Quem sofre de misofonia é?

Perguntado por: lpereira . Última atualização: 26 de abril de 2023
4.2 / 5 14 votos

A misofonia, também conhecida como Síndrome de Sensibilidade Seletiva do Som (SSSS ou S4), se manifesta por meio de uma redução à tolerância a certos sons. Quem sofre com esse problema se incomoda muito com barulhos específicos, principalmente se forem repetitivos.

Sintomas misofônicos e hiper-responsividade sensorial também têm sido relatados em crianças portadoras de TOC e em vários outros transtornos neurodesenvolvimentais, como transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), transtornos do espectro autista e síndrome do X frágil 8. Cavanna AE, Seri S.

Qual é a causa da misofonia
Sabe-se que a misofonia é uma doença neurológica, sendo que a irritação que os sons podem causar está no fato de que os estímulos auditivos são confundidos dentro do sistema nervoso central. Há indivíduos, inclusive, que têm uma condição semelhante, mas que afeta a visão.

A misofonia causa intenso incômodo ao ouvir sons de volume baixo e repetitivos, como a mastigação, o engolir, o mascar chiclete, o tossir ou pigarrear, o estalar os lábios, e o clique de uma caneta. A misofonia está diretamente relacionada ao significado do som.

Enquanto a misofonia está ligada a tipos de barulhos em diferentes volumes, acontecendo de forma frequente (como a sirene de um carro, por exemplo), a hiperacusia se relaciona com a percepção de volumes de sons muito mais altos do que realmente são.

Sofrer com o som pode, sim, ser um problema de saúde. Um deles é a chamada hiperacusia. É quando uma pessoa é mais sensível à intensidade dos sons, podendo se incomodar mais com barulhos que muitas pessoas considerariam baixos.

Também conhecida como síndrome de sensibilidade ao som seletivo, a misofonia é um problema neurológico em que os estímulos sonoros são confundidos no sistema nervoso central. Dessa forma, a pessoa não consegue ignorar os sons irrelevantes, foca na situação desconfortável, causando irritabilidade.

Pessoas que sofrem de Fonofobia têm medo de barulho, e esse fenômeno é reconhecido como um distúrbio de ansiedade que está relacionado ao som alto e não um transtorno auditivo.

É um atributo comum em pessoas com TDAH. Os sintomas de hipersensibilidade incluem ser altamente sensível a estímulos físicos (através de som, suspiro, toque ou cheiro) e/ou emocionais e a tendência de ser facilmente dominado por muita informação.

Entre os adultos com TDAH, é mais frequente a agressão verbal que a física. Casos de agressividade também são menos frequentes nesse grupo, porque eles tendem a ser menos impulsivos que as crianças. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade geralmente ocorre em conjunto com outros distúrbios.

Misofonia e autismo: tem relação? Como falamos, a misofonia está diretamente ligada à hipersensibilidade dos estímulos auditivos, algo bastante comum em pessoas diagnosticadas com autismo. Mas esses diagnósticos diferem por conta dos seus critérios, por isso, um não é sinal do outro.

Mesmo aqueles sons de ambiente como salto batendo no chão, entre outros. Para o tratamento, Letícia recomenda a ida a um otorrino. Entre as alternativas, ela enumera: a estimulação sonora para dessensibilizar o cérebro e também a psicoterapia.

O quadro mais comum da misofonia é a forte reação emocional negativa, incontrolável e desproporcional às situações de exposição aos sons, gerando sentimentos como a raiva, o ódio, a irritabilidade e, às vezes, o nojo.

A misofonia é uma condição na qual a pessoa reage de forma intensa e negativa a pequenos sons que a maior parte das pessoas não repara ou não dá significado, como o som de mastigar, de tossir ou de simplesmente limpar a garganta, por exemplo.

Uma em cada 5 pessoas tem misofonia: entenda o ódio a certos barulhos.

A hiperacusia é a baixa tolerância a sons de alta intensidade, que acomete tanto pessoas com uma audição normal — com maior sensibilidade a ruídos de 5 a 17 decibéis — quanto quem possui deficiência auditiva.

Pessoas que se irritam facilmente têm o que os psicólogos chamam de baixa tolerância à frustração, o que significa que elas sentem que não merecem se frustrar ou se aborrecer. Esses indivíduos ficam enfurecidos se a situação parece de alguma forma injusta: por exemplo, quando são corrigidas por um pequeno erro.