Quem tem autismo pode ter uma vida normal?

Perguntado por: ecardoso6 . Última atualização: 5 de abril de 2023
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Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.

O diagnóstico tardio pode levar a consequências como:
A hipersensibilidade sensorial pode causar dor no autista; com o tempo, se não realizadas terapias, a irritação pode gerar crises nervosas pelo incómodo causado.

Pessoas com autismo podem trabalhar em qualquer área, inclusive agronegócio.

Sinais e sintomas do autismo na interação social
Não gostar de carinho ou afeto e por isso não se deixa abraçar ou beijar; Dificuldade em relacionar-se com outras crianças; Repetir sempre as mesmas coisas, sons e palavras; brincar sempre com os mesmos brinquedos.

Apoiado pela Autism Speaks, essa pesquisa mostrou que o risco de uma mesma família ter um segundo filho autista é de 20%, sendo: 26% se for menino; 11% se for menina; 32% para bebês com mais de um irmão mais velho no espectro.

Ele enxerga o mundo de uma forma diferente, nem pior e nem melhor que as outras crianças, somente diferente.

Sim! É possível haver melhora ou regressão em relação aos níveis de autismo. A carência de acesso aos tratamentos e medicações, o abandono, inconstância nas terapias ou a falta de um acompanhamento eficiente podem ocasionar regressão no desenvolvimento, fazendo com que a pessoa passe do nível 1 para o 2, por exemplo.

O transtorno do autismo já nasce com a pessoa – ou seja, ninguém “vira autista”, mas os sintomas podem ser percebidos em diferentes idades, dependendo do nível de comprometimento da criança. Mas, em geral, antes dos três anos de idade já são significativamente perceptíveis os prejuízos no desenvolvimento infantil.

Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b. Falta de reciprocidade social; c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento.

O que não fazer com uma pessoa autista

  1. Oferecer ajuda sem necessidade. ...
  2. Tocar a pessoa autista sem perguntar. ...
  3. Rir ou menosprezar as stims. ...
  4. Menosprezar a seletividade alimentar em adultos autistas. ...
  5. Padronizar a pessoa autista em um único estereótipo. ...
  6. Não oferecer previsibilidade e mudar a rotina. ...
  7. Responder pela pessoa autista.

Entre os psicofármacos mais utilizados estão a risperidona (um antipsicótico atípico, bloqueador serotonérgico e dopaminérgico), a olanzapina, a quetiapina, a ziprasidona, a clozapina e o aripiprazol.

São profissões que se adequam ao estilo de vida e às peculiaridades das pessoas que nasceram – e a vida toda terão de conviver – com esta condição.
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Profissões que envolvam animais

  • Medicina veterinária.
  • Zootecnia.
  • Biologia.
  • Oceanografia.

Descubra como Elon Musk, Anthony Hopkins, Greta Thunberg e outras pessoas famosas vivem no espectro autista e inspire-se com suas histórias de sucesso.

O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico, realizado por meio de observação direta do comportamento do paciente e de uma entrevista com os pais ou cuidadores.

Infelizmente vivemos um tempo em que ainda muitas pessoas demonizam a deficiência, demonizam o autismo como se fosse resultado de pecado. Isso é resultado de falta de leitura da Palavra, pois a Bíblia fala de deficiência desde o antigo testamento”, disse ele.

Assim, é importante esclarecer que o autismo pode ser causado pela genética, mas nem sempre vai ser hereditário. Isso significa que o autismo da criança não se desenvolve todas às vezes por causa de genes passados pelo pai ou pela mãe.