Quem são os mortos da Vila Cruzeiro?

Perguntado por: lsalgueiro . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.6 / 5 17 votos
  • Anderson de Souza Lopes, de 18 anos.
  • Carlos Alexandre de Oliveira Rua.
  • Carlos Henrique Pacehco da Silva, 25 anos, morto em confronto, segundo a PM.
  • Denis Fernandes Rodrigues, 23 anos, segundo a polícia, tinha passagem por tráfico.
  • Diego Leal de Souza, de 32 anos.
  • Douglas Costa Incaio Donato.
  • Edmilson Felix Herculano.

Pelo menos cinco pessoas morreram durante uma intervenção policial nas comunidades do Juramento, em Vicente de Carvalho, e do Chapadão, no bairro de Costa Barros, no Rio de Janeiro, na tarde de hoje.

Vila Cruzeiro, maio de 2022: 24 mortos
A ação envolveu agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com apoio de blindados e de um helicóptero.

Guerra entre Manos e V7 teve origem na Vila Cruzeiro, na zona Sul da cidade; o motivo seria uma dívida. Menos de quatro meses após uma sequência de homicídios em meio a uma disputa entre duas facções criminosas, Porto Alegre volta a enfrentar uma nova onda de violência.

O número de homicídios durante ações do Bope até agosto é maior até se comparado com as mortes registradas no ano passado inteiro, quando 57 pessoas morreram em operações do batalhão. O crescimento no número de vítimas não é proporcional ao aumento nas ocasiões em que a tropa de elite foi acionada.

Foram apreendidos 3 carros de luxo (1 deles elétrico); 2 fuzis, 2 pistolas, 2 revólveres, 2 granadas e drogas estavam em tonel enterrado.

Operação na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, deixa mortos e feridos. A Polícia Militar afirmou que apreendeu 13 fuzis, 12 granadas, 4 pistolas, 10 carros e 20 motos que fariam parte do comboio. A operação e os confrontos se estenderam ao longo do dia na terça-feira.

"PT", suspeito de ser integrante da maior facção do Rio de Janeiro, tinha completado 22 anos no último dia 4 e nasceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O tiroteio ocorre entre traficantes da Serrinha, em Madureira, dominado pela facção Terceiro Comando Puro (TCP), e do Juramento, controlado pelo Comando Vermelho (CV).

Informações iniciais dão conta que o Terceiro Comando Puro (TCP) tenta invadir áreas do Morro do Juramento, que atualmente são dominadas pelo Comando Vermelho (CV).

Jean lidera o tráfico no Morro do Dezoito, na zona norte da capital fluminense. De acordo com as investigações da Polícia Civil, ele faz parte da facção que comanda desde 2006.

Operação teve ao menos 23 mortos
Desde cedo, moradores relatam trocas de tiros na comunidade. A Polícia Militar confirmou que 10 suspeitos também morreram. Eles e os feridos foram levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas.

"Policiais foram atacados por bandidos fortemente armados. O violento confronto culminou na morte dos criminosos. Uma moradora está entre as vítimas e sua morte está sendo investigada. Quem aponta uma arma contra a polícia está apontando uma arma contra toda sociedade.

Tem uma aglomeração de 70 mil habitantes, a grande maioria negros.

Polícia diz que área é dominada por traficantes do Comando Vermelho; complexo de comunidade, onde havia um quilombo no século 19, tem cerca de 40 mil moradores.

Diferentemente de outras facções, o CV tem a característica de ser menos hierárquico, composto por "donos do morro" — a expressão é usada para designar os chefes do tráfico de drogas na região. Ou seja, não tem um líder, mas um conjunto de lideranças que comandam territórios e que se aliam entre si.

Sérgio Mendonça, o Serginho Ratazana.

A substituição da farda que celebrizou o Bope vinha sendo estudada desde 2007, por motivos de segurança e de saúde dos policiais. A roupa escura, embora faça parte da mística dos “homens de preto”, paradoxalmente põe em risco a vida dos “caveiras” – como são conhecidos os “cursados” em operações especiais.

Estudo em sete estados indica a polícia do RJ como a que mais mata e mais morre | Rio de Janeiro | G1.

Estudos da Polícia Militar em 2009 pelo então major Fábio Souza demonstraram que, na prática, a cor acaba expondo seus integrantes na maioria dos terrenos e dificulta a camuflagem. Além disso, o preto acumula mais calor e provoca desidratação dos soldados em operações mais longas, sob o sol carioca.