Quem são os maridos de Iemanjá?

Perguntado por: ocosta . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Foi casada pela primeira vez com Orunmyila, senhor das adivinhações, depois com Olofin-Oduduá, Rei de Ifé, com quem teve dez filhos, que se tornaram Orixás.

Segundo Augras (2004), tais animais, por serem o prato votivo do orixá, devem ser evitados pelos seus filhos, como é caso do pato, animal sagrado para Yemanjá.

Iansã é filha de Iemanjá e Oxalá e amante de Xangô. O nome Iansã foi escolhido por Xangô e pode ser traduzido como "mãe do entardecer". Conhecida também como Oyá ou Oiá, Iansã é uma deusa guerreira que representa independência e força feminina.

Casou-se diversas vezes, a primeira vez, com Orumilá, orixá dos segredos. O segundo casamento de Iemanjá, por sua vez, foi com Olofin-Oduduá, com quem teve 10 filhos, todos orixás. É por isso que Iemanjá é conhecida como a Mãe dos Orixás.

Por ser tida como a matriarca de quase todos os orixás, a divindade é associada à maternidade e à fecundidade, sendo uma das mais cultuadas e reverenciadas pelos praticantes de religiões de matrizes africanas. Iemanjá também é considerada protetora dos pescadores e jangadeiros.

Iemanjá é um orixá (divindade africana) feminino das religiões Candomblé e Umbanda. O seu nome tem origem nos termos do idioma Iorubá (língua nígero-congolesa) “Yèyé omo ejá”, que significam “mãe cujos filhos são como peixes”.

É preciso também ter cuidado na hora de contar um segredo as filhas de Iemanjá: elas são incapazes de guardá-lo! Entre suas características negativas estão ainda o fato de gostarem de brigar, de serem intolerantes e irritantes. Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.

Quais são os números de Iemanjá? Os números da sorte da Princesa do Mar são os 3,4 e 9.

Quais são as oferendas para Iemanjá
A senhora dos oceanos gosta de velas brancas, rosas ou azuis, champanhe, calda de ameixa ou pêssego, arroz-doce, manjar, melão e rosas brancas (ela não aceita flores de outra cor).

São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano.

Características das filhas de Iemanjá :
Típicas matronas, robustas, vigorosas, impulsivas, autoritárias, impositivas, e até possessivas, pois sempre prevalece suas naturezas maternais.

Quando cresceu, Orungã se apaixonou pela mãe. Um dia, aproveitando a ausência do pai, tentou violentá-la. Iemanjá conseguiu escapar e fugiu pelos campos. Quando Orungã já a alcançava, ela caiu ao chão e morreu.

Algumas atribuem à Iansã uma imensa e terrível paixão por Xangô, sentimento esse que se manifestava através de sua eterna presença ao lado dele. Dado o seu caráter extrovertido, Iansã permaneceria ao lado de Xangô não só no dia-a-dia cotidiano, mas também nas guerras, nas caçadas e qualquer outra situação.

Yemanjá seria a filha de Olokum, deus (em Benin e em Lagos) ou deusa (em Ifé) do mar. Foi casada pela primeira vez com Orunmyila, senhor das adivinhações, depois com Olofin-Oduduá, Rei de Ifé, com quem teve dez filhos, que se tornaram Orixás. De tanto amamentar seus filhos, seus seios ficaram enormes.

Peixes

Peixes - com suas lindas cores tem a proteção da Grande Mãe Yemanjá.

Por isso, a divindade mais diversa e complexa do panteão dos orixás (e não só dele), tem a seu dispor uma infinidade de cultos e nomes diferentes para a mesma energia: Mãe D'Àgua, Janaína, Inaé, Ísis, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Sereia do Mar, enfim, Rainha do Mar.

No sincretismo religioso - associação entre a cultura religiosa africana e os ritos católicos realizados no Brasil - Iemanjá corresponde a Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria.

Frutas como pêra, maçã verde, melão e araçá branco, e bebidas como champanhe e água mineral também são alimentos que podem ser oferecidos. Segundo o livro Awo, o mistério dos Orixás, escrito por Gisèle Omindarewá Cossard, dois pratos específicos podem ser feitos para a Iemanjá.

Uma das entidades mais festejadas no Brasil, Iemanjá representa o espelho do mundo, é a mãe que reflete todas as diferenças e protege a cabeça: o “Ori”, que tem haver com a formação do indivíduo.

Banho de Iemanjá: para purificar corpo e a alma
Ponha um litro de água para ferver. Acrescente três pétalas de rosas brancas e três colheres de sopa de essência de alfazema. Misture os ingredientes no sentido horário. Desligue o fogo quando levar fervura e deixe descansando por duas horas.