Quem produz a serotonina?

Perguntado por: dbotelho . Última atualização: 28 de abril de 2023
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A serotonina é produzida nas plaquetas sanguíneas, no cérebro e no sistema digestivo. O principal precursor dessa produção é o aminoácido essencial triptofano, presente em alimentos como banana, ovo, leite, queijo e chocolate amargo. 80 a 90% da serotonina é produzida no trato gastrointestinal.

A produção de serotonina e dopamina de forma natural
Veja abaixo: Proteínas: Ingerir proteínas permite que o nosso organismo obtenha os aminoácidos responsáveis pela produção da dopamina. Alimentos como a quinoa, o arroz com feijão e a semente de abóbora são excelentes pedidas.

A ação da serotonina no cérebro
Esse neurotransmissor atua na comunicação entre os neurônios e está associada ao desejo de comer (apetite), humor, sono e cognição, que é o processo de aquisição de conhecimento. Como é associada ao humor, existe uma relação com os pacientes que sofrem com a depressão.

Logo, seu desregulamento pode causar alterações de humor e de comportamentos. O diagnóstico da síndrome pode ser realizado através de seus sintomas, que incluem autoestima baixa, compulsão alimentar, fadiga, falta de atenção, irritabilidade, mau humor, baixa memória e insônia.

Você sabia que a produção de vitamina D está diretamente ligada à produção de serotonina? Isso porque o cérebro utiliza um aminoácido chamado triptofano para produzir serotonina — e a vitamina D ajuda a aumentar os níveis de triptofano. Com isso, mais vitamina D significa mais serotonina.

Há uma série de hormônios que, quando bem alterados, podem desencadear a tristeza sem fim. É o caso da corticotrofina, do cortisol, do estrogênio, da progesterona e do T4. Alguns dificultam a comunicação cerebral.

10 horas

10h. A serotonina (hormônio do prazer/ neurotransmissor) é produzida por volta das 10 horas. Ela é chamada de hormônio do prazer porque aumenta a libido e a disposição física e mental. A serotonina atua em conjunto com a endorfina, ainda dentro do horário desta, potencializando-a.

Endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina – Conheça definitivamente os hormônios da felicidade. O “Quarteto da Felicidade” sempre é mencionado em conjunto, mas cada um destes neurotransmissores tem um papel e é produzido em situações específicas.

A falta de serotonina no cérebro é um dos fatores relacionados a sintomas de ansiedade e depressão, junto com a falta de balanço de outros neurotransmissores e outras alterações.

Os alimentos ricos em triptofano ajudam na síntese e no controle da serotonina no organismo, sendo responsável por nos prover sensação de bem-estar. Suprimentos ricos nesse aminoácido incluem: banana, ovo, leite, chocolate amargo, amêndoas, mel, sementes e grãos.

Irregularidade no humor
Como a substância é responsável por controlar o humor, a serotonina baixa pode afetar nossas emoções, incluindo a felicidade e a tristeza. Este fator é decisivo para contribuir com as situações em que a pessoas vivência a alegria extrema e a tristeza em poucas horas.

A serotonina baixa está relacionada a doenças como depressão e ansiedade, mas não é a única responsável por estes quadros.

Os mais utilizados são os ISRSs e os SNRIs, como alprazolam, diazepam, buspirona e o lorazepam. Esses remédios agem para bloquear a recaptação ou a reabsorção da serotonina e da norepinefrina, aumentando a atividade dessas substâncias no cérebro. Leia também: 12 sintomas comuns de quem tem ansiedade.

Comidas ricas em serotonina, como grãos integrais, lentilhas e leguminosas, podem servir como uma potente fonte de nutrientes e vitaminas para manter o açúcar no sangue estável.

Estrogênio/Estradiol
Segundo um estudo publicado na revista Menopause, da Sociedade da Menopausa da América do Norte (NAMS), estes hormônios reprodutivos desempenham um papel importante no risco de depressão entre as mulheres, principalmente na menopausa, quando os níveis hormonais diminuem.

Os hormônios sexuais também podem influenciar na quantidade de ansiedade que você sente. Alguns estudos ligam a escassez de testosterona ao aumento da ansiedade, enquanto baixos níveis de hormônios sexuais femininos, como o estrogênio, também podem estar ligados a sintomas de ansiedade.

Um estudo publicado nesta segunda-feira (26) na revista Nature Communications sugere que a atividade excessiva em uma região do cérebro chamada córtex cingulado anterior subgenual (CCAsg) é a base de vários sintomas-chave de transtornos de humor e ansiedade, incluindo a depressão.