Quem tem a síndrome de Klinefelter pode ter filhos?

Perguntado por: izaganelli4 . Última atualização: 29 de maio de 2023
4.7 / 5 12 votos

Inclusive, muitos só vão descobrir que possuem o problema quando se deparam com a dificuldade de ter um filho. Isso acontece porque, embora possua função sexual normal, o homem com a síndrome não produz espermatozoides, devido à atrofia dos canais seminais. Portanto, apresentam problemas de fertilidade.

A síndrome de Klinefelter ocorre quando um menino tem um cromossomo X extra. Os meninos podem ter dificuldades de aprendizagem, braços e pernas longos, testículos pequenos e infertilidade. Suspeita-se do diagnóstico na puberdade, quando a maioria dos sintomas se desenvolve.

Quem a descobriu foi um médico chamado Harry Fitch Klinefelter, em 1942, mas os descobridores de sua causa, P. A. Jacobs e J. A. Strong, só o fizeram em 1959. A condição é causada por uma falha genética aleatória e não-hereditária, ou seja, não passa de pai para filho.

Quais são os exames para diagnóstico da infertilidade masculina? O diagnóstico da infertilidade em si, seja masculina, seja feminina, deve ser baseado em resultados de exames específicos. No caso da infertilidade masculina, há dois principais exames: espermograma e o teste de fragmentação do DNA espermático.

Espermograma. No caso dos homens, o espermograma é o principal teste de fertilidade e busca avaliar a quantidade e características dos espermatozoides presentes no sêmen.

“A incidência dela é em torno de 1 para 600, 1 para 700 nascidos vivos do sexo masculino.” Apesar disso, a síndrome é subdiagnosticada e, quando o diagnóstico ocorre, ele tende a acontecer quando o homem é adulto. “Na maioria das vezes, [a síndrome] não é identificada na infância.

A síndrome de Klinefelter não tem cura, mas é possível tratá-la com reposição de testosterona. Para esse tratamento ser mais efetivo, as injeções na pele ou aplicação de adesivos são recomendadas que se iniciam na adolescência, mas podem ser feitas em adultos.

A origem da síndrome de Klinefelter está em um processo chamado de não-disjunção, que ocorre durante a formação do óvulo ou do espermatozoide. Nessas ocasiões, os cromossomos sexuais não se dividem, como deveriam, e seguem em duplicação depois da fecundação, na fase de divisão celular embrionária.

A síndrome de Klinefelter é a presença de dois ou mais cromossomos X mais um Y, resultando em fenótipo masculino. O diagnóstico baseia-se em achados clínicos e é confirmado por análise citogenética. O tratamento pode incluir suplementação de testosterona.

As síndromes de Turner e Klinefelter são causadas por falhas na separação dos cromossomos (na divisão meiótica) no momento da formação dos gametas, conhecidos como óvulos e espermatozoides. Os gametas possuem metade da informação genética de um indivíduo, portanto precisam ter 23 cromossomos.

A síndrome de Klinefelter, descrita por Harry Klinefelter em 1942, é uma anormalidade cromossômica numérica, em que há a presença de um ou mais cromossomos X. O cariótipo dos pacientes com essa anomalia é normalmente 47, XXY, entretanto, em alguns casos, observa-se um número ainda maior de cromossomos X.

De maneira geral, é possível sim evitar algumas dessas mutações. Tratar infecções bacterianas e virais da maneira adequada, evitar exposição à radiação solar (use protetor solar!), ficar longe do cigarro bem como de alimentos carcinogênicos são algumas das formas de evitar mutações genéticas.

Síndrome de Klinefelter: causas
Algumas pessoas portadoras da síndrome podem apresentar, entretanto, o cromossomo X extra apenas em algumas células. Já outras pessoas, em uma variante mais grave, podem ter mais de uma cópia excedente do X, resultando em 48 cromossomos (XXXY).

Na puberdade, o espermatozoide divide-se a cada duas semanas”, diz. Assim, aos 40 e 50 anos, terão ocorrido, respectivamente, 660 e 800 divisões celulares. “Nesse processo, pode haver erros na cópia do DNA, o que aumenta os riscos de surgirem mutações”, afirma. Para Emma M.

De modo geral, essa consistência do fluido pode indicar inflamação ou malformação da próstata ou vesícula seminais. O que altera a viscosidade do esperma é o desbalanceamento da sua quantidade de proteínas, especialmente da fosfatase ácida e do antígeno prostático específico.

O esperma masculino pode se apresentar de duas formas: viscoso ou mais grosso. Mas é na forma viscosa que os espermatozoides estão em melhores condições de se locomoverem no interior do útero até o óvulo. O esperma mais grosso dificulta o deslocamento diminuindo as chances da chegada e fecundação do óvulo.

Diferentemente das mulheres, que produzem óvulo só uma vez por mês e já tem uma quantidade limitada de ovulação, o homem é capaz de produzir esperma todos os dias. Dessa forma, o homem não possui intervalos de dias em que é mais fértil do que em outros, pois sua fertilidade não segue o relógio do ciclo menstrual.

A infertilidade masculina pode ser reversível
Caso o paciente tenha problemas de doenças associadas, como varicocele, obesidade, etc, o caminho é iniciar o tratamento por esses quadros. A varicocele, por exemplo, é uma dilatação das veias que drenam o sangue dos testículos.

O zinco e o ácido fólico podem amentar a concentração do sêmen, bem como a produção de espermatozoides. A falta de zinco está associada a baixos níveis de testosterona, o que leva à má qualidade do sêmen e aumento da infertilidade masculina. Portanto, o uso de cápsulas de zinco pode aumentar a quantidade de sêmen.

Recomenda-se que o paciente seja considerado elegível ao benefício BPC-LOAS devido à incapacidade decorrente da síndrome de Klinefelter. É fundamental ressaltar que o laudo médico deve ser elaborado por um médico especializado na área, com experiência no diagnóstico e tratamento da síndrome de Klinefelter.

Esta anomalia caracteriza-se pela presença de um cromossomo sexual X extra, em que cerca de 90% dos casos apresentam o cariótipo (47, XXY). Entretanto, há diversas variantes da SK, como o mosaicismo2 (46, XY/47, XXY) e outras aneuploidias mais raras (48, XXXY, 48, XXYY, 49, XXXXY).