Quem protestou contra a Igreja Católica?

Perguntado por: epires . Última atualização: 1 de maio de 2023
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A insatisfação e as críticas à Igreja Católica tiveram seu ápice em Martinho Lutero, monge agostiniano e professor de Teologia. Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época.

Críticas às indulgências
Bom, o ponto principal da crítica de Lutero é a questão das indulgências.

Por causa das 95 teses Martinho Lutero foi excomungado e expulso da Igreja pelo papa Leão X que teve apoio de Carlos V, imperador alemão. O príncipe da Saxônia, Frederico, protegeu Lutero. Ali, ele fundou uma nova religião: o Luteranismo.

Estamos falando de Martinho Lutero (1483-1546), monge agostiniano germânico que acabou, meio que sem querer, promovendo o que ficou conhecido como Reforma Protestante, um movimento que abriu as portas da religião, quebrando o monopólio da Igreja Católica e permitindo que passassem a existir, no mundo ocidental, ...

A questão religiosa foi gerada pelo descontentamento da Igreja Católica com as políticas do governo imperial brasileiro, incluindo a interferência do Estado nas nomeações de bispos, a secularização de instituições religiosas e a aprovação da lei do ventre livre, que permitia a libertação de crianças nascidas de ...

A Reforma tem cinco pilares, os cinco “solas” (somente): Sola Scriptura (Somente a Bíblia e toda a Bíblia); Solus Christus (Somente Cristo); Sola Gratia (Somente a Graça); Sola Fide (Somente a Fé); Soli Deo Gloria (Somente a Deus Glória).

Na verdade, Lutero era contra as práticas abusivas na venda das indulgências, venda feita por pessoas inescrupulosas como era o caso do frade dominicano Johann Tetzel com quem Martinho Lutero entrou em atrito direto.

Martinho Lutero

As origens dos protestantes. A corrente religiosa conhecida no Brasil como evangélica deriva de um movimento que começou oficialmente em 1517. Naquele ano do século 16, o monge católico e teólogo alemão Martinho Lutero pregou na porta de uma igreja em Wittenberg (Alemanha) suas "95 Teses".

Lutero queimou a bula pontifícia e foi excomungado em janeiro de 1521.

Cerca de 100 mil pessoas morreram durante os conflitos. Thomas Müntzer foi uma dessas pessoas, sendo decapitado em Mühlhausen, em 1525.

A Reforma Protestante
O estopim da Reforma Protestante aconteceu em 1517, quando Martinho Lutero se deparou com o dominicano Tetzel que vendia indulgências em Wittnberg. Em resposta, no dia 31 de outubro, escreveu 95 teses que criticavam a Igreja Católica e Papa, fixando-os na porta da Catedral de Wittenberg.

A 15 de junho de 1520, o Papa advertiu Lutero com a bula Exsurge Domine, que o ameaçava com a excomunhão caso não repudiasse 41 pontos de sua doutrina. Em outubro de 1520, Lutero enviou ao Papa seu escrito A Liberdade de um Cristão, em que diz: "Eu não me submeto a leis ao interpretar a palavra de Deus".

Historiadora revela detalhes da história de Catarina von Bora, ex-freira alemã que se casou com Martinho Lutero e o ajudou a liderar a Reforma Protestante. Os pais da alemã Catarina von Bora a colocaram em um convento quando ela tinha cinco anos de idade.

Sua indignação era reforçada pelo fato de que o papa Leão X havia oferecido indulgências para todos que contribuíssem financeiramente para a construção da Basílica de São Pedro. Lutero também criticava a venda de cargos eclesiásticos e a venda de relíquias sagradas, ambas conhecidas como simonia.

Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época. Nesse contexto, essa prática acontecia por meio dos dízimos feitos pelos fiéis para a Igreja em troca do perdão de seus pecados.