Quem perdeu muito dinheiro com Bitcoin?

Perguntado por: asiqueira . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O magnata das criptomoedas Sam Bankman-Fried, CEO da FTX, teve a sua fortuna reduzida em 94% nesta terça-feira (8), passando de US$ 16 bilhões (aproximadamente R$ 82,7 bilhões) para US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões). Segundo a Bloomberg, esse foi o maior colapso de riqueza que um bilionário já teve em um único dia.

Por comparação, no mercado de ações, existe o circuit breaker, que é um mecanismo de paralisação dos negócios quando há algum movimento muito brusco de queda da bolsa, acima de 10%. No caso das criptomoedas, isso não existe. Então o valor pode despencar em um dia, fazendo você perder dinheiro.

De acordo com o site 99Bitcoins, que faz o levantamento de quantas vezes a mídia já “matou” a criptomoeda, o bitcoin morreu 467 vezes em 2022.

Emílio Surita
É um investidor antigo de Bitcoin no Brasil e já afirmou que ficou rico com o investimento.

FTX, Voyager, Celsius, Terra: as maiores falências de empresas cripto em 2022 | Exame.

Quebra da FTX: Gisele Bündchen perdeu R$ 232 milhões; entenda! - YouTube.

Craque do Brasileirão 2022, Gustavo Scarpa investiu R$ 6 milhões em criptomoedas, em uma aplicação indicada por Willian Bigode, e agora ele quer saber onde seu dinheiro foi parar.

Sim, as criptomoedas são parecidas com os investimentos de Renda Variável. Assim como investir em ações, Fundos Imobiliários e contratos futuros, quem investe em Bitcoins não tem a rentabilidade garantida no momento da compra. Por isso, fala-se que o investidor assume o risco do investimento.

Se o bitcoin quebrar, isso significa que o sentimento de risco está se perdendo, e um mercado de ações que está saindo de seus níveis mais superficiais da história não pode se permitir isso.

O investimento em Bitcoin é extremamente seguro no aspecto tecnológico, pois uma rede mundial com grande capacidade de processamento de dados valida as transações.

A desvalorização do Bitcoin e de outros criptoativos não pode ser explicada por apenas um fator. Desde o começo de 2022, diversos acontecimentos movimentaram o mercado cripto, aumentando a desconfiança dos investidores, que, na tentativa de proteger o seu patrimônio, fogem de ativos de risco como as criptomoedas.

Em 26 de outubro de 2021, existiam 18,85 milhões de Bitcoins emitidos, cerca de 90% do limite máximo de 21 milhões. Ou seja, restam apenas aproximadamente 2,14 milhões Bitcoins para serem minerados.

A principal criptomoeda do mercado se aproxima da temida “Cruz da Morte”, um indicador técnico que aparece quando a média móvel de 50 dias cai abaixo da média móvel de 200 dias. Quando esse sinal surge, significa que o mercado está prestes a entrar em parafuso. Mas nem todo mundo dá crédito para esse padrão gráfico.

As histórias de sucesso de pessoas que enriqueceram com criptomoedas, como as vistas acima, comprovam que é possível investir em criptoativos e obter um resultado lucrativo. No entanto, é importante ressaltar a necessidade de estudar e conhecer o mercado, pois os criptoativos possuem um rendimento variável.

Quem começou em 2013 e investiu apenas R$ 100 todo mês já acumula R$ 960 mil em menos de 10 anos. É o que mostra um levantamento independente realizado pelo investidor Huberto Leal, criador do projeto HoldBTC100, convidado de ontem no Cripto+ (assista no player acima).

Thiago Nigro. Fundador do canal O Primo Rico e autor do livro Do Mil ao Milhão, já conhecia o mundo das criptomoedas desde 2014, e se arrepende de não ter embarcado nesse investimento desde aquela época.

Quanto rende 1 real em Bitcoin? Considerando o preço do Bitcoin (BTC) em cerca de R$ 107 mil no final de outubro 2022, comprar 1 real dessa moeda equivale à fração 0,0000093458. Em 2009, 1 BTC chegou a valer, aproximadamente, R$ 0,34.

Dessa forma, a pedidos do E-Investidor, especialistas apontaram cinco criptomoedas promissoras que os investidores devem ter na carteira em 2023 e o porquê:

  • Ethereum (ETH) ...
  • Polygon (MATIC) ...
  • Uniswap (UNI) ...
  • Bitcoin (BTC) ...
  • BNB Coin (BNB)