Quem privatizou a Enel?

Perguntado por: agarcia . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Rio de Janeiro, 30 nov (EFE). - A italiana Enel adquiriu nesta quarta-feira, por R$ 2,187 bilhões, o controle da distribuidora elétrica Celg, a primeira privatização desde que Michel Temer assumiu a presidência do Brasil, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Empresa Equatorial comprou a Enel e passou a fornecer energia elétrica em Goiás. De acordo com o governador Ronaldo Caiado, a empresa foi vendida por não prestar um serviço de qualidade. A Enel foi vendida por R$ 1,6 bilhão.

O governo Bolsonaro concluiu nesta 5ª feira (9. jun. 2022) o processo de privatização da Eletrobras. Com o fim do bookbuilding –quando se avalia a demanda do mercado–, a Diretoria Executiva da empresa estabeleceu o preço de R$ 42 por ação.

Mas a privatização só foi concretizada no fim do governo de Carlos Menem, em 1999.

O BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) foi o coordenador líder da transação. De tudo que foi vendido, o investidor individual, de varejo, assumiu R$ 9 bilhões, ou 27%.

Assim, o principal motivo para a mudança de nome é fortalecer a presença da companhia na América do Sul. Com essa alteração, a distribuidora busca fortificar o compromisso da empresa com o Brasil e, futuramente, com todos os países latinos.

[INTRODUÇÃO] De 1995 a 1998, a maior parte das empresas distribuidoras de Energia Elétrica foi privatizada.

A empresa comprou as ações da antiga Celg-D da Enel e deve começar a operar em Goiás a partir de janeiro. A negociação deve ser aprovada ainda pela Aneel e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Equatorial foi fundada em 1999 e é o terceiro maior grupo de distribuição de energia do país.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, informou nesta sexta-feira (23) que a Enel vendeu a distribuição de energia no estado para a empresa Equatorial Energia.

Passados pouco mais de seis meses da conclusão da aquisição de seu controle, a Eletropaulo ganhou um novo nome: Enel Distribuição São Paulo. A mudança da marca sela a consolidação do grupo italiano como líder no setor de distribuição de energia no Brasil.

Também deixaram o Brasil as empresas internacionais de diversos segmentos Nike, Fnac, Nikon, Brasil Kirin, Häagen-dazs, RR Donnelley, Lush Cosméticos e Kiehl's.

No final das contas, os fundos puderam alocar só 66,79% do valor que foi reservado. Ou seja, um investidor que reservou R$ 1.000 do FGTS na oferta deve levar para casa R$ 667,90. O governo havia estabelecido um teto de R$ 6 bilhões para as alocações na Eletrobras via FGTS.

A Enel Brasil possui participações em três distribuidoras de energia (Enel Distribuição Rio, Enel Distribuição Ceará e Enel Distribuição São Paulo), geradoras (Enel Green Power Cachoeira Dourada, Enel Green Power Volta Grande, ENEL Green Power Uruguay e Outras sociedades EGP), três transmissoras (Enel Cien, CTM e TESA) ...

O consórcio Distriluz, formado por empresas do Chile, da Espanha e de Portugal, que controla a Cerj (Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro), venceu o leilão.

Das oito refinarias postas à venda pela Petrobras, a Rlam é a única que foi efetivamente negociada e transferida ao seu novo dono, o Fundo Mubadala. O valor do negócio foi fechado em março de 2021: US$ 1,65 bilhão (cerca de R$ 8,83 bi).

Ao todo o projeto original previa a venda de oito refinarias, mas até agora vendeu a refinaria da Bahia para o fundo árabe Mubadala. A Petrobras se desfez ainda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná, para a Forbes & Manhattan (F&M), e da Lubnor, no Ceará, para a Grepar.

Governo Bolsonaro vendeu 54 ativos da Petrobrás, mais de 62% do total negociado em oito anos.

Se ocorrer como previsto até agora, o processo de privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina, deve movimentar R$ 67 bilhões ao longo dos próximos anos – dos quais R$ 25,3 bilhões irão direto para o caixa do governo.

A criação da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) foi proposta em 1954 pelo presidente Getúlio Vargas. O projeto enfrentou grande oposição e só foi aprovado após sete anos de tramitação no Congresso Nacional.

Enel Brasil

Enel Brasil: empresa líder em distribuição de energia elétrica. A Enel Brasil, do grupo italiano Enel, ocupa o primeiro lugar do ranking como uma das maiores empresas de energia do Brasil. A companhia integra o mercado global de energia e gás em mais de 31 países.

Grupo italiano fechou a compra da distribuição São Paulo em junho. A Enel lançou nesta segunda-feira (3) o novo nome da Eletropaulo, que passará a se chamar Enel Distribuição São Paulo, seis meses depois de ser adquirida pelo grupo italiano.

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