Quem retirou a vesícula pode ter problema no fígado?

Perguntado por: acorte . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Na verdade isso é bastante comum pós colecistectomia e tende a melhorar. O fígado após alguns dias regulariza a liberação de bile no intestino e então este sintoma melhora sem necessidade de fazer nada. O profissional que deve procurar é exatamente o mesmo que fez sua cirurgia, o seu médico.

A única modificação, que costuma ser temporária, é o funcionamento mais rápido do intestino, causando diarreia, especialmente depois do consumo de alimentos gordurosos.

Sim, pode. Isso porque onde tem bile pode formar pedra. A Vesícula só armazena bile. Uma vez retirada, as pedras podem aparecer no canal do Fígado.

Sim, seja por pela presença de novos cálculos formados fora da vesícula, seja por outras causas como medicamentosa, alcoólica ou auto-imune, por exemplo.

O paciente, 12 horas após a cirurgia de vesícula, poderá sentir dor no abdômen ou no ombro, devido à irritação de um nervo que vai do abdômen até ao pescoço. Além disso, o paciente também poderá ter enjoos ou vômitos.

Não existe correlação entre o câncer de pâncreas e o fato de ter retirado a vesícula.

Após a remoção da vesícula, o corpo fica sem um órgão para armazenar a bile, sendo assim, o fígado irá liberá-la diretamente no intestino delgado para digerir os alimentos.

A maioria dos pacientes que é submetida à colecistectomia tem uma vida normal após a cirurgia, mas alguns sintomas como gases e fezes amolecidas podem aparecer após a ingestão de alimentos gordurosos.

De fato não há grandes restrições alimentares após a retirada da vesícula biliar. Entretanto, podem ocorrer alguns sintomas desagradáveis relacionados à ingestão de alimentos gordurosos - dor abdominal, diarréia... Assim, importante o cuidado na ingestão dos mesmos!

Hepatite nada mais é que a inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus, doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Hábitos como uso excessivo de drogas, álcool e de certos medicamentos também pode abrir brecha para a doença.

A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, parecida com uma pera, localizada abaixo do lobo direito do fígado. Sua função é armazenar a bile, líquido produzido pelo fígado que atua na digestão de gorduras no intestino.

SEMPRE QUE O MÉDICO PRECISA AVALIAR A SAÚDE DO FÍGADO ELE COMEÇA SOLICITANDO UM EXAME DE SANGUE CHAMADO HEPATOGRAMA, QUE AVALIA: AST, ALT, GGT, ALBUMINA, BILIRRUBINA, LACTATO DESIDROGENASE E TEMPO DE PROTROMBINA. ESTES VALORES INDICAM QUANDO ESTE ÓRGÃO ENCONTRA-SE AFETADO, PORQUE ESTES MARCADORES SÃO MUITO SENSÍVEIS.

A dor no fígado é uma dor localizada na região superior direita do abdômen e pode ser sinal de doenças como infecções, obesidade, colesterol ou câncer ou pode acontecer devido à exposição a substâncias tóxicas como álcool, detergentes ou mesmo medicamentos.

O exame de sangue indicado nestes casos é o hepatograma, no qual avalia o funcionamento do fígado e das vias biliares, verificando a dosagem de AST (aspartato aminotransferase) e ALT (alanina aminotransferase), também conhecidas por TGO e TGP, em pacientes com suspeita de doença hepática.

É a inflamação do fígado, em geral é causada pelos vírus das hepatites A, B, C e D, mas também pode ter causas não infecciosas, como abuso de bebidas alcoólicas, doença auto-imune, uso de drogas, medicamentos, reações alérgicas, obesidade, etc..

Uma boa forma de melhorar o fígado atacado é tomar chá de boldo ou suco de melão e hortelã, por exemplo, pois possuem propriedades anti-inflamatórias, antiespasmódicas, antioxidantes e protetoras do fígado, ajudando a aliviar os sintomas de dor do lado direito da barriga, má digestão, boca amarga ou barriga inchada.

“Assim como há dores típicas de doenças cardíacas, há dores típicas da pancreatite aguda”, diz. São as características dessa dor: intensa, tem início rápido mas não abrupto, constante, no andar superior do abdômen, pode ou não se irradiar e tipicamente é acompanhada de náusea ou de vômito.

Não, a retirada da vesícula não leva a deficiência de vitaminas. O fígado continua a produzir bile. A única diferença é que depois da cirurgia a bile é continuamente despejada no intestino, ao invés de ficar armazenada na vesícula e ser despejada após cada refeição.