Quem pode ser encaminhado para o CAPS?
São, preferencialmente, pessoas com transtornos mentais severos e/ou persistentes, ou seja, pessoas com grave comprometimento psíquico, incluindo os transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e também crianças e adolescentes com transtornos mentais.
Como conseguir um encaminhamento para o CAPS?
As consultas são feitas por agendamento, sendo necessário levar a carteirinha do SUS, um documento com foto e o encaminhamento de uma unidade de Estratégia Saúde da Família ou do clínico do Premir.
Como é feita a triagem do CAPS?
Antes de entrar no sistema, o paciente passa por uma triagem feita por um profissional ligado ao serviço. Uma vez aceito, passará por uma avaliação psiquiátrica. Caso tenha possibilidade de ser reabilitado profissionalmente é encaminhado para a SeRP.
Quais casos o CAPS atende?
Atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida.
Pode ir direto no CAPS?
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
Conta com equipe multiprofissional, composta geralmente de psicólogo, psiquiatra, assistente social, terapeuta ocupacional, enfermeiro e técnico de enfermagem. Para ser atendido basta ir direto para a unidade que atenda o seu território ou ser encaminhado pela UBS.
Quais são os transtornos mentais graves e persistentes?
Dados fornecidos por estudo realizado pela Universidade de Harvard indicam que, das dez doenças mais incapacitantes em todo o mundo, cinco são de origem psiquiátrica: depressão, transtorno afetivo bipolar, alcoolismo, esquizofrenia e transtorno obsessivo-compulsivo (MURRAY E LOPEZ, 1996 apud BRASIL, 2003).
Qual a diferença entre CAPS 1 2 e 3?
CAPS III – Oferece atendimento 24 horas, todos os dias, inclusive nos feriados e fins de semana. Tem abrangência municipal acima de 200.000 habitantes. Precisamos citar que existem ainda dois tipos de CAPS II: o CAPS i II e o CAPS ad II. O CAPS i II é direcionado para atender crianças e adolescentes.
Quais são os três tipos de CAPS?
Os CAPS podem ser de tipo I, II, III, álcool e drogas (CAPSad) e infanto- juvenil (CAPSi). Para sua implantação deve-se primeiro observar o critério populacional, cujos parâmetros são definidos da seguinte forma (Ref.:Portaria GM nº.
Precisa pagar para ser atendido no CAPS?
Os CAPS atendem à população de maneira gratuita e universal de acordo com os fluxos estabelecidos entre eles e todos os outros dispositivos assistenciais da rede de atenção psicossocial.
Quem pode fazer triagem no CAPS?
1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental. 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: Psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico.
Tem internação no CAPS?
O CAPS também atua no acolhimento às situações de crise, nos estados agudos da dependência química e de intenso sofrimento psíquico. A internação hospitalar só é indicada quando esgotadas todas as possibilidades terapêuticas disponíveis no CAPs.
Como é feita a classificação de risco?
No Brasil, a classificação mais comum é o Protocolo de Manchester, que utiliza cinco cores para identificar o grau de cada paciente. Geralmente, elas são: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. A cor vermelha representa os casos mais graves, e a azul, os mais leves.
O que se avalia na triagem?
A triagem tem como finalidade avaliar a condição do paciente descrevendo o grau de gravidade, ou seja, se a situação atual coloca sua vida em risco, portanto, determinando assim se há necessidade de tratamento imediato para aliviar os sintomas.
O que é classificação de risco na saúde?
A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emergência, voltada para avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.