Quem sou eu para Descartes?

Perguntado por: rcaldeira . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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E Descartes vai além: mesmo que existe um demônio enganador, ele ESTÁ ENAGANANDO ALGUÉM, que é justamente este alguém que duvida. Portanto, a primeira coisa certa e indubitável é que toda vez que uma mente pensa ou concebe sua própria existência através da frase EU SOU, EU EXISTO, ela está correta. Ou seja, EU EXISTO.

Portanto, Descartes considera que os sentidos enganam, pois para ele não há garantia sobre a validade do que se sente, quer seja durante o sono ou acordado. As percepções tanto em uma condição como em outra são, de acordo com Descartes, as mesmas.

No século XVII Descartes afirmou “Cogito, ergo sum”, que em Português significa “penso, logo existo”. O filósofo e matemático questionava a sua existência, e chegou à conclusão de que, se é um ser pensante, então existe, porque ao pensar tem consciência de si próprio.

Descartes distingue três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias.

Buscando verdades irrefutáveis, o filósofo moderno René Descartes (1596-1650) estabelece o método cartesiano, que consiste em quatro regras: evidência, análise, ordem e enumeração.

O objetivo do filósofo francês René Descartes (1596-1650) era construir uma ciência universal com caráter de verdade necessária. Para isso, ele criou um método, baseado em procedimentos matemáticos e geométricos, até hoje utilizado no mundo todo.

Ela consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. Descartes conclui que Deus existe pelo facto de a sua ideia existir em nós.

Se para Descartes a razão (o bom senso) é a capacidade através da qual distinguimos o verdadeiro do falso; e se para que isso seja feito de forma correta é necessário que essa capacidade (a razão) seja submetida a um método, este filósofo parece entender a razão como uma espécie de instrumento, o instrumento pelo qual ...

Segundo Descartes, a alma está vinculada com o corpo, o que é um erro comum de interpretações pouco aprofundadas o entendimento de que o corpo tem pensamentos e não que o eu (corpo e alma) é o próprio pensamento em sua manifestação.

Desta forma, Descartes declara: penso, logo existo (cogito ergo sum). Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Foi alcançada, então, a primeira certeza, a certeza da existência própria.

Para chegar ao “cogito ergo sum”, Descartes estabelece dois movimentos: primeiro, demonstrar as razões que o levam à dúvida hiperbólica; e segundo, demonstrar como a dúvida hiperbólica leva à certeza indubitável de que ele mesmo existe enquanto coisa que pensa.

A frase Penso, logo existo, conhecida por sua forma em latim Cogito, ergo sum, é uma frase do filósofo francês René Descartes.

De acordo com CAPRA (2007) René Descartes criou o método do pensamento analítico, que consiste em quebrar os fenômenos complexos em pedaços a fim de compreender o comportamento do todo a partir das propriedades de suas partes.

O método, desenvolvido por Descartes, tenta obter uma forma gradativa de aumentar o conhecimento no qual o objetivo maior e sair da mediocridade nesta vida. Relata, outrossim, que a forma adotada é apenas elucidativa e não taxativa.

René Descartes (1596 - 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Autor da frase: "Penso, logo existo". É considerado o criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna. Sua preocupação era com a ordem e a clareza.

A expressão “pessoa cartesiana” é usada para caracterizar uma pessoa inflexível, que pensa e age sempre da mesma forma.

Pode-se caracterizar o pensamento de René Descartes com base em três dimensões que se relacionam e se completam. A primeira, dimensão ontológica, adota uma ética antropocêntrica que admite o ser humano como o mais significativo de todos os seres.

A dúvida metódica é aquela que René Descartes (um filosofo francês) afirma ser uma dúvida sem falhas, com respostas extremamente exatas sem nenhuma possibilidade de dúvida, em outras palavras, a dúvida metódica foi o meio pelo qual Descartes se valeu para chegar a um conhecimento firme e seguro.

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