Quem perdeu a Guerra dos Farrapos?

Perguntado por: rpaiva . Última atualização: 26 de maio de 2023
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Essa revolta, que contou com nomes como Bento Gonçalves e David Canabarro, foi a maior revolta provincial de todo o período monárquico brasileiro, pois teve duração de 10 anos. Os farrapos foram derrotados, em grande parte pela ação do Barão de Caxias, um dos grandes nomes do Exército brasileiro no século XIX.

Caxias conseguiu, por meio de estratégia militar eficiente e da diplomacia, derrotar gradativamente os farrapos e forçá-los à negociação. Essa negociação entre os farrapos e o governo levou à assinatura do Tratado de Ponche Verde, no qual foi acertada a rendição dos revoltosos.

A principal liderança da rebelião foi Bento Gonçalves da Silva, autor do célebre Manifesto que expressava as causas da revolução. Outra combatente de destaque foi Anita Garibaldi, que já foi tema do Hoje na História.

Muitos dos livros de história insistem na versão de que o nome "farrapos" ou "farroupilhas", dado aos revolucionários gaúchos, teve origem nas roupas que estes vestiam - gastas e esfarrapadas.

A Guerra dos Farrapos teve como principal razão a insatisfação das elites da província do Rio Grande do Sul (representadas por estancieiros e charqueadores) com a política fiscal do Império brasileiro sobre o principal produto econômico da região: o charque (carne-seca).

14/11 - De surpresa, os farrapos são atacados e derrotados no combate de Porongos. 28/02 - É assinado o acorde de paz entre farroupilhas e imperiais em Ponche Verde. Canabarro, comandante do exército republicano, proclama o fim do conflito.

Em 1845, após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou. Como o número de mortos aumentava a cada dia e os recursos estavam escassos, não houve outra escolha se não a de aceitar a paz que o governo brasileiro oferecera.

Há 180 anos, em 10 de setembro de 1837, Bento Gonçalves, o principal líder da Revolução Farroupilha - que estava preso no Forte São Marcelo (na época chamado Forte do Mar), em plena Baía de Todos os Santos – fugiu espetacularmente com a ajuda de maçons da Bahia e retornou ao Rio Grande do Sul para assumir a Presidência ...

20 de setembro de 1835 – 1 de março de 1845

Conhecida principalmente por sua participação na Revolução Farroupilha (1835-1845), Anita se uniu ao líder revolucionário Giuseppe Garibaldi e lutou em batalhas junto à causa rebelde. Além de contribuições nacionais, a revolucionária participou do processo de Unificação Italiana, com seu marido Giuseppe.

A Revolução Farroupilha é o símbolo do que há de melhor entre os feitos dos gaúchos desde o início da colonização da Província de São Pedro. O movimento levou à independência da província, dando origem à República Rio-Grandense, que estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.

Por meio de manifestos, o governo da nova República esclarecia as razões do movimento e atacava diretamente "a corte viciosa e corrompida". Em 1839, a revolta atingiu a província de Santa Catarina, onde os rebeldes tomaram Laguna e proclamaram a República Juliana.

O grupo cita o conceito de autodeterminação dos povos como motivação para a autonomia da região. Outros motivos citados por organizadores do movimento incluem fatores culturais, políticos, e econômicos, entre eles uma insatisfação com a carga tributária que recai sobre os estados.

Dom Pedro 2º e o barão de Caxias
A rebelião farroupilha continuou. A partir de 1842, porém, a revolta começa a ser contida pelas forças militares do governo central. A ação militar do governo central contra os revoltosos farroupilhas foi comandada pelo então barão de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva.

O termo “farrapo” se referia aos trajes maltrapilhos que o exército rebelde usava. A revolta foi mobilizada pelos grandes proprietários de terra do Rio Grande do Sul, insatisfeitos com os altos impostos cobrados pelo governo imperial sobre seus produtos.

O nome é em homenagem ao centenário da Revolução Farroupilha, que seria comemorado no ano seguinte.

Assim, os ricos estancieiros se vestiam à europeia, utilizando bragas e casacas, enquanto os empregados das estâncias vestiam rústicas calças, além de irem, aos poucos, introduzindo vestes indígenas como o chiripá-saia e o poncho.

Eclodiu na província do Rio Grande do Sul, e durou dez anos, de 1835 a 1845. A Farroupilha foi um movimento de revolta promovida pelos ricos estancieiros gaúchos, denominação dada aos proprietários de grandes fazendas criadoras de gado na região.

Publicado em 20 de setembro de 2022 às, 00h02. Nesta terça-feira, 20, é celebrado o Dia do Gaúcho, umas datas mais importantes para a história do Rio Grande do Sul. A data é marcada por diversos desfiles ao redor do estado e recorda o início a Revolução Farroupilha em 20 de setembro de 1835.