em direção ao útero.

Entretanto, o urologista reforça que, especialmente tratamentos feitos com quimio e/ou radioterapia, podem gerar problemas permanentes. Por esse motivo, o mais indicado é fazer a preservação da fertilidade em todos os casos.

Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa (estrogênio-progesterona) (Silva ...

Um dos efeitos colaterais mais comuns. Geralmente ocorre algumas semanas após o início da radioterapia, podendo se intensificar no decorrer do tratamento. A fadiga ocorre como resultado da reparação do corpo aos danos causados às células saudáveis, mas geralmente desaparece gradualmente após o término do tratamento.

Os principais efeitos ocorrem no colo do útero e nas paredes da vagina. O efeito colateral mais comum é a irritação da vagina, que pode se tornar vermelha e dolorida. A vulva também pode ficar inflamada.