Quem paga o transplante?

Perguntado por: omoraes . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Quem paga o transplante? No Brasil mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS e cobertas por ele durante o atendimento que o antecede, como no acompanhamento após o transplante. Alguns transplantes são cobertos por planos privados de saúde.

O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) cuja função de órgão central é exercida pelo Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT) é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no país, com o objetivo de ...

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18. Neste contexto, o estudo mostrou que no primeiro ano o transplante possui um valor superior, porém em longo prazo este prevalece como a melhor opção e mais econômica.

Para fazer cirurgia pelo SUS, o paciente não precisa se preocupar com nada disso. O sistema é financiado com dinheiro de impostos e todos podem utilizá-lo. Mas é necessário fazer um cadastro e entrar em uma fila de espera que, dependendo do procedimento, pode demorar anos.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

Os riscos para o doador vivo são considerados relativamente pequenos. Isso porque a cirurgia estabelecida é bastante segura. Mas, ainda assim, podem haver algumas complicações como infecções na ferida, pneumonia, trombose dos membros inferiores, entre outras.

Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.

“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente. Temos paciente que depois do transplante cardíaco se casou, teve filho e fez faculdade”, revelou Otávio. Segundo Orlando, um doador de órgãos pode ajudar até quatro pessoas.

Ela adverte que o transplante pode ter a rejeição do órgão a qualquer momento, mas geralmente o rim transplantado pode durar muitos anos, em média 15 anos. No entanto, existem registros de pacientes transplantados há mais de 30 anos, como é o caso do Álvaro de Oliveira, explica a médica.

Um transplante que ocorra sem complicações dura em torno de três a quatro horas.

São quatro os tipos de transplantes de medula óssea: alogênico, singênico, autotransplante e transplante de cordão umbilical.

Os órgãos mais comumente transplantados são: coração, fígado, pâncreas, dois pulmões e dois rins.
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Em 2016 foram realizados, no Brasil, 24.958 transplantes, sendo 7.955 de órgãos sólidos, conforme discriminado a seguir:

  • Coração: 357.
  • Fígado: 1.880.
  • Pâncreas: 26.
  • Pulmão: 92.
  • Rim: 5.492.
  • Rim/Pâncreas: 108.

Existem diversos tipos de complicações, entre as mais comuns: disfunção inicial do enxerto, rejeições, infecções bacte- rianas, virais e fúngicas; as metabólicas (dislipidemias, diabetes mellitus) as cardiovasculares (hipertensão arte- rial) e as ósseas15.

Mas para a maioria das mulheres, o transplante de útero ainda é inatingível, com custo estimado entre US$ 200 mil e US$ 500 mil (cerca de R$ 776 mil a R$ 1,9 milhão) e sem cobertura por plano de saúde.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.

Alguns pacientes permanecem com os rins transplantados funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas em alguns casos o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa.

Como funciona no SUS?... Não são cobertos indicações puramente estéticas. O paciente deve agendar uma consulta com oftalmologista no posto de saúde ou UBS mais próxima da sua residência.

Como são realizados os repasses para os serviços hospitalares e ambulatoriais? A remuneração é feita por serviços produzidos pelas instituições credenciadas no SUS. Elas não precisam ser públicas, mas devem estar cadastradas e credenciadas para realizar os procedimentos pelo serviço público de saúde.

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna. Nenhum outro interfere com tantas funções do organismo.