Quem pode ganhar indulgências?

Perguntado por: llacerda9 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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As indulgências são para quem? Você pode adquirir indulgências para si ou para um defunto, mas ela não pode ser aplicada a outras pessoas vivas.

No dia 31 de dezembro, último dia do ano civil, a Igreja concede Indulgência Plenária a todas as pessoas que participarem da Santa Missa e rezarem ou cantarem o “Te Deum” em ação de graças, e o dia 1º de janeiro o “Veni Creator”, ambos publicamente. Para o dia 31/12: Te Deum (A Vós, ó Deus) - confira aqui!

Entre as práticas que levam o católico a obter uma indulgência, há, por exemplo, a reza do Santo Rosário, os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola, a leitura piedosa das Sagradas Escrituras, o uso e devoção ao Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, a visita ao Santíssimo Sacramento durante pelo menos 30 ...

A indulgência era um perdão que a Igreja oferecia às pessoas que se arrependiam de seus pecados. Tratava-se de uma espécie de carta vendida pela Igreja aos fiéis: ao comprá-la, os cristãos estariam recebendo o perdão dos pecados cometidos.

A venda de indulgências foi um dos mecanismos criados pela igreja católica para manter e consolidar suas influências políticas e sociais e para garantir o enriquecimento, a posse de bens e terras de alguns membros da instituição.

O Concílio de Trento pretendia reforçar a doutrina católica, tão contestada pelas novas igrejas cristãs, e combater as heresias, mantendo a unidade dentro do catolicismo. Nesse contexto, o concílio proibiu a cobrança de indulgências, estopim da Reforma, e a circulação de livros contrários às normas da Igreja.

Nessas teses, Lutero condenava os excessos e a corrupção da Igreja Católica Apostólica Romana, em especial a prática papal de pedir pagamento em dinheiro – as chamadas 'indulgências' – para o perdão dos pecados cometidos.

Martinho Lutero

Em 31 de outubro de 1517, o monge alemão e professor de teologia, Martinho Lutero enviou uma carta ao arcebispo de Mainz, denunciando as práticas abusivas dos pregadores de venda de indulgência.

Como ganhar a indulgência plenária? – Confessar-se ou estar em estado de graça (se for o caso buscar a confissão na semana). – Fazer uma peregrinação até a Porta Santa da Misericórdia e entrar por ela com um desejo profundo de conversão. – Participar da Eucaristia.

Indulgência plenária – Pode-se lucrá-la no dia em que se recebe pela primeira vez o escapulário, na festa de Nossa Senhora do Carmo (16 de julho), de Santa Teresa de Ávila (15 de outubro), de São João da Cruz (14 de dezembro), de Santo Elias (20 de julho ), de Santa Teresinha do Menino Jesus (1º de outubro), de todos ...

O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno, ordinário, episcopal, imediato.

Indulgência é a característica de quem é indulgente, ou seja, que tem facilidade em perdoar os erros cometidos por outros indivíduos. A indulgência é relacionada com a clemência, tolerância e perdão, pois todas essas qualidades derivam a partir do ato de absolver alguém de um castigo ou uma punição.

Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]. 28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

Martinho Lutero defendia, basicamente, que a Bíblia era a única referência para os fiéis e que as pessoas conseguiriam ser salvas sem a mediação de intermediários e sem precisar dar indulgências. A base teológica de Lutero baseava-se em um versículo bíblico que afirmava que “o justo viverá pela fé”.

A cobrança de indulgências foi o principal motivo para que Lutero afixasse na porta da Igreja de Wittenberg suas 95 teses, criticando o que, de acordo com ele, eram práticas avarentas e pagãs dentro da Igreja Católica.

Críticas às indulgências
Bom, o ponto principal da crítica de Lutero é a questão das indulgências.