Quem retira o estômago sente fome?

Perguntado por: atorres . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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No entanto, essa remoção provoca a queda da produção do hormônio grelina (produzido pelo estômago e pâncreas), responsável por gerar a sensação de fome. Portanto, além das mudanças físicas, geradas por um estômago menor, a cirurgia bariátrica também promove alterações endócrinas que auxiliam na menor vontade de comer.

Sendo assim, o paciente também poderá precisar de suporte psicológico para conseguir lidar com a sua nova condição. Afinal, poderá ter a sensação de fome e de que os alimentos não estão suprindo suas necessidades.

Mostrar especialistas Como funciona? É possível a manutenção do peso com este tipo de cirurgia, entretanto para haver ganho o acompanhamento nutricional é fundamental. Com certeza não haverá grande ganho de peso, sendo mais comum até o emagrecimento.

Esse procedimento dura em média de 3 a 4 horas.

No pós-operatório, são necessários cuidados principalmente com a alimentação e a cicatrização dos tecidos. Pessoas com obesidade mórbida e aquelas que não conseguiram bons resultados com tratamentos conservadores de úlcera, bem como aqueles com câncer de estômago podem ser candidatos a gastrectomia.

São eles: estômago, fígado, vesícula, pâncreas, ovário, meningioma (tipo de tumor cerebral), tireoide e mieloma múltiplo (câncer que afeta um subtipo de células da medula óssea, os plasmócitos).

Mesmo sem o estômago, a pessoa que o teve retirado continuará a digerir alimentos, mas com mais dificuldades e com mais responsabilidades e cuidados. O esôfago passa a ser ligado ao intestino, com a comida seguindo direto.

O corpo começa a perder gordura e massa muscular. Depois de duas semanas, atitudes simples como ficar em pé se tornam difíceis. A pessoa começa a ter sintomas como tontura, fraqueza, perda de coordenação, diminuição de taxa de batimentos cardíacos e sensação de frio.

Em geral, demora entre uma ou duas horas. O estômago só se esvaziará, quando o alimento atingir consistência, pH e temperatura ideais. Qualquer alteração num desses fatores irá retardar o esvaziamento gástrico.

Somente após um período, normalmente de no máximo 30 dias, o paciente volta a ingerir sólidos. Esse é só parte do procedimento no pós-operatório.

Isso acontece porque o tumor causa um aumento nos processos metabólicos das proteínas. Como consequência, o corpo passa a precisar de mais calorias para realizar suas funções diárias, levando a um emagrecimento.

A cicatrização ocorre no primeiro mês, atingindo sua melhor resistência após cerca de 4 semanas, daí a importância da dieta líquida indicada neste período.

Quando descoberto a tempo, esse tipo de câncer tem alta taxa de cura, mas isso nem sempre acontece. “Se fazemos a cirurgia com intenção curativa, nós curamos mais da metade dos casos de câncer no estômago, mas para isso é preciso encontrar o paciente quando a doença está no começo” explica o cirurgião do HCor.”.

O estômago excluído, após a cirurgia, adquire um formato de bolsa e tomba para baixo. Esse novo formato o deixa suscetível à bile e também a outros fluidos produzidos na porção inicial do intestino, e pode armazenar uma parte deles.

Possíveis causas e fatores de risco de câncer de estômago
Consumo excessivo de sal; Tabagismo; Ingestão de água com alta concentração de nitrato; Lesões pré-cancerosas, como gastrite atrófica e metaplasia intestinal, e infecções pela bactéria H.

Dor abdominal: cerca de 60% dos pacientes apresenta dor nessa região. A sensação de desconforto abdominal persistente pode tanto indicar doença benigna (úlcera, gastrite) quando maligna (tumor de estômago). No exame físico feito pelo médico, o paciente pode sentir dor no momento em que o estômago é palpado.

O câncer de estômago costuma ter desenvolvimento lento e raramente causa sintomas. Quando o faz, os principais são perda de peso e apetite e fadiga. O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, ocorre em função de um crescimento anormal de células. Ele se desenvolve lentamente, durante muitos anos.

Os sinais e sintomas deste carcinoma mais frequentes são: Dor abdominal – Ocorre em 60% dos pacientes. Queimação e azia, rotulados de sintomas dispépticos – São frequentes e semelhantes aos das úlceras benignas e das gastrites (queimação e azia).

Muitas vezes, é necessário fazer alterações na dieta do paciente após a gastrectomia parcial ou total. Mas, a maior mudança é que o paciente terá que fazer refeições menores e mais frequentes. A quantidade de estômago removida afetará o quanto será necessário alterar os hábitos alimentares.

Pode comer macarrão, arroz, feijão, tudo normalmente. Mas em pequenas porções e sem ingestão de líquidos. Divida as refeições em pequenas porções ao longo do dia. Evitar açúcar de qualquer tipo, bolos, pudins, tortas, "cakes", cucas, broas, sorvetes, cremes, biscoitos, chocolates, etc.

Este é um procedimento complexo e, como toda intervenção cirúrgica, pode ter complicações e até mesmo levar à morte. Perfuração, sangramento interno, vômitos, infecções, fístula e embolia pulmonar são alguns dos riscos. Após a cirurgia, os cuidados devem ser redobrados porque o corpo pode ficar desnutrido.