Quem Pilatos soltou?

Perguntado por: nnunes . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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O magistrado, então, lavou suas mãos e “Para acalmar a multidão, Pilatos lhes soltou Barrabás. Então, depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o aos soldados romanos para que fosse crucificado” (Marcos 15:15).

Contudo, Pôncio Pilatos, recusou-se a condenar Cristo. Por três vezes hesitou em permitir a sanção máxima, mas, pressionado pela ameaça dos sacerdotes, que insinuavam que isto poderia ser levado ao conhecimento de César, e sob os gritos da população, que pedia a pena de morte, cedeu.

Tomado de orgulho, Barrabás dizia ainda: “Colocaste-me acima de Jesus!... Matei, furtei, prejudiquei... No entanto, vejo-me sob a força de Teu manto... Desprezaste a Jesus e libertaste a mim!... Livre, tal qual me vejo, serei eu o maior?”.

Pliatos se emociona ao ver a filha viva e curada
Nos próximos capítulos da novela Jesus, a filha de Pôncio Pilatos (Nicola Siri) não resistirá e morrerá nos braços do apóstolo de Jesus (Dudu Azevedo). Tudo começa quando Jesus avisa Seus discípulos que chegou a hora de irem para Jerusalém.

Herodes Antipas era um príncipe frívolo, que foi acusado de vários crimes. Mandou decapitar João Batista por meio de Salomé, instigada por Herodias, esposa do seu meio-irmão Herodes Filipe, com quem ele havia se casado. Pôncio Pilatos enviou Jesus para Herodes, quando este estava em Jerusalém durante a Páscoa.

Não vendo crime algum a ser punido, Herodes devolveu-o a Pilatos. E assim foi Cristo a julgamento. O magistrado, então, lavou suas mãos e “Para acalmar a multidão, Pilatos lhes soltou Barrabás. Então, depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o aos soldados romanos para que fosse crucificado” (Marcos 15:15).

Povo escolhe Barrabás para ser solto e pede pela morte de Jesus.

Barrabás comporta-se como um cão selvagem, rosnando e gozando com os guardas, enquanto eles lhe tiram as correntes. Depois, desce as escadas para ir ter com o povo, mas por três vezes volta-se para trás e o olhar cruza-se com o de Jesus. A sua expressão muda. Não foi só isso que mudou.

26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. Salve, rei dos judeus!

Em 1990, foi descoberto por acaso, em Jerusalém, um ossuário contendo os restos mortais de Yehosef bar Qafa, o "Caifás" mencionado nos Evangelhos, todo poderoso sumo sacerdote judeu que condenou Jesus Cristo à morte.

Ao lavar suas mãos, Pilatos fez o que o establishment sempre fez e continua a fazer: não assumir sua responsabilidade pela exclusão e pela opressão. Muito se equivoca quem pensa que os poderes estabelecidos pretendem “manter a paz”. O que, de fato, pretendem é “manter o poder”.

Dimas e Gestas são: o bom e o mau ladrão, respectivamente. Eles eram considerados bandidos perigosos, o que explica crucificação, já que as leis romanas reservava esta punição somente aos grandes criminosos e aos escravos.

São João Evangelista

São João Evangelista foi torturado cruelmente pelo imperador Valério e foi jogado num tacho de azeite fervendo. Escapou miraculosamente. Então foi exilado na Ilha de Patmos, no Mar Egeu, que era um lugar de banimento de pessoas. Ele morreu em Éfeso no ano 203, com 94 anos.

Embora nascido numa família tradicionalmente católica, Pietro Sarubbi não era uma pessoa com fé e tinha até passado por momentos difíceis, nomeadamente “um problema de álcool e depressão”.

Pilatos, porém, estaria preparado para receber tal resposta? O mundo estaria preparado? O que fica, certamente, é que a verdade é o próprio Jesus e seus exemplos: amar sem medidas, sem exigir nada em troca. Essa foi a maneira de responder a todos o que realmente é absoluto e universal: o amor.

Quando Jesus responde: "O meu reino não é neste mundo", Pilatos diz: "Logo, tu és rei." E Jesus replica: "É como dizes. Eu sou rei. Para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade." E depois cala-se, tal como fizera antes.

“Herodes morreu de doença renal crônica, provavelmente complicada pela gangrena de Fournier, infecção causada por diversos micróbios que pode levar à falência dos órgãos”, diz Hirschmann ao EM. Ele conta que chegou ao diagnóstico lendo textos antigos que descreveram os últimos dias do rei.

gangrena de Fournier

O maior vilão do Novo Testamento teve um fim melancólico, acossado por uma doença crônica nos rins e uma infecção incomum no pênis chamada de gangrena de Fournier. Esse é o diagnóstico do médico americano Jan Hirschmann, da Universidade de Washington, para Herodes, o Grande, rei da Palestina de 40 a.C. a 4 d.C.