Quem tem artrite reumatoide pode ter câncer?

Perguntado por: aximenes7 . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Em relação a neoplasia ou câncer, devemos lembrar que esta condição é rara em pacientes com artrite reumatoide. Porém, pacientes com artrite reumato, existe uma chance maior de desenvolver aqueles câncer que estão associados com o uso do cigarro, como por exemplo pulmão.

As doenças autoimunes coletivamente foram associadas a um risco aumentado de câncer, com riscos nem sempre isolados ao órgão envolvido, demonstrou um grande estudo de coorte.

A artrite mutilante é a forma mais grave da doença por ser erosiva e destrutiva mas ocorre em apenas cerca de 5-8% dos pacientes, geralmente mais jovens.

A doença atinge na maioria mulheres entre 30 e 50 anos, e devemos nos atentar pois a doença atinge não somente as articulações mas também o restante do corpo podendo ser um fator de risco para infartos e até AVC.

Doença cardíaca (um risco associado à artrite reumatoide), infecção e sangramento gastrointestinal são as complicações mais comuns que podem causar a morte. Efeitos colaterais do tratamento medicamentoso, câncer e doença subjacente também podem ser responsáveis.

Não, a artrite reumatoide é uma doença autoimune e não causa redução da imunidade.

Piores alimentos para artrite reumatoide
Sal e açúcar - quando consumidos em excesso, podem aumentar a intensidade da dor nas pessoas com AR. Gordura saturada - presente em produtos industrializados, carne vermelha e laticínios integrais, agravam o processo inflamatório da doença.

Pacientes que sofrem de artrite reumatoide (AR), que limita ou até cessa a funcionalidade de partes do corpo, correm risco de serem atingidos por outras doenças, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Segundo o Ministério da Saúde, existem mais de 80 doenças autoimunes conhecidas atualmente, e entre estas, o lúpus é considerado uma das mais graves. De acordo com estimativas, há cerca de 65 mil pessoas com a patologia no Brasil, a maioria delas mulheres.

Esclerose Múltipla
Estima-se que 130 pessoas a cada 100 mil habitantes desenvolvem esta doença autoimune, uma das mais conhecidas no mundo, por ser uma das mais cruéis. A doença é causada quando anticorpos atacam a bainha de mielina, os responsáveis por levar o impulso nervoso de um neurônio para o outro.

Infelizmente, apenas algumas doenças autoimunes se enquadram na relação de doenças graves de evolução prolongada e permanente. Sendo apenas a esclerose múltipla e espondiloartrose anquilosante, as únicas que possuem os benefícios previdenciários e fiscais.

Adalimumabe, certolizumabe pegol, etanercepte e golimumabe são administrados por injeção sob a pele (via subcutânea). O infliximabe é administrado como uma série de infusões na veia. Abatacepte é usado apenas quando as pessoas não melhoram após tomarem outros medicamentos.

Ademais, o sedentarismo pode piorar a doença, criando um círculo vicioso, que vai complicando cada vez mais o quadro e dificultando a melhora. Dor, rigidez, fadiga e a ansiedade/medo de que advenham crises de ataque/recidiva da doença podem fazer com que exercícios físicos não sejam atraentes para o paciente.

O indicado é que a exposição ao sol seja de no mínimo 3 vezes por semana, por volta de 15 a 20 minutos, sempre na parte da manhã, antes das 10 horas. Camisetas sem manga e shorts são o mais indicado e o uso de filtro solar não é necessário, justamente por ser um curto tempo ao sol.

Os sintomas mais comuns são dor, inchaço, calor e vermelhidão; as articulações mais comumente atingidas são as das mãos, pés, punhos, cotovelos, joelhos e tornozelos.