Quem tem bradicardia pode beber cerveja?

Perguntado por: oramos . Última atualização: 22 de janeiro de 2023
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Quem já sofre desse problema deve evitar bebidas alcoólicas para que a atividade de circulação do sangue não piore. Arritmia cardíaca: de modo geral, ele afeta o ritmo dos batimentos cardíacos. A bebida alcoólica induz e piora a arritmia.

Uma visão de mundo
Segundo o relatório, ingerir álcool aumenta o risco de vários problemas cardiovasculares, incluindo doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e aneurisma da aorta.

A mistura entre o álcool e os compostos medicamentosos não é aconselhada, já que pode promover prejuízos à saúde do paciente e diminuir a eficiência do tratamento medicamentoso. Isso acontece porque o álcool pode tanto potencializar quanto reduzir o efeito de algum remédio.

Uma pesquisa prévia da Universidade de Wisconsin, em Madison, nos EUA, descobriu que as cervejas mais escuras podem beneficiar o coração mais do que cerveja normal. A lógica é que a bebida mais escura é rica em flavonoides, que têm efeitos antioxidantes poderosos.

Há ainda evidências de que o consumo moderado de cerveja possa elevar o HDL-colesterol (bom colesterol), reduzir o LDL-colesterol (colesterol ruim), reduzir marcadores de inflamação do nosso organismo e produzir vasodilatação, o que é benéfico para os indivíduos com doenças cardíacas.

Bradicardia, ou batimento cardíaco lento, é diagnosticada quando o ritmo natural do seu coração está abaixo de 60 batimentos por minuto. Se a frequência cardíaca baixa produzir pausas prolongadas entre os batimentos, você pode ter bradicardia sinusal com arritmia sinusal.

A quantidade normal de batimentos é de 50 a 90 batimentos por minuto (bpm)”, explica o cardiologista. O especialista ressalta que evitar as arritmias ainda é a melhor maneira de impedir morte súbita ou derrames causados pela doença. Mas, como prevenir o distúrbio e manter o coração no ritmo?

A frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Para um indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, persistentemente, pode ser considerada alta.

O mecanismo pelo qual o álcool causa estas arritmias não é conhecido. A hipótese mais aceita é a de que o etanol altera mecanismos eletrofisiológicos que regulam o ritmo cardíaco. Outro efeito colateral do consumo excessivo de álcool sobre o sistema cardiovascular é a gênese de hipertensão arterial sistêmica (HAS).

O álcool em excesso, associado a energéticos, pode funcionar como agente excitador, causar extrassístoles e fibrilação atrial, dois tipos de arritmias cardíacas que podem levar à morte súbita.

Tomar uma cerveja do tipo lager por dia faz bem para a saúde. De acordo com um estudo publicado na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry, o hábito aumenta o número de bactérias boas no intestino, o que poderia reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

Associado a anti-inflamatórios, o álcool aumenta a eliminação do medicamento pelo corpo, diminuindo o efeito. Pode gerar sobrecarga no fígado, risco de úlcera gástrica e sangramentos. Se combinado com a Aspirina (AAS), aumenta os efeitos do álcool no organismo.

Medicação antihipertensiva deve ser tomada diariamente , o uso de bebida alcoolica deve ser feita com moderação , mesmo o vinho . NÃO HÁ PROBLEMAS EM CONSUMIR O VINHO, DESDE QUE, COM MODERAÇÃO. APESAR DISSO, RECOMENDO QUE SEJA TOMADO, NO MÍNIMO 60 MINUTOS ANTES E ATÉ 60 MINUTOS APÓS A INGESTA DA MEDICAÇÃO.

Por exemplo: Metronidazol; Trimetoprim-sulfametoxazol, Tinidazole, Griseofulvin. Outros antibióticos como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida também não devem ser tomados com álcool pelo perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática.

Hipertensão e álcool: como se dá essa relação? Do contrário que se imagina, não há efeito agudo do álcool na pressão arterial dentro de minutos a horas após o consumo. Inclusive pode haver uma redução, após oito horas de sono, nas pessoas que bebem à noite.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que mulheres não bebam mais do que uma lata de cerveja por dia (350 ml) e que homens limitem-se a duas latinhas (cerca de 700 ml). Para além desse consumo, a bebida pode representar risco para o corpo humano.

Agora, pensando em que o consumo será feito, geralmente as cervejas puro malte costumam ser uma opção melhor para quem está numa dieta para perda de peso . Isso porque elas normalmente possuem menos calorias, já que não há trigo e seus derivados em sua composição.

"Para homens, consideram-se 21 unidades de álcool por semana, o equivalente a 12 latas de cerveja. Já para mulheres, o limite seguro é de 14 unidades, que corresponde a oito latas por semana.

Não existem tratamentos farmacológicos para a bradicardia. O tratamento para a condição é um só: a instalação de um marca-passo para controle do ritmo cardíaco. Mas essa técnica é usada somente quando o indivíduo tem sintomas muito intensos.

Caso a bradicardia ou taquicardia dure mais do que alguns segundos, também é preciso receber atendimento para evitar complicações. Emergências podem ser atendidas no pronto-socorro mais próximo, enquanto o acompanhamento será realizado por um cardiologista.

Bradicardia sinusal
Uma vez que o nó sinusal opera de forma irregular, a frequência cardíaca pode diminui fazendo com que a pressão diminua, provocando uma redução no esforço do músculo cardíaco. Danos ao organismo poderão ser causados devido a redução da circulação do sangue, levando menos oxigênio até as células.