Quem pode ver meu extrato bancário?

Perguntado por: unovaes . Última atualização: 24 de maio de 2023
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A resposta é simples, curta e inapelável: não. É fato que uma pessoa qualquer não consegue acessar os extratos bancários de outra.

Entre as informações protegidas por sigilo estão o patrimônio, a renda, movimentações financeiras, débitos, contratos, relacionamentos comerciais e valores de compra e venda de bens, por exemplo. O direito ao sigilo fiscal, todavia, deve ser sopesado com o dever de fiscalização do Estado.

Quando você repassa seus dados bancários para criminosos, você corre risco de ter seu nome negativado, o famoso nome sujo. Isso porque, terceiros podem solicitar empréstimos, cartões de crédito, cheques e financiamentos que nunca serão pagos.

A quebra de sigilo bancário acontece quando é solicitado o fornecimento dos dados referentes à pessoa investigada a determinados órgãos que detém esses dados sigilosos.

Os extratos bancários (geralmente, solicitados dos últimos 3 a 6 meses) servem para comprovar movimentação bancária equivalente à renda mensal que a pessoa está informando. Os bancos calculam uma média de entrantes e de volume mensal movimentado, para determinar qual valor pode ser considerado como uma renda constante.

Os comprovantes de quitação de tributos, tais como IPVA, IPTU, Imposto de Renda, taxa de condomínio, fatura de cartão de crédito, extratos bancários, boleto de mensalidades escolares, convênios de saúde e notas emitidas por profissionais liberais devem ser mantidos durante cinco anos.

Isso porque no extrato atualmente usado pelos bancos as informações impressas desaparecem em pouco tempo. Para ter validade, o documento tem que ser copiado e permanecer arquivado por cinco anos, como determina o Código Civil.

A quebra de dados telemáticos só deve autorizada prova em investigação criminal e em instrução processual penal, e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal. A lei 9.296/96 não permite que o juízo cível possa autorizar a medida extrema.

A informação sigilosa é aquela cujo acesso deve ser restrito às pessoas que, por seu cargo ou função, tenham necessidade de tomar conhecimento do seu teor.

Saiba como proteger dados bancários no smartphone

  1. Opte pelos apps oficiais.
  2. Evite usar o app em outros aparelhos.
  3. Tenha foco na segurança.
  4. Priorize o monitoramento.

Alguns dados que jamais podem ser compartilhados na Internet são os dígitos de seu RG, CPF, título de eleitor, entre outros documentos. Alguns sites de compras pedem pelo CPF. No entanto, é necessário identificar se eles são realmente confiáveis antes de fornecer informações tão importantes.

Sim. As pessoas podem se cadastrar em mais de um banco, fintech ou qualquer instituição financeira para usar o Pix. Porém, não podem repetir as chaves já registradas em outras contas. Por exemplo, se o usuário cadastrou o celular como chave Pix no banco A, não pode usar o mesmo número como chave no banco B.

De modo geral, ainda que não haja más intenções da parte da pessoa que pede, passar dados bancários continua sendo uma prática arriscada para a sua vida financeira.

Sigilo bancário é um direito garantido às pessoas físicas e jurídicas. Previsto no artigo 1º da Lei Complementar 105 de 2001, ele obriga que as instituições financeiras devam conservar esse sigilo sobre os saldos, as operações passivas, ativas e os serviços prestados aos seus clientes.

O sigilo bancário, conforme você já sabe, pode ser feito apenas com ordem judicial. Os seguintes agentes podem solicitar a quebra: Ministério Público. Polícia Federal.

- indispensabilidade dos dados constantes da instituição financeira. - existência de fundados elementos de suspeita. - individualização do investigado e do objeto da investigação. - obrigatoriedade de manutenção do sigilo em relação às pessoas estranhas ao procedimento investigatório.

Renda familiar per capita
A diferença vai ser dividir a soma pelo número de pessoas. No caso do exemplo, é preciso fazer a divisão por quatro membros (você, pai, mãe e avó/avô) e encontrar o número que sai desse cálculo.

Para realizar a declaração de renda informal, é possível utilizar o modelo simplificado ou completo, a depender do valor e da complexidade da renda obtida. É fundamental que o contribuinte mantenha todos os documentos que comprovem as fontes de renda, tais como notas fiscais, recibos, extratos bancários, entre outros.