Quem tem Alzheimer sofre?

Perguntado por: amoura . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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O cérebro de um paciente com doença de Alzheimer sofre um processo degenerativo, progressivo e irreversível, com morte de neurônios localizados principalmente em regiões específicas do cérebro, responsáveis pela memória e outras funções cognitivas.

A doença de Alzheimer é a perda progressiva da função mental, caracterizada pela degeneração do tecido do cérebro, incluindo a perda de células nervosas, a acumulação de uma proteína anormal chamada beta-amiloide e o desenvolvimento de tranças neurofibrilares.

MITO: o portador desta doença se mantém consciente do que está acontecendo ao seu redor, apesar das dificuldades de memória e dos outros sintomas. Apenas nos estágios avançados isso pode mudar. O importante é não tratar o idoso com Alzheimer de forma infantilizada.

Isso porque a doença causa a atrofia da parte do cérebro que controla a temperatura do corpo e a produção de melatonina, um hormônio que nos ajuda a dormir, o que estabelece uma ligação direta entre Alzheimer e sono.

Lesão cerebral, que acontece após traumatismo craniano, em acidentes ou prática de esportes, por exemplo, ou por um AVC, aumenta as chances de destruição dos neurônios e desenvolvimento do Alzheimer.

Estágio avançado
Mais comumente se observa incontinência urinária e fecal. Podem aparecer sintomas e sinais neurológicos grosseiros: rigidez, convulsões, tremores e movimentos involuntários. Esta fase evolui até o estado total vegetativo, culminando com a morte.

Formas de tratamento existentes
O paciente também pode precisar fazer fisioterapia, terapia ocupacional, manter uma alimentação adequada à sua capacidade de nutrição e de deglutição, além de manter atividades que estimulem o cérebro e a memória através de jogos, ler ou escrever, por exemplo.

As pessoas com Alzheimer vivem, em média, oito anos, mas algumas pessoas podem sobreviver por até 20 anos. O curso da doença depende, em parte, da idade da pessoa quando a doença foi diagnosticada e se a pessoa possui outros problemas de saúde.

Portanto, fatores que causam doenças cardiovasculares também podem estar relacionados com um maior risco de desenvolvimento de Alzheimer e outras demências, incluindo fumar, obesidade, diabetes, alto colesterol e alta pressão sanguínea na meia-idade.

As pessoas com a doença podem pensar que estão sentindo cheiros, escutar ou ver coisas que não existem ou acreditar que alguém lhe roubou ou lhe atacou quando na verdade nada aconteceu. Isto pode ser muito estressante para amigos e familiares, assim como para a pessoa com Alzheimer.

Perdem a noção de frio e calor. Às vezes, colocando roupas muito leves no frio ou muito quentes no calor. Pode chegar uma fase em que não conseguem vestir as roupas na ordem correta. Podendo, por exemplo, vestir a cueca depois da calça.

Sempre se refira aos substantivos pelo nome real (ou seja, ao apontar um pássaro bonito em uma caminhada, diga "pássaro" de “isso”). Ser confrontado com muitas opções pode ser frustrante para alguém com Alzheimer, então evite perguntas abertas.

Como cuidar de uma pessoa com Alzheimer
Por isso, atenção às dicas: Não trate o idoso com Alzheimer como criança, nem fale dele como se estivesse ausente. Na comunicação, fale de maneira suave e pausada com frases curtas e palavras simples, para facilitar a compreensão. Também é importante não discutir ou dar ordens.

Veja as 5 dicas abaixo de coisas que você deve evitar fazer com uma pessoa com Alzheimer:

  1. 1 – Nunca discuta. Sempre concorde! ...
  2. 2 – Nunca argumente. Use algo para distraí-la! ...
  3. 3 – Nunca deixe-a com vergonha. Dê incentivos! ...
  4. 4 – Nunca peça para que se lembre. Ajude a recordar! ...
  5. 5 – Nunca diga “Já te disse”.

O consumo de café tem-se mostrado eficaz na redução dos riscos de doenças neurodegenerativas como a Doença de Parkinson (DP) e Alzheimer. A grande responsável por esse efeito é a cafeína.

Considerando que o risco relativo é o dobro, uma pessoa que tem um pai ou mãe com Alzheimer tem um risco aumentado para cerca de 20-30%.

Além dos lapsos de memória, o Alzheimer pode deixar o idoso irritado e agressivo, pois o fato de ter vários esquecimentos e tentar lembrar de algo o deixa mais desanimado. Quando a doença chega neste nível, é difícil encontrar mecanismos para acalmar a pessoa.