Quem são os culpados pelo Holocausto?

Perguntado por: oflores . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Os quatro principais promotores do Tribunal Militar Internacional (IMT) – Robert H. Jackson (Estados Unidos), Francois de Menthon (França), Roman A. Rudenko (União Soviética), e Sir Hartley Shawcross (Grã-Bretanha) – apresentaram as acusações contra 24 oficiais da alta liderança nazista.

A motivação primária da maioria dos negacionistas é o antissemitismo, e para eles o Holocausto é um fato histórico detestavelmente inconveniente. Afinal de contas, o Holocausto foi reconhecido como um dos mais terríveis crimes já cometidos, e certamente o próprio emblema do mal em tempos modernos.

A maioria dos prisioneiros nos primeiros campos de concentração era formada por alemães de ideologia comunista ou social-democrata, ciganos da etnia Romani, Testemunhas de Jeová, homossexuais, e outros acusados de exibirem comportamento "anti-social" ou fora dos padrões sociais.

O antissemitismo foi a base do Holocausto. O antissemitismo, o ódio ou preconceito contra os judeus, era um princípio básico da ideologia nazista. Esse preconceito, que já era disseminado, piorou em toda a Europa.

Eram crianças rejeitadas pelos pais por mau comportamento ou algum tipo de deficiência; filhos tidos fora do casamento; mulheres estupradas pelo patrão ou algum homem importante na época, com dinheiro suficiente para esconder o crime; epiléticos; alcoólatras; homossexuais.

Quem foi Andor Stern, único brasileiro a sobreviver ao horror de Auschwitz - 27/01/2023 - UOL ECOA.

No 27 de janeiro de 1945, há 75 anos, as tropas soviéticas descobriram o campo de concentração de Auschwitz. Segundo a Unesco, o local foi o maior complexo de extermínio e “o maior centro de assassinatos em escala industrial, construído para implementar o genocídio dos judeus da Europa”.

Após haverem silenciado a voz de seus opositores políticos, os nazistas expandiram o terror a outros povos “marginalizados”. Assim como os judeus, os ciganos (Romani) eram alvos dos nazistas por serem considerados “não-arianos” e racialmente “inferiores”.

Segundo a historiadora, “o problema do Holocausto não é só o que aconteceu, mas também as lições que se podem tirar para o presente e para o futuro”. Até porque “a História constitui um aviso daquilo a que pode levar um novo recrudescimento do racismo e da xenofobia”, remata.

Relações sexuais fora do casamento entre judeus e alemães ou sangue afim eram proibidas. Os judeus não podiam empregar mulheres cidadãs de sangue alemão ou de parentesco como empregadas domésticas. Os judeus foram proibidos de exibir no Reich a bandeira nacional ou as cores nacionais.

Entre eles, incluem-se maus-tratos ou assassinatos de prisioneiros de guerra (cerca de 3 milhões de prisioneiros de guerra russos morreram de fome nos campos alemães), assim como a perseguição e morte de civis ou danos a seus patrimônios.

Acreditava-se que, por ser uma roupa pouco comum, as listras atrapalhariam as fugas, tornando difícil para o prisioneiro se misturar com outras pessoas e deixando-o visível tanto em paisagens claras como escuras.

Os judeus considerados improdutivos eram frequentemente os primeiros a serem mortos a tiros ou deportados pelos nazistas. O trabalho judeu, mesmo forçado, era considerado dispensável. O extermínio dos judeus tornou-se a prioridade única dos nazistas.

Os prisioneiros dos campos de concentração eram pessoas deportadas dos territórios europeus ocupados pelos nazistas, especialmente os judeus. Havia, contudo, homossexuais, comunistas, ciganos e Testemunhas de Jeová, prisioneiros soviéticos, padres católicos, pastores protestantes, etc.

Javé

Crenças. Os judeus cultuam um único deus chamado Javé ou Jeová. Para o judaísmo, Deus é um ser onipresente, onipotente e onisciente, que criou e influencia todo o universo, e se comunica com o seu povo através de profetas.

Os judeus acreditam que o conhecimento do passado sempre pode ser aperfeiçoado e melhorado. Não há nenhum segredo dos judeus escondido na genética ou escolha divina. Só o óbvio: culto à educação. Todo judeu dá importância máxima à educação de qualidade, pois, para eles, o conhecimento é a base para a prosperidade.

Dos quase 50 mil judeus de Tessalônica, quase todos deportados para Auschwitz-Birkenau, sobreviveram menos de 2.000. Em toda a Grécia, a população judaica foi praticamente dizimada. Dos 75 mil que lá viviam antes da guerra, cerca de 10 mil sobreviveram, a maior parte escondida ou aderindo à resistência.

A denúncia de Franco Basaglia
Hiram descobriu que “em cada um dos dezesseis pavilhões havia dois funcionários para cuidar de mais de 200 pacientes, e a maioria dos contratados não tinha formação. Passou por uma ala onde havia 400 mulheres peladas” e levantou dados sobre o alto índice de infecção hospitalar.

Holocausto Brasileiro é um livro-reportagem da jornalista Daniela Arbex, lançado em 2013, que denuncia os maus-tratos ocorridos no Hospital Colônia de Barbacena a partir de depoimentos de sobreviventes, ex-funcionários e pessoas diretamente envolvidas na rotina do maior hospício do Brasil.

O psiquiatra italiano Franco Basaglia, que teve a chance de visitá-lo em 1979, chegou a comparar o local a um campo de concentração nazista e exigiu seu fechamento imediato.

Um milhão e meio deles eram crianças. “Mesmo se fossem capazes de trabalhar, as mulheres grávidas eram levadas às câmaras de gás assim que chegavam [aos campos de concentração]. Se conseguiam esconder a gravidez, seus bebês recém-nascidos eram assassinados com injeção legal ou afogados”, explicam Weisz e Kwiet.