Quem pode dar laudo de ansiedade?

Perguntado por: lnascimento . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Como tratar o transtorno de ansiedade? Geralmente, o médico psiquiatra é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico do transtorno de ansiedade.

Nesse sentido, as doenças psiquiátricas, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) – que tem sua descrição e indicação no CID 10 –, podem ocasionar incapacidade para o trabalho. Assim, os segurados possuem direitos aos benefícios do INSS.

Somente um psiquiatra pode fazer um diagnóstico de síndrome do pânico.

“Existem algumas graduações para a ansiedade utilizadas na prática clínica: leve, moderada e grave”, afirma a psiquiatra Claudia Chaves Dallelucci.

Requisitos para receber auxílio-doença com ansiedade
Estar afastado do trabalho por mais de 15 dias, intercalados em um prazo de 60 dias; Possuir 12 contribuições mensais à Previdência Social (algumas doenças são isentas desta obrigação);

O CID-F06 dá direito à aposentadoria, desde que os sintomas dos transtornos associados impactem na impossibilidade permanente ou temporária de livre exercício do trabalho. Do mesmo modo, é necessário o reconhecimento do nexo causal entre desenvolvimento da doença e ambiente de trabalho.

Geralmente, o médico psiquiatra é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico do transtorno de ansiedade.

A sensação repentina de medo, coração acelerado, aperto no peito e garganta, suor, tremor, mãos frias, dores no estômago e fraqueza acontecem nesse tipo de ataque e estão intimamente relacionados a transtornos de ansiedade.

Quem sofre com transtornos de ansiedade geralmente se vê tomado por pensamentos negativos que invadem a mente sem aviso. "Pessoas com transtornos de ansiedade são pessimistas. Elas acreditam que algo ruim está prestes a acontecer, mesmo que não haja nenhuma evidência que aponte para isso.

Coração acelerado, falta de ar, tremores, angústia, apreensão, suor excessivo, tensão muscular estão entre os sintomas provocados pelo transtorno de ansiedade. E o problema, além de afetar e acelerar os batimentos cardíacos, pode favorecer o desenvolvimento da hipertensão arterial e também arritmias.

O cérebro reage com uma descarga de adrenalina, e o corpo começa a produzir sintomas físicos. Quem nunca passou por uma crise de ansiedade antes pode até achar que está sofrendo um infarto, tamanha a intensidade desses sinais. Rapidamente, a sensação de mal-estar e angústia toma conta dos pensamentos.

A diferença entre ansiedade e síndrome do pânico está na intensidade dos sintomas e na imprevisibilidade de sua ocorrência. Enquanto a ansiedade tem causas mais lógicas e concretas, como um desafio a ser enfrentado ou uma situação delicada que está para ocorrer, a crise de pânico não tem hora nem motivo para começar.

Uma crise de ansiedade, também chamado de ataque de pânico, geralmente dura minutos, porém, pode acontecer de ter mais de uma crise por dia por vários dias. Os principais sintomas incluem aperto no peito, angústia, dificuldade para respirar, taquicardia, tremores, sudorese e sensação iminente de morte.

Sensação de fraqueza ou cansaço; Irritabilidade e mudanças de humor; Problemas gastrointestinais; Palpitações e desmaios.

CID F41.1 – Ansiedade generalizada é caracterizada por medo ou preocupação excessiva persistente.

Problemas de saúde geral que podem causar ansiedade incluem:

  • Doenças cardíacas, como insuficiência cardíaca. leia mais e arritmias cardíacas. ...
  • Doenças hormonais (endócrinas), como hiperatividade da glândula adrenal (hiperadrenocorticismo. A síndrome... ...
  • Doenças pulmonares (respiratórias), como asma.

Muitas pessoas não têm, ainda, noção de que a ansiedade pode ter circunstâncias graves e até mesmo ser o ponto de partida de outras doenças tão perigosas quanto”, diz. Ser segurado do INSS; Afastamento do trabalho por 15 ou mais dias (que não precisam ser seguidos, mas devem ser intercalados em um período de 60 dias);

Razões que levam o INSS a reprovar um benefício
Por exemplo, quem solicita o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez precisa estar incapaz de trabalhar e comprovar que fez as contribuições durante o período indicado para que possa receber esse benefício.

Por isso que muitas perícias são indeferidas pelos seguintes motivos: Não foi constatada a incapacidade total e temporária (auxílio-doença); Não foi constatada a incapacidade total e permanente (aposentadoria por invalidez).