Quem se divorcia não pode comungar?

Perguntado por: gbonfim5 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Se os divorciados se casam civilmente, ficam numa situação objetivamente contrária à lei de Deus. Por isso, não podem aproximar-se da comunhão eucarística, enquanto persistir tal situação. Pelo mesmo motivo, ficam impedidos de exercer certas responsabilidades eclesiais.

Há dois elementos doutrinais na questão: 1) o adultério é um pecado objetivamente grave; 2) quem está em pecado grave não pode receber a comunhão eucarística (deve se confessar e sair da situação de pecado em que vive).

Se alguém tiver consciência de ter pecado mortalmente, não deve aproximar-se da Eucaristia sem primeiro ter recebido a absolvição no sacramento da Penitência (n. 1415). De fato, comungar em estado de pecado mortal é, em si, um pecado mortal.

Para Jorge Mario Bergoglio, “ninguém pode ser condenado para sempre”. E acrescenta: “Não me refiro apenas aos divorciados que estão em nova união, mas a todos, em qualquer situação em que se encontrem”.

Ao participar ativamente e compreender melhor os ensinamentos, o casal poderá ter mais orientação e direcionamento para o matrimônio. “Viver maritalmente sem o Sacramento do Matrimônio constitui em pecado grave contra a castidade, pois o casal só pode manter relações sexuais após este Sacramento”, diz Paulo Pacheco.

A Igreja Católica considera que um casamento religioso não pode ser dissolvido. Por isso, de acordo com o direito canônico, pessoas que se separaram e voltaram a se casar pelo rito civil estão em adultério em relação ao primeiro cônjuge. Por esta interpretação, eles se tornam impedidos de participar da comunhão.

Alguém que já recebeu validamente o Sacramento do Matrimônio, se separou, e hoje vive em um segundo relacionamento, estão cometendo o grave pecado do Adultério, portanto não pode ser admitido à comunhão.

“O novo casamento dos divorciados, em vida do cônjuge legítimo, é contrário ao desígnio e à Lei de Deus ensinados por Cristo. Eles não ficam separados da Igreja, mas não têm acesso à comunhão eucarística. Viverão a sua vida cristã sobretudo educando os filhos na fé”. (Catecismo da Igreja Católica, 1665).

Exclusão da comunhão por motivos de idade ou doença
Dentro das doenças estão: pessoas em coma, pessoas que não podem deglutir, pessoas com constante respiração assistida, apoplexia, risco de vômito, febre alta que cause alucinações etc. 2. Adultos que tenham doenças mentais que privam do uso de razão.

a12 · Rádio Aparecida - Por que casais amasiados não podem comungar? Padre Carlinhos afirma que o impedimento da comunhão eucarística para casais amasiados vai muito além de uma mera questão normativa, mas é uma realidade evangélica que tem como fio condutor o princípio da indissolubilidade matrimonial e a unidade.

A Igreja nos ensina que não podemos Comungar em pecado mortal sem antes se Confessar.

No livro de Marcos 3, 28-29, Jesus nos diz: “Eu lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: é culpado de pecado eterno”.

Primeiro, com Deus, acima de tudo, viver uma profunda comunhão com Ele! Quem tem comunhão com Deus não semeia discórdia, separação e desunião. Quem tem comunhão com Deus rende-se ao Seu Espírito, é ele quem semeia, constrói e edifica a nossa unidade no corpo de Deus.

Já na categoria de pecado mortal, estão as faltas mais graves, cometidas de forma livre e consciente, que infringem os mandamentos da Lei de Deus e resultam na perda do estado da graça. Para reverter essa situação, devemos recorrer ao sacramento da confissão.