Quem são os Kayapó?

Perguntado por: alopes5 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Kayapó é uma palavra da língua tupi que significa “semelhantes aos macacos”. Não é o nome usado historicamente pelos Kayapó (do Norte), que sempre se autodenominaram Mebêngôkre, mas adotaram também o nome Kayapó quando passaram a ser chamados dessa forma devido a uma pintura corporal tradicional.

Apesar da introdução de hábitos não-indígenas como tomar café, usar celulares e internet, os Kayapó preservaram a língua, a cultura e o modo de vida. Tomam café e usam açúcar, mas caçam, pescam, mantêm suas roças próximas aos rios, utilizam e valorizam a medicina tradicional e realizam festas e rituais.

Oralidade e tradição: mito Kayapó narra a chegada de seus antepassados à terra. A tradição da oralidade, comum a muitos povos indígenas, é especialmente valorizada entre os Kayapó, que se autodenominam “kabem mei” ou “aqueles que falam bem/bonito”.

A liberdade dada às crianças faz parte da cultura do povo Kayapó e são valores caros aos pais na educação de seus filhos. “Elas brincam com as plantas, tomam banho no rio, brincam de pega-pega. Esse é o costume das crianças.

Atividades principais
Oficializar órgãos públicos e cobrar a atuação dos mesmos no combate as atividades potencialmente poluidoras. Realizar encontro das lideranças indígenas para discutir a problemática e definição de estratégias rumo ao enfrentamento e combate à exploração.

Com mais de 12 mil indígenas, o povo Kayapó, também conhecido como Mebêngôkre, habita e protege há décadas uma extensa área da Floresta Amazônica que se estende do norte de Mato Grosso ao sul do Pará. Há cerca de um século, porém, eles não eram os únicos Kayapó no Brasil. Por isso, eram chamados de Kayapó do Norte.

Diz a lenda que no mundo não havia noite, só o dia, o Sol, luz o tempo todo, e Uira exigiu que só se casaria se o jovem trouxesse a noite. Diante da exigência, Aimberê ordenou a três indígenas da tribo que fossem procurar a noite guardada pelo Rei das Águas.

Língua caiapó

Caiapó ou mebengocre é o nome da língua falada pelos caiapós e caiapós-xicrins. No entanto, apesar de falarem a mesma língua, são inimigos tradicionais. Além disso, é possível ressaltar também que ambos os povos autodenominam-se mebengocre.

Há grupos que consomem carne de animais como antas e jabotis – caso dos índios Caiapó, que preferem carnes gordas –, e os que se alimentam mais de peixes e carne de macacos, como os da região do Alto Xingu.

Fazem grandes labirintos com palhada, brincam, se rolam neles e depois tacam fogo, pulam, pisam, chutam, tropeçam. Crianças mais velhas cuidam dos mais novos e os protegem, mas inventam brincadeiras sem que nenhum adulto se intrometa.

Os finos desenhos corporais realizados pelos Kadiwéu constituem-se em uma forma notável da expressão de sua arte. Hábeis desenhistas estampam rostos com desenhos minuciosos e simétricos, traçados com a tinta obtida da mistura de suco de jenipapo com pó de carvão, aplicada com uma fina lasca de madeira ou taquara.

No mito Kaiapó-Gorotire da origem do fogo, um homem é abandonado pelo cunhado no alto de uma rocha porque foram juntos apanhar ninhos de arara, e quando o que subiu atira os ovos ao de baixo, estes se transformam em pedras.

Entre 1,8 milhões e 300 mil anos atrás, o Homo Erectus, um ser com o raciocínio mais evoluído, descobriu que se fizesse fricção entre duas pedras, esfregando uma na outra, ele conseguia produzir uma faísca, que se colocada em algum lugar de fácil combustão, pegaria fogo normalmente.

As cores que mais aparecem são:

  • o vermelho, obtido do urucum;
  • o preto, fornecido pelo sumo do jenipapo misturado à fuligem;
  • o amarelo, extraído do açafrão e o branco da tabatinga.

A dança caiapós, por sua vez, é formada a partir de duas figuras centrais: O curumim (menino em tupi guarani) e o cacique. Na dança, o menino interpreta que está sendo perseguido por um homem branco e morre. Os demais dançarinos ficam em torno dele.

É fato que muitos povos indígenas, como os Suruí, Cinta-Larga e os Kayapó, tenham se atrelado ativamente a formas predatórias de exploração dos recursos naturais hoje em vigor na Amazônia, fazendo alianças principalmente com empresas madeireiras.

Xavante é um povo indígena que vive em áreas distribuídas dentro de estado de Mato Grosso, na Região Centro Oeste do Brasil, na chamada Amazônia Legal, que abriga a quarta maior população indígena do país, com cerca de vinte e quatro mil indivíduos.

12Os Xikrin são um povo do tronco linguístico jê setentrional que, do mesmo modo como os Kayapó, se denominam Mebêngôkre. Atualmente, os Xikrin ocupam as Terras Indígenas Cateté, na região de Carajás e a Terra Indígena Trincheira-Bacajá, região de Altamira, ambas na Amazônia paraense.

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