Quem promoveu o Holocausto?

Perguntado por: lpaz . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
4.4 / 5 5 votos

O Holocausto foi uma iniciativa nazista alemã que ocorreu em toda a área da Europa controlada pela Alemanha e pelos países do Eixo. Ela atingiu quase toda a população judaica da Europa, que em 1933 contava com 9 milhões de pessoas.

Entre as práticas realizadas no Holocausto estão o fuzilamento em massa de indivíduos, a utilização dos prisioneiros como trabalhadores escravos, o aprisionamento em guetos e campos de concentração, entre outras.

As cicatrizes da carne e da alma dos sobreviventes gritam o contrário. As entrevistas deixam evidentes, também, que não é possível acusar responsáveis individuais. Toda a sociedade brasileira é culpada. Culpada por ser conivente, culpada por perpetuar a intolerância aos enfermos mentais, um problema grave ainda hoje.

O Holocausto foi o assassinato em massa de minorias consideradas “inferiores” pelos alemães nazistas. Entre as vítimas estavam principalmente judeus, mas outros grupos também foram alvos, como homossexuais, ciganos e doentes mentais.

Holocausto: significado
Holocausto é, na verdade, um termo em hebraico, língua nativa dos judeus. No Antigo Testamento da Bíblia, significava um sacrifício animal como oferenda a Deus.

Na Alemanha, a memória do Holocausto está no centro da reconstrução de sua identidade pós-guerra, mas o aumento do antissemitismo preocupa as autoridades. O Alternativa para a Alemanha (AfD), partido de extrema direita, chegou ao Parlamento há dois anos e se transformou rapidamente na terceira força política do país.

8 de maio de 1945

O Holocausto ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), até então o maior e mais letal conflito já presenciado pela humanidade, com mais de 70 milhões de mortos.

A participação brasileira na guerra deu-se a partir de 1942, com o rompimento das relações diplomáticas com o Eixo e o envio de tropas em junho de 1944. O Brasil foi o único país da América do Sul a enviar soldados sob sua bandeira para a guerra.

Em 1961, o fotógrafo Luis Alfredo, da revista O Cruzeiro, foi o primeiro a divulgar os horrores que aconteciam no hospital, através das suas fotos. Os pacientes internados eram submetidos a todo tipo de tortura: eram violentados, passavam frio e fome. Nem roupas eram fornecidas para os pacientes, que andavam quase nus.

O que se praticou no Hospício de Barbacena foi um genocídio, com 60 mil mortes. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de médicos, funcionários e da população.

Cerca de 60.000 internos morreram de fome, frio ou diarreia durante nove décadas até o fechamento nos anos noventa.

O Campo de Concentração de Auschwitz, também conhecido como Auschwitz-Birkenau, era um complexo de 40 campos de concentração e extermínio que se tornou o centro do genocídio executado pelos nazistas.

Após haverem silenciado a voz de seus opositores políticos, os nazistas expandiram o terror a outros povos “marginalizados”. Assim como os judeus, os ciganos (Romani) eram alvos dos nazistas por serem considerados “não-arianos” e racialmente “inferiores”.

Além de ser ocasião de lembrar os milhões que perderam a vida ou foram de algum modo submetidos à máquina mortífera do Holocausto, a data nos intima a deixar de lado a indiferença e a condescendência diante da discriminação, da exclusão e da injustiça. A reflexão deve ter sempre presente os relatos das vítimas.

A maior diferença entre o holocausto e as outras ofertas é que na oferta queimada, o animal inteiro era queimado sobre o altar, simbolizando total dedicação ou submissão a Deus.

Esse sacrifício seria um meio de buscar as bênçãos do Senhor antes de o exército israelita seguir para a batalha. Também ajudaria os soldados a dedicarem-se ao Senhor e fortalecerem sua fé. Era importante que Saul esperasse a chegada de Samuel, porque Saul não estava autorizado a realizar o sacrifício.

Segundo a nota da Bíblia Edição Pastoral, “o centro do sacrifício pelo pecado é o sangue, que é a sede da vida e tem força para perdoar o pecado (Cf Lv 17.11)”. A imolação é um talho que se faz no pescoço da vítima para retirar-lhe todo o sangue.

A frase que abre o texto é, nesse sentido, definitiva: “A exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação”, um pressuposto humanista radical que seria o paradigma que o nazi-fascismo negou, causa primeira dos corpos insepultos em Auschwitz.

Uma placa na entrada do campo dizia: “ARBEIT MACHT FREI”, que significa “o trabalho liberta”. Na realidade, o que acontecia era o oposto. O trabalho se tornou outra forma de genocídio, chamada pelos nazistas de “extermínio por meio do trabalho”.

Segundo a historiadora, “o problema do Holocausto não é só o que aconteceu, mas também as lições que se podem tirar para o presente e para o futuro”. Até porque “a História constitui um aviso daquilo a que pode levar um novo recrudescimento do racismo e da xenofobia”, remata.