Quem são os pacientes suscetíveis a contrair o vírus da cinomose canina?

Perguntado por: avieira . Última atualização: 13 de janeiro de 2023
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Quais cachorros estão mais suscetíveis a contrair a cinomose? Normalmente cachorros filhotes, com poucos meses de vida, que não são vacinados – ou que ainda não terminaram o protocolo vacinal – ou em cães adultos ou idosos, que não foram vacinados 1 vez ao ano com a vacina v10 ou a v8.

Como cachorro pega cinomose? O que causa a cinomose é o vírus da família Paramyxovirus, mas a transmissão acontece por meio do contato de um cão infectado com outro saudável. “A cinomose em cães contamina através de restos de secreção ocular, nasal, oral e fezes contaminadas com o vírus”, explica o veterinário.

Infelizmente a resposta é sim. Assim como qualquer vacina (em humanos também), a formação de anticorpos pode não ser total e deixar o animal sujeito a infecção. Isso acontece por particularidades do organismo de cada animal, que podem interferir na produção dos anticorpos.

Como evitar a cinomose canina
Para proteger seu pet, você deve fazer a imunização ainda na fase de filhote. Todos os cães no início da vida precisam receber a vacina múltipla, que também evita uma série de outras doenças caninas. A indicação sobre as doses corretas deve partir do veterinário.

A doença pode se apresentar no organismo dos cachorros de diferentes formas e, assim, pode comprometer a respiração, causando vômitos, diarreias, convulsões ou até mesmo a imunossupressão, ou seja, o enfraquecimento do sistema imunológico.

Existem três opções de produtos eficazes para desinfetar o quintal com cinomose, todos comumente encontrados em pet shops. Você pode usar fenol, solvente lipídico ou amônia quaternária.

Geralmente as vacinas são cobradas por dose e o preço da V10 pode variar, com estimativas de custo entre R$ 60 e R$ 90.

São recomendadas 3 doses com intervalos de 21 a 30 dias entre si. Não se deve exceder 30 dias. Reforço anual.

São baixas as chances de um cachorro que já teve cinomose contrair a doença de novo. A estimativa é de que isso aconteça em apenas 2% dos casos. O animal acaba adquirindo imunidade depois de ser exposto ao vírus, então ele fica mais protegido.

É importante enfatizar que o vírus pode ser excretado pelas secreções cerca de 5 dias após a infecção e muitas vezes antes dos animais apresentarem os sinais clínicos. Normalmente eliminam o vírus para o ambiente por duas semanas, mas podem eliminar por até 90 dias.

Afinal, como aumentar a imunidade do cachorro?

  1. Tenha um cuidado especial com a alimentação.
  2. Dê petiscos naturais.
  3. Caminhadas e exercícios.
  4. Mantenha a vermifugação e a vacinação em dia.

Segundo uma crença popular que circula na internet, o suco de quiabo pode prevenir ou mesmo curar cinomose e parvovirose. Mas a verdade é que isso é apenas um mito: não existe qualquer comprovação científica de que o alimento realmente funcione como um remédio que combate essas doenças.

Não há um remédio específico para o vírus responsável pela condição, mas com um tratamento de suporte – ou seja, tratamento dos sintomas – é possível dar chance para que o corpo do animal se fortaleça e combata a cinomose. A taxa de sobrevivência, no entanto, é muito baixa: aproximadamente 15%.

A resposta é sim. A dipirona para cães com dor ou a dipirona para cães com febre pode ser dada, porém somente quando receitada pelo médico veterinário. Vale lembrar que os cães possuem dificuldade em metabolizar alguns medicamentos, como paracetamol e ibuprofeno, portanto nunca devem ser administrados!

PCR-RT

A PCR-RT é uma técnica molecular utilizada com o objetivo de identificar precocemente o vírus da cinomose em cães com manifestações clínicas da infecção, podendo ser realizada em sangue total (enviar em EDTA), urina, fezes, líquor, secreção conjuntival e saliva de cães suspeitos.