Quem são os 1% mais ricos do Brasil?

Perguntado por: ipereira . Última atualização: 27 de janeiro de 2023
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No Brasil, para estar entre o 1% mais rico, é necessário ter renda de US$ 176 mil (cerca de R$ 758 mil, na conversão direta). Para melhor visualização, isso seria equivalente a um salário de aproximadamente R$ 68 mil por mês.

1. Jorge Paulo Lemann – US$ 15,8 bilhões (R$ 80,26 bilhões) – Comida e bebida. O homem mais rico do Brasil é Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna estimada em R$ 80,26 bilhões. Ele foi fundador do Banco Garantia, um dos principais bancos de investimentos do país.

O Brasil 'ganhou' 59 mil milionários em 2021, segundo relatório do banco Credit Suisse. Ao todo, país tinha, no final do ano, 266 mil pessoas com fortuna estimada em mais de US$ 1 milhão, ante 207 mil em 2020.

Em resumo, quem ganha 5 mil reais é sim considerado classe média, de acordo com a renda mensal per capita estipulada pelo IBGE.

Aliás, um estudo recente da OCDE e Credit Suisse mostrou que somente 27% da população brasileira tem patrimônio entre R$50 mil e R$500 mil. Quando pensamos em valores maiores, a porcentagem reduz bastante: somente 3% da população possui um patrimônio acima de R$500 mil.

Quanto ganha a classe média alta? De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), se enquadram na Classe B (classe média alta) as famílias com renda entre 10 e 20 salários mínimos. Já na chamada Classe A estão as famílias que ganham acima de 20 salários mínimos (R$ 26.040,00 hoje).

Menos de 1% da população brasileira é rica. Isto significa que 1,5 milhão de pessoas ganha mais de R$ 8 mil (precisamente R$ 8.518,04).

30,798 milhões de trabalhadores, o que representa 31,56%, recebem entre R$ 1.212 e R$ 2.424, isto é, entre um e dois salários mínimos; 32,009 milhões de pessoas, o que representa 32,81%, recebem mais de R$ 2.424, ou seja, mais do que dois salários mínimos.

Esse valor mensal agora é um pouco maior do que quando este estudo foi realizado em 2020, em que ser rico para um indivíduo equivaleria a ganhar € 3.470 (R$ 19,6 mil) por mês. 1% da população seria considerada “super-rica” se tivesse uma receita de € 7.180 (R$ 38,6 mil) por mês, após impostos, por pessoa.

No caso brasileiro, há um estudo da Bloomberg de 2020 que aponta que é considerado rico quem tem renda anual de US$176 mil, algo como R$ 79,2 mil de renda mensal. Por outro lado, o IBGE coloca na classe A pessoas com renda mensal acima de 20 salários mínimos, o que equivale a R$ 24,2 por mês.

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Mas não é preciso ir tão longe. A renda mensal média de quem está entre os 5% mais ricos no Brasil é de R$ 10.313,00, conforme os dados da Pnad Contínua - Rendimento de todas as fontes 2019, do IBGE. O corte para estar no 1%, ou seja, com renda média superior à de 99% da população brasileira adulta, é de R$ 28.659,00.

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Ao todo, são 62 nomes indivíduos ou famílias do Brasil que acumulam fortunas acima de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,6 bilhões na cotação de hoje).

Assim, milionário é aquele cuja soma de todo o seu patrimônio líquido totaliza US$ 1 milhão. Em outras palavras, todos os seus ativos e bens menos todas as suas dívidas têm que totalizar esse valor.

Ao todo, só 1.358 brasileiros terão valores acima de R$ 100 mil. Na faixa entre R$ 1,01 e R$ 10, são 8,7 milhões de beneficiários.

Itaú

Para quem tem curiosidade em saber o favorito dos milionários no Brasil, a resposta é o Itaú. O banco está na frente na corrida por investidores milionários e possui um terço das grandes fortunas.

Luciano Hang desbanca Silvio Santos e Edir Macedo e se torna o 8º homem mais rico do Brasil. Empresário Luciano Hang, dono da Havan, deixou Silvio Santos e Edir Macedo para trás.

Veja a seguir os 5 clãs mais ricos do Brasil e suas respectivas fortunas:

  • Família Safra.
  • Família Trajano.
  • Família Moreira Salles.
  • Família Pinheiro.
  • Família Batista.

Classe A: Superior a R$ 22 mil; Classe B: Entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil; Classe C ou Classe Média: Entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil; Classes D/E: Até R$ 2,9 mil.

Classes sociais no Brasil

  1. Classe A (acima de 20 salários mínimos),
  2. Classe B (de 10 a 20 salários mínimos),
  3. Classe C (de 4 a 10 salários mínimos),
  4. Classe D (de 2 a 4 salários mínimos),
  5. Classe E (recebe até 2 salários mínimos).