Quem privatizou a BR da Petrobras?

Perguntado por: azagalo6 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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os postos ligados à antiga BR Distribuidora, privatizada por Bolsonaro, vendem hoje a gasolina mais cara de São Paulo e de sete capitais. A BR Distribuidora era uma subsidiária da Petrobras. Ela foi privatizada em duas etapas durante este governo, em 2019 e 2021.

A privatização da BR Distribuidora, mencionada por Lula, foi concluída em 2019. Naquele momento, a empresa aumentou sua oferta na Bolsa de Valores, e a Petrobras reduziu a participação na subsidiária para 37,5%. Com isso, a estatal deixou de ser a acionária majoritária e a BR se tornou efetivamente uma empresa privada.

6 de agosto de 1997

Todavia, foi em 2000, após a aprovação da Lei Federal nº. 9.478, de 6 de agosto de 1997, e da Lei Federal nº. 9.491, de 9 de setembro de 1997, que houve uma alienação maior de ações para a iniciativa privada, além da abertura de capital na Bolsa de Valores de Nova York.

Na lista estão as empresas: Correios, Eletrobras, Telebras, Casa da Moeda, EBC, Lotex, Codesp, Emgea, ABGF, Serpro, Dataprev, CBTU, Trensurb, Ceagesp, Ceasaminas, Codesa, Ceitec.

O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.

Ao todo o projeto original previa a venda de oito refinarias, mas até agora vendeu a refinaria da Bahia para o fundo árabe Mubadala. A Petrobras se desfez ainda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná, para a Forbes & Manhattan (F&M), e da Lubnor, no Ceará, para a Grepar.

refinaria de Mataripe

O ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, defendeu nesta quinta (18) a recompra de ativos da Petrobras pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre eles a refinaria de Mataripe, na Bahia, privatizada na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2021 por R$ 10,1 bilhões.

Tudo isso, enquanto o governo estuda a privatização da própria Petrobras. As refinarias à venda neste momento são a Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. As três juntas têm 23% da capacidade de refino do país.

Outras empresas
No governo Bolsonaro, a Petrobras também vendeu a TAG (Transportadora Associada de Gás), que agora aluga seus dutos à estatal. Ainda privatizou a Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo) e outras companhias. Muitas também ainda estão em processo de privatização, como os Correios.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou na quinta-feira (6), sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Entre as empresas removidas, estão os Correios e a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

A Petrobras concluiu a venda de 49% da subsidiária Gaspetro à japonesa Mitsui, tendo recebido R$ 1,93 bilhão em pagamento pelo negócio na segunda-feira (28), segundo comunicado.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deixou de receber R$ 20,4 bilhões em dividendos da Petrobras desde que vendeu suas ações da petroleira no início de 2020, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o ministério, o processo de desestatização da Petrobras é fundamental “à atração de investimentos para o País e para a criação de um mercado plural, dinâmico e competitivo, o qual promoverá ganhos de eficiência no setor energético e uma vigorosa geração de empregos para os brasileiros”.

A Eletrobras deixou de ser controlada pela União em junho de 2022, no governo de Jair Bolsonaro (PL). Crítico da iniciativa, Lula venceu a eleição quatro meses depois, prometendo rever o processo de privatização e defendendo uma retomada do protagonismo que as estatais tiveram nos governos do PT.

Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas. “O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022. Já os fechamentos representaram aumento de 34,3% e 34,7%, respectivamente, nas mesmas bases”, informou o ministério.

Apenas entre o primeiro e o segundo ano de Bolsonaro (2019/2020), 2.865 empresas encerraram as atividades enquanto Guedes cortejava seus pares no mercado financeiro.

Entre elas, as montadoras Ford, Mercedes Benz e Audi, a fabricante de eletroeletrônicos Sony, laboratórios farmacêuticos, caso da Roche e da Eli Lilly, e varejistas, Walmart e Fnac.

O ex-presidente Lula, com cinco leilões realizados – mais as áreas da cessão onerosa contratadas diretamente com a Petrobras – nos seus governos, é o ex-presidente que mais adicionou área exploratória no país: ao todo 237 mil km² de área.

Em acordo firmado em 2019 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a petroleira se comprometeu a vender a refinaria. A construção das refinarias Premium 1 e 2, no Maranhão e no Ceará, foi cancelada pela Petrobras, que em 2015 reconheceu que os projetos tinham gerado perdas de R$ 2,7 bilhões.

Acreditamos que, com novas empresas atuando no refino, o mercado será mais competitivo e teremos mais investimentos, o que tende a fortalecer a economia e gerar benefícios para a sociedade. É também parte do compromisso firmado pela Petrobras com o CADE para a abertura do mercado de refino.