Quem realmente ganhava muito dinheiro com a escravidão?

Perguntado por: lescobar5 . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.8 / 5 4 votos

Resposta. Explicação: O senhores das senzalas vendiam parte do produto obtido para a Coroa Portuguesa, sendo que, eles também pagavam impostos.

INTRODUÇÃO DO ESCRAVO NEGRO NA COLÔNIA
Na Bahia, por exemplo, entre 1572 e 1575, um escravo de origem Tupi custava cerca de 7 mil réis enquanto um escravo africano custava 20 mil réis para o comprador e, mesmo com esta disparidade de valores, o tráfico negreiro ainda era mais lucrativo.

Muitas vezes, aproveitando das habilidades de um negro, o proprietário acabava transformando-o em um “escravo de ganho”. Nessa situação o escravo poderia vender “doce de tabuleiro”, realizar o transporte de cargas e pessoas, cuidar de um estabelecimento comercial ou fabricar utensílios.

Vivendo em condições precária, a média de vida útil de um escravo adulto era de 10 anos. As mulheres escravizadas eram exploradas para o serviço doméstico, assim como eram exploradas sexualmente pelos seus donos. Os escravos eram proibidos de praticar sua religião ou qualquer outra manifestação cultural da África.

Após a proibição do tráfico em 1850, o preço médio dos escravos saltou de cerca de 630$000 para 1350$000 em 1854. A partir deste ano, a taxa de aumento do preço é mais baixa e mais ou menos estável até 1877, onde encontramos o ponto mais alto da série.

Zé Alfaiate, o maior traficante de escravos do Brasil.

Francisco Félix de Sousa

Francisco Félix de Sousa (Salvador, 4 de outubro de 1754 — Uidá, Benim, 4/8 de maio de 1849) foi o maior traficante de escravos brasileiro e Chachá da atual cidade de Uidá no Benim.

As jornadas de trabalho dos trabalhadores escravizados nos engenhos variavam: o plantio (preparação do solo) demandava diariamente aproximadamente 13 horas de labor; já o corte e a moagem da cana-de-açúcar demandavam 18 horas diárias.

Por outro lado, vários estudiosos da Bíblia apontam como referência o livro do Êxodo, onde 30 moedas de prata eram o equivalente ao preço de um escravo. De acordo com o Freedom Project da CNN, site dedicado ao fim da escravidão moderna, “no valores de 2009, o preço médio de um escravo seria o equivalente a 90 dólares”.

19 anos

Ao analisar dados de diversas fontes, Schwartz [*13] mostrou que no Brasil do último quarto do século XIX a expectativa de vida dos escravos, ao nascer, variava em torno de 19 anos.

A família do senhor de engenho morava na casa grande, e não trabalhava pesado, a- penas mandava os escravos trabalhar, e quando eles não os obedeciam, eram casti- gados, para cada erro, uma dor diferente.

“Tigreiros” ou “Tigres” eram os nomes dados aos escravos que tinham como função esvaziar barris com excrementos nos rios e praias.

Secretamente, proprietários de escravos estupravam as mulheres escravizadas e quando a criança nascida crescia e alcançava uma determinada idade onde já pudesse trabalhar nos campos, eles tomavam seus própri... os filhos e transformavam em escravos.

O historiador Stuart Schwartz afirmou que, na década de 1570, um escravo indígena custava cerca de 7 mil-réis, enquanto que um escravo africano custava cerca de 20 mil-réis|2|.

Brasil

O Brasil utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata. Isso só aconteceu no século XIX, após o imperador D. Pedro II não resistir mais à pressão da Inglaterra, de outros países europeus e da sociedade brasileira da época para libertar os negros.